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Quem assume no lugar deles?
Como se sabe três senadores catarinenses estão envolvidos no processo eleitoral de 2022. Dois deles, têm ainda pela frente mais quatro anos de mandato, a contar de 2023: Esperidião Amin (PP) e Jorginho Mello (PL). O terceiro, Dário Berger, finda o atual mandato, em 31 de dezembro de 2022, e agora tenta a reeleição, depois de frustrada a tentativa de ser candidato ao Governo, pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB).

Aliás, Dário somente deixou o MDB, por falta de espaço e porque visualizava a oportunidade de ser eleito o governante de Santa Catarina. Dá para imaginar o tamanho da frustração. Como se sabe, a política é a velha arte “de engolir sapos”.
No tocante ao Esperidião, caso seja eleito governador, quem herda a vaga é o primeiro suplente Geraldo Althoff (PSD). A segunda suplente é Denise dos Santos, também do PSD. PP e PSD estiveram juntos inúmeras vezes. Desta vez, distantes.
Suplente de Jorginho Mello
Comento à parte sobre a suplência de Jorginho Mello (PL), porque, neste caso, merece mais reflexão. A primeira suplência é nada mais nada menos do que da viúva de Luiz Henrique, a dona Ivete Silveira (MDB). É aí que um “fantasma” assombra a ala apoiadora de Carlos Moisés. Jorginho Mello, em 2018, era aliado do MDB, pelo então Partido Republicano (PR). E, foi com a força da coligação que se elegeu senador.

Sendo assim, em caso de uma eleição de Jorginho Mello, ela assume os últimos quatro anos no Senado. Beto Martins (PL), de Imbituba, é o segundo suplente. Não precisa ter muita imaginação para perceber que uma corrente fiel à dona Ivete, a quer entre os senadores em 2023, e que torce pela eleição do aliado no pleito anterior. E, se Celso Maldaner também se eleger, o MDB terá dois nomes no Senado.
Por fim, entendo que tanto Esperidião Amin, quanto Jorginho Mello, têm condições reais de sucesso em outubro.




