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Trago na coluna do Blog uma abordagem sobre a indústria catarinense, a partir de nota enviada pela Fiesc. A informação dá conta de que a produção industrial de Santa Catarina recuou 1,5% em julho, em relação ao mês anterior, na série livre de efeitos sazonais.

Apesar da redução da taxa de juros do Banco Central, essa política demora alguns meses para surtir efeitos na economia e isso impacta nas vendas interestaduais. De acordo com análise do Observatório FIESC, em todo o país, apenas o Ceará não registrou variação negativa na análise mensal.
A nota segue, dizendo que a restrição na atividade industrial também reflete o desaquecimento da demanda externa, registrada por importantes parceiros comerciais de Santa Catarina, como a China e os EUA. O país asiático, por exemplo, tem registrado recuos consecutivos na atividade industrial, o que afeta as exportações catarinenses.
Setor prejudicado
É muito preocupante, e mais sério que a gente imagina. Pois, ainda baseado no teor da notícia enviado pela Federação das Indústrias, um dos setores mais prejudicados por esse cenário é o de máquinas e equipamentos, com queda de 4,7% no mês.
Além da menor demanda interna por maquinário industrial, houve recuo nas exportações de compressores de ar, principalmente para os Estados Unidos. Já a queda do setor automotivo, de 7,3%, reflete, em grande parte, ao término do programa carro popular, política de incentivo governamental ao segmento.
Isso tudo comentado pelo presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar. Ele destaca, que apesar do cenário mais restritivo, em julho, a indústria catarinense teve destaques positivos, como a indústria metalúrgica, que apresentou aumento de 11,6% em comparação a junho. Não custa ficar atento ao futuro do setor.