Deputada Julia Zanatta comenta sobre os imigrantes em SC

Share this

Numa recente live da deputada federal Júlia Zanatta (PL), ela expressa com certa preocupação sobre a quantidade de imigrantes que Santa Catarina vem recebendo nos últimos anos. Muito, acentuada pela pobreza e à falta de segurança de alguns estados como o Pará e Rio de Janeiro, e também decorrentes a problemas da falta de emprego e questões ambientais.

Deputada Júlia Zanatta (PL/SC) / Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

Nesse caso, cita o Paraná, e especialmente o Rio Grande do Sul. A deputada aponta dados compilados até 2022. Os números apontam que o Estado já conta com pelo menos, mais de 500 mil novos moradores chegando e pouco menos de 150 mil saindo. Isso que não estão computados os mais recentes, incluindo os da pós-tragédia das enchentes do RS, por exemplo.

Em resumo, a população já cresceu em 4,66%. O Estado tem como atrativos a menor taxa de desemprego do país, o menor registro de violência, sem falar na qualidade de vida. Na reflexão, Zanatta disse não ser contrária à vinda de imigrantes para o Estado.

Pontos de preocupação

Porém, diante dessas informações, há preocupação com o crescente número populacional do Estado, e que já está criando contratempos em vários municípios fronteiriços como Chapecó, Criciúma ou Tubarão. O impacto já está sendo sentido, com a presença de novos moradores em situação de rua, aumento do fluxo nas escolas e no atendimento à saúde e assistência social.

Santa Catarina tem sido atrativo devido ao crescimento econômico em vários setores e de pela segurança. O estado catarinense também atrai cada vez mais estrangeiros. Entre 2010 e 2022, a proporção de imigrantes venezuelanos e haitianos, entre outros, triplicou, passando de 0,3% para 1,1%.

Campo político

Zanatta entrou também na questão política. Questionou sobre como esses imigrantes vindos de outros estados, vão votar. Ela reitera que muitas dessas pessoas podem estar descomprometidas com o conservadorismo hoje em Santa Catarina, e isso, pode criar um novo impacto nas eleições, já em 2026, com maior influência da esquerda, por exemplo.

Já diante dos impactos em todas as áreas, a deputada chama atenção para a nova situação vivida no Estado, principalmente nos campos da saúde, da educação e no social. Por outro lado, por esta razão, concorda com o aumento de mais quatro cadeiras na Assembleia Legislativa e na Câmara dos Deputados, mas não da forma decidida pelo Congresso, no tocante à distribuição real, revelada pelo número populacional, e que aumentou de 513 para 531 deputados.

Deixe um comentário

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.