O que esperar do novo período do Legislativo Catarinense?

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O período legislativo que ainda está vigente, e que se encerra no final deste mês de janeiro, teve um protagonismo diferenciado, especialmente no tocante à influência no governo de Carlos Moisés. Um governador iniciante, inexperiente, e que experimentou a contrariedade de quase todo o Parlamento, ao decidir, lá no começo, gerir o Estado de maneira centralizadora e isolada, distante dos deputados, sem diálogo.

O comportamento do gestor acabou influenciando diretamente nos primeiros dois anos de governo, quando por muito pouco, quase perdeu o cargo, ao sofrer dois impeachments. A essa altura dos acontecimentos, o atrelo em meio aos deputados teve novo comportamento, e um novo elo havia se formado. E, foi graças à conciliação, que Moisés foi salvo do impeachment, e só então conseguiu fazer o governo deslanchar.

Abro esse precedente na política catarinense, para prospectar a atuação parlamentar partir de agora, em relação a Jorginho Mello. Pelo que se vê, há divergência antes mesmo do novo período legislativo ter início.

Foto: Rodolfo Espínola/Agência AL

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