Santa Catarina lidera crescimento econômico no Brasil

Santa Catarina registrou crescimento de 5,5% na atividade econômica entre janeiro e julho de 2025, segundo o Índice de Atividade Econômica Regional (IBCR) do Banco Central. O resultado coloca o estado no topo do ranking nacional, ao lado do Pará, e bem acima da média brasileira de 2,9%.

Estado é o que mais cresce no Brasil e se destaca com alta nos setores de indústria, comércio e serviços – Foto: Leo Munhoz/SecomGOVSC

O desempenho é impulsionado por setores como indústria, comércio, serviços e turismo, todos com avanços superiores às médias nacionais. A indústria catarinense cresceu 5,3% em 12 meses (contra 1,9% no Brasil), o comércio subiu 5,2% (2,5% no país) e os serviços avançaram 5,6% (2,9% na média nacional). Já o turismo teve alta expressiva de 8,2%, também acima da média brasileira de 6,2%.

Para o governador Jorginho Mello, os números refletem o espírito empreendedor e trabalhador do povo catarinense, além dos investimentos em infraestrutura, energia e segurança. O secretário de Indústria, Comércio e Serviços, Silvio Dreveck, reforça que a competitividade e a diversidade da economia catarinense são os fatores que mantêm o estado em ritmo acelerado de crescimento.

Com resultados consistentes, Santa Catarina reafirma seu protagonismo no cenário econômico brasileiro, destacando-se como referência em inovação, qualidade produtiva e geração de empregos.

Lages: documentário celebra 40 anos do Turismo Rural no Brasil

Pioneira e referência nacional e internacional no segmento, Lages comemora as quatro décadas do Turismo Rural no Brasil com a produção de um documentário que vai destacar a história, as experiências e os protagonistas dessa atividade que transformou a Serra Catarinense em destino de visitantes do mundo todo.

As gravações começaram na bicentenária Fazenda do Barreiro, com 262 anos de história e administrada pela 8ª geração da mesma família. O local preserva construções originais, promove cavalgadas, passeios, gastronomia típica e mantém vivas as tradições serranas.

O filme, produzido pela Prefeitura de Lages por meio da Secretaria do Turismo, contará com entrevistas e registros em hotéis-fazenda e propriedades tradicionais da região, incluindo o Hotel Fazenda Pedras Brancas, Boqueirão Hotel Fazenda & Resort de Campo, Fazenda Rodeio Bonito e Pousada Refúgio do Lago.

O lançamento está previsto para o Seminário Nacional de Turismo Rural, em setembro de 2026, fortalecendo ainda mais o papel de Lages como berço e vitrine dessa experiência única de conexão com a natureza, a cultura e o campo.

Fotos: Marcos Heitor de Carvalho, Toninho Vieira e Julia Almeida

Domingo de manifestações movimentam o Brasil

Neste último domingo, 3, milhares de manifestantes tomaram as ruas de mais de 60 cidades brasileiras em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro e em protesto contra o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes. Os atos foram motivados por demandas como a anistia dos réus dos acontecimentos de 8 de janeiro de 2023, críticas ao governo federal e apoio às sanções internacionais contra autoridades brasileiras.

Manifestação do dia 03 de agosto na Avenida Paulista. Foto: divulgação X. (Site Brasil Paralelo)

As manifestações foram organizadas por parlamentares da oposição e influenciadores conservadores, com forte presença de lideranças como o deputado Nikolas Ferreira, Bia Kicis, Caroline de Toni e o pastor Silas Malafaia. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro também marcou presença em Belém, enquanto Bolsonaro acompanhou os atos remotamente devido a restrições judiciais.

Em São Paulo, a Avenida Paulista foi o principal cenário da mobilização, com faixas, cartazes e discursos em defesa da liberdade de expressão e contra o que os manifestantes chamam de “autoritarismo judicial”. No Rio de Janeiro, os atos aconteceram na orla de Copacabana. Outras capitais como Brasília, Belo Horizonte, Salvador e Goiânia também tiveram grandes concentrações.

O pano de fundo internacional veio com a aplicação da Lei Magnitsky pelos Estados Unidos, que impôs sanções ao ministro Alexandre de Moraes, acusado de violação de direitos humanos — um ponto central explorado pelos participantes.

Apesar da intensa movimentação, os protestos foram pacíficos e acompanhados de perto por autoridades locais.

Manifestos em Santa Catarina

Santa Catarina também se uniu ao movimento nacional “Reaja Brasil”, reunindo milhares de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro em manifestações pacíficas por todo o estado. Cidades como Criciúma, Balneário Camboriú, Chapecó, Jaraguá do Sul, Lages, Concórdia e Joinville registraram forte adesão popular e clima de mobilização.

Em Florianópolis, governador Jorginho Mello aderiu ao movimento / Foto: Instagram

Em Criciúma, a concentração no Parque das Nações contou com a presença de Carlos Bolsonaro e parlamentares como Daniel Freitas e Jessé Lopes. Já em Balneário Camboriú, cerca de 10 mil pessoas se reuniram na Praça Tamandaré, exibindo bandeiras, faixas e cartazes com mensagens de anistia e liberdade.

Chapecó realizou um ato simbólico no Monumento das Três Estátuas, enquanto Jaraguá do Sul destacou-se pelos discursos de advogados que atuam na defesa dos réus dos eventos de 8 de janeiro. As principais pautas dos manifestantes incluíram críticas ao governo federal, defesa da liberdade de expressão, anistia aos envolvidos nos atos de 2023 e o pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes.

As manifestações ocorreram de forma pacífica, com forte engajamento de lideranças políticas e religiosas, reafirmando a tradição catarinense de protagonismo e mobilização em temas nacionais.

Lages se também se mobiliza

A cidade de Lages, localizada na Serra Catarinense, participou ativamente do movimento nacional “Reaja Brasil”, com um ato público realizado na tradicional Praça da Bandeira. A manifestação, marcada por clima de união e símbolos patrióticos, teve início às 14h e reuniu apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro em defesa de pautas conservadoras e críticas ao Supremo Tribunal Federal.

Diferente de outros atos pelo estado, Lages trouxe elementos culturais à mobilização, com um adesivaço e uma chimarriada coletiva — tradição gaúcha que reforçou o sentimento de pertencimento e identidade regional.

Os organizadores, entre eles representantes da Casa do Conservador de SC, incentivaram os participantes a vestirem verde e amarelo e levarem bandeiras e cuias de chimarrão como símbolo de resistência.

O evento foi pacífico e contou com a presença de famílias, lideranças locais e defensores das causas conservadoras, somando Lages ao movimento que mobilizou dezenas de cidades por todo o país.

Manifestação “Reaja Brasil” neste domingo em Lages

A Casa do Conservador de Santa Catarina, junto a grupos de apoiadores da Serra Catarinense, promove neste domingo (3) a manifestação “Reaja Brasil”, em defesa da liberdade e dos valores patrióticos. Assim como irá acontecer por todo o país, o encontro em Lages será realizado na Praça da Bandeira, a partir das 14h.

A mobilização convida famílias de toda a região a participarem vestindo verde e amarelo e levando a bandeira do Brasil. Durante a programação, haverá um grande buzinaço e uma tradicional chimarreada, em clima de confraternização.

Segundo os organizadores, o ato busca dar voz à população e reforçar o sentimento de união em torno da defesa do país. “Queremos que todos tragam sua coragem, sua cuia de chimarrão e seu amor pela pátria. O Brasil precisa de você”, afirma a convocação oficial.

A Praça da Bandeira deve receber caravanas de cidades vizinhas e espera-se grande participação popular.

Reunião do Comitê de Crise sobre o “Tarifaço” dos EUA

A Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) realizará na próxima segunda-feira (28), às 13h30, a primeira reunião aberta do Comitê de Crise sobre o chamado “Tarifaço” dos EUA. O encontro será online, via Zoom, e está aberto a todas as indústrias exportadoras do estado.

Durante a reunião, será lançada uma pesquisa para avaliar os impactos da tarifa de 50% imposta pelos EUA sobre o setor industrial catarinense. Os dados coletados vão embasar propostas e estratégias para minimizar os prejuízos econômicos.

Presidente da Fiesc, Mario Cezar de Aguiar

O presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar, reforça a importância da participação dos empresários para que as medidas adotadas sejam eficazes.

A iniciativa da FIESC é oportuna e estratégica. Diante de um cenário que ameaça diretamente a competitividade da indústria catarinense, a união do setor e a coleta de dados sólidos são fundamentais para propor soluções viáveis ao governo federal e buscar alternativas comerciais.

A abertura da reunião a todas as empresas exportadoras demonstra transparência e reforça o espírito colaborativo necessário em tempos de crise. No entanto, será crucial que os encaminhamentos resultem em ações efetivas, sob risco de os impactos das tarifas serem duradouros para a economia do estado.

Inscrições aqui

“Em meio ao caos político, Congresso vive o recesso”

O recesso do Congresso Nacional em meio a diversas crises no Brasil — sejam elas econômicas, políticas, sociais ou ambientais — é motivo legítimo de crítica e preocupação.

Enquanto o Brasil enfrenta múltiplas crises, parlamentares suspendem atividades, levantando críticas sobre a falta de compromisso com as urgências nacionais o Congress está esvaziado / Foto: reprodução

Em um momento em que o país enfrenta desafios urgentes, como aumento da desigualdade, inflação persistente, desastres climáticos e instabilidade institucional, a paralisação temporária das atividades legislativas pode ser interpretada como um sinal de desconexão entre os parlamentares e as demandas imediatas da população, especialmente envolvendo a crise das ações dos EUA sobre autoridades brasileiras e o risco das taxações em 50% sobre a exportações brasileiras.

Responsabilidade

Portanto, embora o recesso parlamentar esteja previsto em lei e faça parte do calendário oficial, o contexto atual exige responsabilidade e sensibilidade. A percepção pública é de que, enquanto milhões de brasileiros enfrentam dificuldades, os representantes eleitos se afastam de suas funções sem resolver questões prioritárias — como a aprovação de medidas emergenciais, a fiscalização do Executivo ou o avanço de pautas fundamentais para o bem-estar coletivo.

Líderes ausentes

Em momentos de crise, espera-se do Congresso não apenas presença, mas liderança. A decisão de manter o recesso, portanto, soa como uma oportunidade perdida de demonstrar compromisso com o país. A continuidade dos trabalhos legislativos, ainda que parcial ou em regime extraordinário, seria um gesto simbólico e prático de responsabilidade institucional.

Editorial: Brasil sendo tomado de assalto

Não há como dissociar a corrupção endêmica do passado recente, com os tempos de hoje no Brasil. Por mais que a Lava Jato tenha sido sepultada judicialmente, os desdobramentos, as delações, as devoluções de dinheiro, as prisões, de todas as fases da operação, denotaram uma realidade bem aparente. Portanto, ainda é evidente que a corrupção continua sendo um grande desafio no Brasil, com escândalos que chamaram atenção. O exemplo está na fraude no INSS desviou mais de R$ 6 bilhões dos aposentados.

Vale lembrar que o país caiu no Índice de Percepção da Corrupção da Transparência Internacional, atingindo sua pior nota desde 2012. Os problemas não param por aí. Tem ainda o polêmico caso envolvendo a concessão de asilo diplomático à ex-primeira-dama do Peru, Nadine Heredia, condenada por lavagem de dinheiro no escândalo da Odebrecht. Isso tudo, sem esquecer que o Brasil já teve três presidentes presos desde a redemocratização, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Enfim, a corrupção afeta diretamente a economia e a confiança da população nas instituições.

Feriado do Dia Nacional da Consciência Negra

Nesta quarta-feira (20), o Dia Nacional de Zumbi dos Palmares e da Consciência Negra será celebrado pela primeira vez como feriado nacional.

Data é celebrada pela primeira vez como feriado nacional / Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

Até 2023 a data era celebrado em apenas seis estados e pouco mais de 1.200 cidades, e passou a ser comemorado em todo o país após a sanção da Lei n° 14.759, em dezembro de 2023, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A data de 20 de novembro é um reconhecimento à história de resistência do Quilombo dos Palmares, formado na Serra da Barriga, na então Capitania de Pernambuco, hoje estado de Alagoas, por volta de 1580.

Palmares foi o maior refúgio de negros da América Latina, chegando a reunir 20 mil pessoas, a maioria delas escravizados que fugiram dos engenhos da Bahia e de Pernambuco.

Em 1694, o quilombo foi destruído e, em 20 de novembro do ano seguinte, seu líder, Zumbi dos Palmares, foi assassinado, daí a relevância simbólica da data para a população afrodescendente.

(Fonte: Agência Brasil)