Eleições de 2026 estão mais próximas do que se imagina

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Manter-se no poder ou entrar nele são fatores que estão pesando nas definições para o pleito do ano que vem. As evidentes articulações demonstram o quanto há necessidade de ajuste nas composições, isso, em todas as esferas.

Cúpula do MDB está indecisa se permanece ou desembarca do Governo. Chiodini com o poder de decidir os rumos do partido / Foto: MDB

Em Santa Catarina, as discussões estão elencadas na base do governo, do fortalecimento dela, contando com as alianças, em especial com o MDB. A união não está tão estável assim. O recesso oficial é o que distancia os deputados e demais lideranças partidárias das sessões.

Porém, nos bastidores, os desdobramentos futuros agitam interesses. O MDB, dividido, estuda a permanência no governo de Jorginho Mello (PL).

Reforma no secretariado

Está para acontecer mudanças no secretariado. Alguns nomes destacados vêm do MDB, e podem ser confirmados até o final desta semana. Enquanto isso, por sua vez, emedebistas ainda estudam as propostas. Pastas como a da Agricultura e do Meio Ambiente estão à mesa para o aceite ou não.

Dentro do partido, é sentida a necessidade de saber qual o rumo a seguir. O momento é crucial para as pretensões futuras. A verdade é que tem lideranças que optam pelo desembarque agora, mas, há os que acham que devem estar juntos.

Por isso a divisão e a incerteza em simplesmente deixar a parceria construída até então. O presidente estadual Carlos Chiodini é a peça que falta na decisão desse jogo de sai ou fica. Por hora, a posição dele é para postergar para depois do retorno do ano legislativo. Pois, há interesses dele e do partido, na esfera federal, e até mesmo para ganhar tempo para uma definição sobre a base de sustentação do governo em Santa Catarina.

Proposta melhorada

O MDB sabe que é o fiel da balança nas eleições de 2026, e joga pesado também pelos seus interesses. No passado recente tem sido sempre aliado dos governos, exatamente pela grandeza que representa politicamente. No entanto, não tem nomes fortes para apresentar ao eleitorado numa disputa pelo governo. Isso é fato.

Portanto, precisa estar condicionado em forma de aliança, e junto ao atual governo aceitou a junção desde o início. Se desembarcar deve estar ciente que estará seguindo a melhor opção. Por outro lado, Jorginho Mello está disposto a ampliar a participação na aliança.

Além da Pasta da Agricultura, oferecida ainda no ano passado, o MDB poderá ter também nomes indicados para a Epagri e Cidasc, e até mesmo a outras áreas, como a Fesporte. Enfim, qual o maior peso que recai na decisão do MDB? A gente sabe. É a força do poder que vai se estabelecer entre os nomes para o governo no próximo pleito. Nome para vice, o MDB tem.

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