Carlos Moisés e as últimas ações do governo na Serra

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A despedida do governador Carlos Moisés, na Serra, no anoitecer desta última quinta-feira (29) foi marcada pela inauguração da restauração da iluminação da Serra do Rio Rastro. Em todo o trajeto foram instaladas lâmpadas mais modernas, eficientes e com vida útil mais longa.

Sem dúvida, deixaram o lugar que é considerado um dos cartões postais de Santa Catarina, ainda mais bonito. Além disso, a garantia de mais segurança a quem utiliza o trajeto. O ato, em Bom Jardim da Serra, contou com a presença de vários prefeitos e do presidente eleito da Amures. Prefeito de São Joaquim, Giovani Nunes.

Usina de asfalto

Na mesma ocasião foi também entregue simbolicamente os equipamentos para a usina de asfalto da Amures e Cisama, além da apresentação ao governador do balanço das ações da Casan gestão 2018/2022. Prefeitos enalteceram os feitos de Carlos Moisés na Serra.

Foto: Ricardo Wolffenbüttel

“Mas, não é só Bom Jardim da Serra, nossa região tem muito a agradecer a este governador que soube ouvir os nossos pleitos e deu os recursos para que obras tão importantes quanto esta pudessem ser realizadas”, declararam.

Sobre os equipamentos da usina de asfalto, já entregues e guarnecidos em Lages, foram adquiridos por meio de convênio do programa SC Mais Asfalto com o Consórcio Serra Catarinense – Cisama, num investimento de aproximadamente R$ 9 milhões.  

Foto: Ricardo Wolffenbüttel

Serão muito úteis para atender uma malha viária de mais de 10 mil quilômetros, sendo aproximadamente 100 quilômetros de rodovias estaduais não pavimentadas. A maioria das estradas urbanas e rurais não é asfaltada e para seu uso e manutenção demandam investimentos constantes por parte dos municípios, com custos 40% menor, compartilhados entre os municípios.

No entanto, assim considero

A Serra Catarinense, aparentemente, nunca foi a menina dos olhos do governador. Se analisar o montante dos investimentos, estes, foram poucos.

Em Lages, por exemplo, praticamente garantiu o repasse de recursos contingenciados ainda do governo de Raimundo Colombo para obras de revitalização do Centro da cidade e do Mercado Público. Até mesmo a utilização da segunda ala do Hospital Tereza Ramos, foi demorada, justamente no pior período da pandemia, sob a alegação de que precisava fazer algumas novas adaptações, e contratar mão de obra. Isso é fato.

Por outro lado, observo que as idas e vindas de Carlos Moisés à Lages e na Serra nunca tiveram motivos de grandes feitos, com algumas exceções. Importante é que não isolou a região, tida como sendo a do “desafeto”, o ex-governador.

Foto da ponte em construção: Jaziel Vieira

Os poucos investimentos, obviamente tiveram relevância, a exemplo deste, da entrega de uma usina de asfalto, e principalmente ter tomado para si a responsabilidade de construir a ponte das Goiabeiras, sobre o Rio Pelotas, entre São Joaquim (SC) e Bom Jesus (RS).

Uma obra que está sendo executada, sem nenhuma contrapartida do governo gaúcho, pondo fim a um pesadelo dos moradores das duas regiões, de mais de 40 anos.

Portanto, os poucos feitos, tiveram alta relevância, mas apenas, para alguns pontos da região. Ficou o sentimento de que poderia ter feito bem mais.

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