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Neste último domingo, 3, milhares de manifestantes tomaram as ruas de mais de 60 cidades brasileiras em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro e em protesto contra o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes. Os atos foram motivados por demandas como a anistia dos réus dos acontecimentos de 8 de janeiro de 2023, críticas ao governo federal e apoio às sanções internacionais contra autoridades brasileiras.

As manifestações foram organizadas por parlamentares da oposição e influenciadores conservadores, com forte presença de lideranças como o deputado Nikolas Ferreira, Bia Kicis, Caroline de Toni e o pastor Silas Malafaia. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro também marcou presença em Belém, enquanto Bolsonaro acompanhou os atos remotamente devido a restrições judiciais.
Em São Paulo, a Avenida Paulista foi o principal cenário da mobilização, com faixas, cartazes e discursos em defesa da liberdade de expressão e contra o que os manifestantes chamam de “autoritarismo judicial”. No Rio de Janeiro, os atos aconteceram na orla de Copacabana. Outras capitais como Brasília, Belo Horizonte, Salvador e Goiânia também tiveram grandes concentrações.
O pano de fundo internacional veio com a aplicação da Lei Magnitsky pelos Estados Unidos, que impôs sanções ao ministro Alexandre de Moraes, acusado de violação de direitos humanos — um ponto central explorado pelos participantes.
Apesar da intensa movimentação, os protestos foram pacíficos e acompanhados de perto por autoridades locais.
Manifestos em Santa Catarina
Santa Catarina também se uniu ao movimento nacional “Reaja Brasil”, reunindo milhares de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro em manifestações pacíficas por todo o estado. Cidades como Criciúma, Balneário Camboriú, Chapecó, Jaraguá do Sul, Lages, Concórdia e Joinville registraram forte adesão popular e clima de mobilização.

Em Criciúma, a concentração no Parque das Nações contou com a presença de Carlos Bolsonaro e parlamentares como Daniel Freitas e Jessé Lopes. Já em Balneário Camboriú, cerca de 10 mil pessoas se reuniram na Praça Tamandaré, exibindo bandeiras, faixas e cartazes com mensagens de anistia e liberdade.
Chapecó realizou um ato simbólico no Monumento das Três Estátuas, enquanto Jaraguá do Sul destacou-se pelos discursos de advogados que atuam na defesa dos réus dos eventos de 8 de janeiro. As principais pautas dos manifestantes incluíram críticas ao governo federal, defesa da liberdade de expressão, anistia aos envolvidos nos atos de 2023 e o pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes.
As manifestações ocorreram de forma pacífica, com forte engajamento de lideranças políticas e religiosas, reafirmando a tradição catarinense de protagonismo e mobilização em temas nacionais.
Lages se também se mobiliza
A cidade de Lages, localizada na Serra Catarinense, participou ativamente do movimento nacional “Reaja Brasil”, com um ato público realizado na tradicional Praça da Bandeira. A manifestação, marcada por clima de união e símbolos patrióticos, teve início às 14h e reuniu apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro em defesa de pautas conservadoras e críticas ao Supremo Tribunal Federal.
Diferente de outros atos pelo estado, Lages trouxe elementos culturais à mobilização, com um adesivaço e uma chimarriada coletiva — tradição gaúcha que reforçou o sentimento de pertencimento e identidade regional.
Os organizadores, entre eles representantes da Casa do Conservador de SC, incentivaram os participantes a vestirem verde e amarelo e levarem bandeiras e cuias de chimarrão como símbolo de resistência.
O evento foi pacífico e contou com a presença de famílias, lideranças locais e defensores das causas conservadoras, somando Lages ao movimento que mobilizou dezenas de cidades por todo o país.




