Manifesto pró-nova ala do HTR

Lages organiza uma manifestação com o objetivo de fazer com que o Governo do Estado, decida ativar a nova ala do Hospital Tereza Ramos, e que já está pronta.

O manifesto está programado para ocorrer no próximo dia 31 de agosto, sábado. Todos estão convidados.

A concentração será no Calçadão, no Centro de Lages. Em seguida parte em direção à nova torre do HTR. No local, a ideia é fazer um abraço no entorno da ala.

Hora de tomar uma atitude!

O atual Governo do Estado recebeu no colo inúmeros projetos em andamento, inclusive, em Lages. No caso da nova ala do Hospital Tereza Ramos, está a maior das desconsiderações. Uma obra magnífica, pronta para entrar em funcionamento.

E mais. Sabe-se que todos os equipamentos já foram comprados e estão em algum lugar guardados, ou sendo utilizados sabe-se lá por quem. Os recursos para isso já foram deixados em caixa pelo governo anterior.

Falta por completo uma forte mobilização a partir de toda a comunidade serrana. Prefeitos da Amures, por favor, está mais do que na hora de se manifestarem. Deixam tudo para Lages resolver, como se a necessidade do Hospital é apenas dos lageanos.

Outra coisa. Não adianta apenas estabelecer prioridades sem a devida mobilização. É preciso pressão. Que se juntem todas as lideranças  e procurem a imprensa. Não dá mais para ficar apenas esperando a boa vontade do governador Carlos Moisés.

O homem quase não sai de Florianópolis, e precisa começar a governar. Acabou a lua de mel. Oito meses de governo e o que fez até agora a não ser criar problemas ao setor produtivo do Estado, com a alta do ICMS? E a saúde, não entra nas prioridades?

Lages também não se mexe. A deputada Carmen aguarda audiência que nunca será marcada com o governador para tratar do assunto. O Marcius Machado preocupado com o 5 G, e assim vai.

Não há mobilização local e nem regional. Estamos a mercê da falta de atitude das nossas lideranças, incluindo a gente da imprensa. Na Câmara de Vereadores de Lages, nem uma palavra sobre o assunto. Mobilização já!

(Foto: Correio dos Lagos)

HTR: há sete anos sem Alvará

Diante do fato, o juízo da comarca de Lages intimou o Estado de Santa Catarina para apresentar documentos que comprovem a regularização de alvarás sanitários referentes a todos os setores do Hospital Tereza Ramos, exceto oncologia, nutrição e dietética.

As irregularidades foram apuradas pela Vigilância Sanitária Municipal de Lages há sete anos. A decisão da Vara da Fazenda, deferida em 7 de junho, deu prazo de 30 dias, sem a possibilidade de prorrogação, para que o réu se manifeste em relação ao cumprimento da liminar que pede as adequações.

Se até o dia 7 de julho o Estado não apresentar comprovação do cumprimento da liminar, a Vigilância Sanitária do Município de Lages fará uma vistoria minuciosa para constatar se as irregularidades foram sanadas ou não e os alvarás obtidos. 

Duas ações semelhantes tramitavam na justiça

Outra ação civil pública do MP, de 2017, trata especificamente do setor de nutrição e dietética, que funciona há mais de dez anos sem alvará sanitário. Outro processo, requer a regularização das normas de segurança contra incêndio e sanitária da ala de oncologia.

Informações e foto: Taina Borges

5º andar do Hospital Tereza Ramos será reativado

Havia a promessa de que em uma semana teria uma resposta à reivindicação dos vereadores. Assim, na manhã desta quinta-feira (11), houve a confirmação, numa reunião entre os vereadores Aida Hoffer (PSD), Lucas Neves (Progressistas), Maurício Batalha Machado (Cidadania) e Pedro Figueredo (PSD) com a diretora-geral do Hospital Tereza Ramos (HTR), Andreia Berto, o diretor-administrativo Joel da Silva e a gerente de enfermagem Maiura de Oliveira.

A direção informou que novos servidores estão sendo contratados e até o dia 22 de abril o 5º andar do HTR será reativado com novos leitos, que deverão ajudar a desafogar a demanda de pacientes do Pronto Atendimento Tito Bianchini.

Os vereadores foram ainda informados de que outro de seus pedidos será atendido: o exame de angiotomografia voltará a ser feito, inclusive tendo a fila regulada através do Sisreg.

Foto: Alan Armiliato (Gabinete Ver. Lucas Neves) / Aline Borba (Câmara de Lages)

HTR: solução para “ontem”!

Não há mais como sustentar esta situação envolvendo a história do 5º andar do Hospital Tereza Ramos. Nunca antes se ouviu falar deste problema. Agora, a partir da nova gestão surgiram tais fatos, mas que precisam ser ajustados com urgência.

É sabido de que uma reunião emergencial, em Florianópolis, acontece na tarde desta quinta-feira (4), com a presença do vice-prefeito Juliano Polese, da secretária Municipal de Saúde, Odila Wladrich, e alguns vereadores, e até mesmo com representantes do HTR. A esperança é de que o problema deva ser equacionado a partir deste encontro.

Aliás, os vereadores Jair Junior, Lucas Neves, Maurício Batalha e Jean Pierre estiveram no Pronto Atendimento Tito Bianchini, na noite desta última quarta-feira (3), e constataram novamente a superlotação, com pessoas tomando soro em pleno corredor em espaços improvisados, embora os profissionais estivessem fazendo o que podiam.

Diante do problema, na mesma noite, segundo o relato dos vereadores, eles foram até o Hospital, mas os enfermeiros se negaram em os receber e explicar o fato de um andar estar fechado, e a razão da demora em atender os pacientes que permanecem no PA.

Mensagem enviada ao colega Milton Barão, sobre a real situação do 5º andar:

“A situação do quinto andar do HTR é mais complexa! São 13 leitos isolados no quinto. Todo o paciente que sai da UTI ia para o quinto andar para ficar isolado até resultados de exames o controle de bactérias (ex:KPC) para não transmitir para outros pacientes. Suspeitas de H1N1 ficavam isolados até exames! São 3 leitos de isolados no terceiro andar e 2 no segundo. Se precisar vão ter que isolar um quarto com 4 leitos com um só paciente que tenha algo suspeito, faltando 3 leitos nesse caso. Assim, faltariam leitos. Imagine como seria o paciente suspeito num mesmo quarto coletivo?

Se não tem profissionais para os 13 leitos do quinto como vão ter funcionários para os outros andares? Logo o problema não é só leito, nem falta de funcionário. É o grave risco de contaminação!

O objetivo deste relato, é passar a real situação, e tentar ajudar a população. Não gosto de injustiças. Faltou essa colocação para o governador; ele teria que saber e a imprensa pressionar mais porque estão enrolando”.

Vereadores relatam situação do HTR ao Governador

A dramática situação em que se encontra o Hospital Tereza Ramos mediante as ações dos novos gestores, e que estão causando problemas sérios de falta de leitos para internamento, e sobrecarregando o Pronto Atendimento Tito Bianchini, foi tema de uma reunião entre os vereadores de Lages e o governador Carlos Moisés, na Prefeitura, na passagem dele por Lages nesta terça-feira (2).

O vereador Lucas Neves (Progressistas) foi o porta-voz dos edis, e relatou a situação, apontando o drama de pessoas, inclusive, idosos, que não conseguem se internar, enquanto um andar inteiro do Hospital Tereza Ramos, está desocupado, não se sabe a razão, entre outros apontamentos.

A esperança agora recai para a sensibilidade do Governador, para que se situe rapidamente do que está acontecendo na administração do mais importante Hospital da Região. Desde que assumiram os novos diretores, a Instituição hospitalar passou a ser notícia, devido a ações que só têm complicado o funcionamento.

Sem dúvida, Carlos Moisés deve agora agir, após o detalhamento da problemática do HTR e seus gestores. Oportuno o encontro dos vereadores com o Governador.

Carlos Moisés cumpre agenda em Lages nesta terça (2)

O governador Carlos Moisés da Silva (PSL) deverá estar em Lages nesta terça-feira (2), conforme adiantou o prefeito Antonio Ceron em entrevista aos jornalistas Milton Barão e Cristiane Menegon. Há previsão de uma coletiva à imprensa, às 15 horas, na Prefeitura.

Seja como for, o nosso novo gestor terá muito a falar aos lageanos, a começar pelas ideias de transferências das Gerências de saúde e educação para Joaçaba, além da situação do Hospital Tereza Ramos, onde a administração só tem criado problemas ao invés de ajustar. Neste domingo (31), novamente foi determinado o fechamento do 5º andar.

HTR segue no centro das polêmicas da nova administração. O descontentamento é geral.

Em conversa reservada com o prefeito Antonio Ceron, deverá tratar dos recursos já conveniados para a revitalização do Centro da cidade, Mercado Público, e ainda da manutenção das estradas do interior. Logicamente, devem também conversar sobre aportes futuros, e qual vai ser a conduta do Governador para Lages.

Sobram assuntos para que o eleito pela maioria dos votos dos catarinenses e dos lageanos, possa, pelo menos, justificar tantas contrariedades neste início de gestão.     

Diretora do HTR foi dar explicações aos vereadores

A diretora do Hospital Tereza Ramos, Andréia Maria Berto, foi chamada a participar de uma reunião na Câmara de Vereadores para explicar o que motivou a desativar uma ala do hospital.

A conversa foi proposta pelo vereador Lucas Neves (Progressistas), e se estendeu até tarde da noite. Os vereadores aproveitaram para questionar também sobre outros problemas, motivos esses, de reclamações da comunidade.

A diretora relatou que não houve redução de leitos e a ala do 5º andar permanece em funcionamento, no entanto, dentro de um cronograma estabelecido pela pasta, ela deverá ser desativada a partir do dia 1º de abril.

Ela explica que as tomadas de decisão e algumas mudanças que estão e estarão ocorrendo nos próximos meses buscam otimizar os leitos e o quantitativo profissional existente na unidade hospitalar.

Conforme disse, todos os leitos dentro do Hospital permanecerão, e que apenas estão realocando, ou seja, redistribuindo para outros andares.

Andreia também informou que o hospital possui atualmente 182 leitos cadastrados no Sistema Único de Saúde (SUS) e, com essa readequação, o objetivo é expandir o número de leitos para 194.

Ocupação dos leitos

Segundo disse, nos últimos 6 meses, considerando o hospital como um todo, se teve uma média de 69,21% de ocupação dos leitos. Então, com esse redirecionamento, a ideia é aumentar a capacidade. Portanto, essa não foi uma decisão pensada em reduzir a demanda do que está sendo ofertada, pois os leitos serão os mesmos.

Bem. Seja como for, a situação ainda carece de observações, ou seja, os vereadores precisam fiscalizar e ver se exatamente é isso que está acontecendo. Pois, há quem precise de leito e não estão sendo ocupados, criando problemas a pacientes que se acumulam no Pronto Atendimento Tito Bianchini.

Fotos: Ascom Câmara de Vereadores de Lages)