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O protagonismo do senador catarinense Jorge Seif (PL), em seção da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), registrado na última quinta-feira (14), irá para os anais da história política nacional. Não pela relevância. Mas, pela cena inusitada, patética, do senador.

O choro, da forma evidenciada, era desnecessário. Mas, sabe-se lá o que passava na cabeça dele, no momento. De um lado, muitas críticas sobre o comportamento estranho, e de outro, há que diga que ele tenha lavado a alma dos brasileiros.
A aparente emoção do senador se deu após a apresentação de um vídeo transmitido na ocasião, mostrando bolsonaristas. Em meio às lagrimas, e numa compostura descontrolada, passou a criticar o depoente, o general Gustavo Henrique Dutra Meneses, a quem chamou repetidas vezes, de covarde entre outras críticas.
Postura poderia ser outra
Chorar e esbravejar. Não precisava tanto. Se tivesse usado o espaço com inteligência, numa fala bem distribuída, clara, e pontual, teria conseguido demonstrar o que realmente queria. Virou piada e motivos de críticas, sem falar no respeito que pode ter perdido dentro do próprio Senado.
Como conservador, tinha motivos evidentes para questionar o general duramente, mas não da forma em que se viu. Transformou um momento importante da CPMI num cenário de estarrecimento. Sem dúvida, um momento surreal, e dificilmente será esquecido.




