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Posso estar errado, mas visualizo as eleições na Capital com possibilidade de polarização entre o atual prefeito Topázio Neto (PSD), e com reforço do Partido Liberal (PL) que abraçou a campanha por completo, e Dário Berger (PSDB). Há quem diga que Gean Loureiro, por mais contestações que tenha tido, acertou o caminho político ao decidir se aliar com o agora tucano.
Dário e Gean têm históricos bem sucedidos na carreira política. Vejamos. Dário migrou por quase meia dúzia de partidos na vida. Esteve no antigo PFL, depois no PMDB, foi para o PSB, e retornou ao PSDB (atual). Há de se considerar a ascensão de vereador a prefeito de São José, por duas vezes, e a fabulosa migração para ser prefeito de Florianópolis, também em duas oportunidades, até chegar ao Senado, porém, sem sucesso na reeleição.
Dário vem com força
É nome de Dário é forte para a Prefeitura, ainda mais atrelado a Gean Loureiro, outro vitorioso nas urnas, com histórico de ter sido eleito o vereador mais jovem de Florianópolis, em 1992, eleito vereador novamente em 2000. Esteve deputado federal por quase um mandato, e eleito deputado estadual em 2014.
Aliás, com apenas dois anos no cargo se entregou à disputa da prefeitura de Florianópolis, sendo eleito em 2016, e depois, reeleito em primeiro turno. Marcou história durante as duas gestões, com a segunda interrompida para arriscar no pleito como candidato ao governo.
Agora, tenta assumir novo protagonismo, ao lado de Dário Berger, e tentar derrubar Topázio, um nome que Gean mesmo ajudou a ascender, e que deverá proporcionar uma grande disputa para ser reeleito. Topázio conta com a força da máquina administrativa municipal, e mais amparo dos liberais, gestores do Governo do Estado.