Não há mais como sustentar esta situação envolvendo a história do 5º andar do Hospital Tereza Ramos. Nunca antes se ouviu falar deste problema. Agora, a partir da nova gestão surgiram tais fatos, mas que precisam ser ajustados com urgência.
É sabido de que uma reunião emergencial, em Florianópolis, acontece na tarde desta quinta-feira (4), com a presença do vice-prefeito Juliano Polese, da secretária Municipal de Saúde, Odila Wladrich, e alguns vereadores, e até mesmo com representantes do HTR. A esperança é de que o problema deva ser equacionado a partir deste encontro.
Aliás, os vereadores Jair Junior, Lucas Neves, Maurício Batalha e Jean Pierre estiveram no Pronto Atendimento Tito Bianchini, na noite desta última quarta-feira (3), e constataram novamente a superlotação, com pessoas tomando soro em pleno corredor em espaços improvisados, embora os profissionais estivessem fazendo o que podiam.
Diante do problema, na mesma noite, segundo o relato dos vereadores, eles foram até o Hospital, mas os enfermeiros se negaram em os receber e explicar o fato de um andar estar fechado, e a razão da demora em atender os pacientes que permanecem no PA.
Mensagem enviada ao colega Milton Barão, sobre a real situação do 5º andar:
“A situação do quinto andar do HTR é mais complexa! São 13 leitos isolados no quinto. Todo o paciente que sai da UTI ia para o quinto andar para ficar isolado até resultados de exames o controle de bactérias (ex:KPC) para não transmitir para outros pacientes. Suspeitas de H1N1 ficavam isolados até exames! São 3 leitos de isolados no terceiro andar e 2 no segundo. Se precisar vão ter que isolar um quarto com 4 leitos com um só paciente que tenha algo suspeito, faltando 3 leitos nesse caso. Assim, faltariam leitos. Imagine como seria o paciente suspeito num mesmo quarto coletivo?
Se não tem profissionais para os 13 leitos do quinto como vão ter funcionários para os outros andares? Logo o problema não é só leito, nem falta de funcionário. É o grave risco de contaminação!
O objetivo deste relato, é passar a real situação, e tentar ajudar a população. Não gosto de injustiças. Faltou essa colocação para o governador; ele teria que saber e a imprensa pressionar mais porque estão enrolando”.