Banco da Família celebra 25 anos

A noite desta quinta-feira (19), no Serrano Tênis Clube ficará, certamente, marcada na história de Lages, pela relevância da data: 25 anos do Banco da Família, uma das maiores instituições de microcrédito do País.

Num ambiente especialmente decorado, entre amigos, imprensa, autoridades e parceiros puderam vivenciar parte da história e aplaudir as justas homenagens a clientes e lideranças importantes que fazem parte da trajetória do microcrédito em Santa Catarina.

Histórico

Fundado no final dos anos 90 para promover o desenvolvimento da Serra catarinense, que então passava por uma forte crise econômica, o Banco da Família, à época chamado de Banco da Mulher, completa 25 anos em 2023.

A instituição comemora ainda ter ultrapassado o marco de R$ 1,3 bilhão em recursos liberados no período (valores históricos), beneficiando mais de 1,5 milhão de pessoas espalhadas pelos três Estados do Sul.

Homenagens

O evento teve homenagens ao senador Esperidião Amin, que criou o programa de microcrédito no Estado e mais recentemente a Frente Parlamentar Mista do Microcrédito e Microfinanças no Congresso;  o ex-governador Raimundo Colombo, pela criação do Programa Juro Zero, e o ex-prefeito de Lages à época da fundação do banco, Décio Ribeiro.

Isabel Bágio e Raimundo Colombo

Banco da Família em números:

R$ 1,3 bilhão em crédito liberado em 25 anos 

1,77 milhão de pessoas impactadas no período

155 colaboradores

31 agências ou postos de atendimento

60 agentes de crédito

R$ 56,1 milhões em crédito liberado no 1º semestre de 2023

Presença em 235 cidades de três Estados

Fotos: Cláudio Santos – Revista Expressiva

PEC limita decisões monocráticas em tribunais

A comissão de Constituição e Justiça (CCJ), do Senado Federal surpreendeu nesta quarta-feira (4), ao aprovar em menos de um minuto, Proposta de Emenda à Constituição propondo a limitação das decisões monocráticas e pedidos de vista de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

A proposição é do senador Oriovisto Guimarães (Podemos – PR). Mesmo com críticas do próprio parlamento, pela rapidez da aprovação, o relatório apresentado pelo senador catarinense, Esperidião Amin (PP) foi aceito. O autor afirma que a tramitação não teve nada de irresponsabilidade.

Pelo contrário, foi amplamente discutida e não tem relação com as supostas interferências do Judiciário no Legislativo, e muito menos desrespeito. Trata-se de uma maneira de aperfeiçoar a Justiça brasileira e restabelecer o equilíbrio entre os poderes. Eis uma atitude que eu não esperava ver em tempos atuais.

Foto: Pedro França/Agência Senado

Em Brasília, deputado Altair Silva busca solução para crise leiteira

Exalto a iniciativa do deputado Estadual e Presidente da Comissão de Agricultura na ALESC, Altair Silva (PP), ao ir à Brasília, e se reunir com os demais deputados federais que compõe a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), para discutir questões relacionadas ao agro a nível nacional. A questão da crise do leite que vem afetando os produtores catarinenses foi uma das principais pautas.

Ele explicou que a importação de leite da Argentina e do Uruguai estão entre as principais causas, e que está inviabilizando a produção em território catarinense, com acentuada queda dos preços. Altair foi também recebido no Senado, onde foi apresentado e homenageado pela devida competência, pelo senador Esperidião Amin (PP).

Foto: Assessoria de Imprensa

Marco Temporal: catarinenses pressionam Rodrigo Pacheco

Os interesses do país, infelizmente passam também unicamente pelas decisões do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD/MG). O parlamentar, claramente joga contra, e em nada corresponde, mediante ao clamor popular. E não por falta de apelo.

Na mesma reunião com Pacheco a deputada Caroline De Toni (PP) e os senadores Jorge Seif (PL), Esperidião Amin (PP) e Ivete da Silveira (MDB) / Foto: Assessoria

Nesta terça-feira, 13, por exemplo, o próprio governador catarinense Jorginho Mello (PL) esteve com ele, em Brasília, e expressou a preocupação a respeito da pressa no trâmite do PL 490/07, que trata de demarcações de terras indígenas em todo o país, incluindo o território catarinense.

O governador reforçou ainda os impactos profundos em Santa Catarina, caso o STF forme maioria contra a tese do Marco Temporal de 1988, defendida pelo Estado na suprema corte. Por isso, pediu celeridade ao presidente do Senado para que a matéria, aprovada na câmara no início do mês, seja pautada o mais rápido possível. Meu temor é de que não dê ouvidos.

Supremo deve votar hoje o Marco Temporal

Como o presidente do Senado Rodrigo Pacheco não agendou a discussão e votação do Marco Temporal na Casa, cedeu tempo para que o Supremo Tribunal Federal (STF) retome nesta quarta-feira, 7, o julgamento do PL 490/2007, o chamado Marco Temporal de Demarcação das Terras Indígenas. A volta da análise mobilizou senadores de oposição nesta terça-feira, 6.

Esperidião Amin / Foto Pedro França/Agência Senado

O senador Esperidião Amin (PP-SC) solicitou que o STF adie a discussão até que o Congresso inclua a análise do tema, endossando o pedido do senador Ciro Nogueira com a convicção de que, primeiro, o Senado deve apreciar a matéria.

A tese do Marco Temporal das Demarcações determina que as terras indígenas devem se restringir a área ocupada pelos povos na data da promulgação da Constituição Federal de 1988. O principal argumento a favor da medida é o de garantir a segurança jurídica. (Fonte: Jovem Pan)

Amin é o único catarinense titular na CPMI de 8 de Janeiro

Na visita em Lages, perguntei ao  Senador sobre a participação na CPMI de 8 de Janeiro. Disse-me que a Comissão tem o dever de realizar as investigações, porque o Congresso não pode se omitir sobre o que ocorreu no dia 8 de janeiro. Falou que já existem investigações em curso. Mas que, além das ações delituosas dos crimes de vandalismo, é preciso investigar as omissões, e como deixaram acontecer isso. Citou as palavras do presidente Lula, no dia 9 de janeiro, de que “alguém abriu as portas”.

Para o Senador, seja quem tem favorecido ou descurado de suas obrigações tem de ser investigado. Disse ainda que é preciso ser respeitado o direito de defesa para todos, tanto para os que cometeram vandalismo, quanto aos que praticaram omissão. Fazer justiça e trazer a verdade será o legado que esta CPMI, respeitada a transparência da investigação.

E o mais importante. Ressaltou que não vai haver investigação sigilosa, a exemplo de vários inquéritos que hoje correm em segredo de justiça. A CPMI será aberta, e que no mínimo a denúncia vai ser verbalizada, e os fatos que vierem a ser apurados, vão compor a página política, oriunda do voto das pessoas. Com contraditório ou sem, é isso que vai permitir que o Congresso cumpra com o seu dever, ou seja, estabelecer a verdade.

Foto: Paulo Chagas

Progressistas debatem a organização do pleito de 2024

O Partido Progressistas de Santa Catarina tem organizado reuniões regionais para traçar a organização para as eleições municipais de 2024. Na noite desta sesta sexta-feira (26), o encontro ocorreu em Lages, na Câmara de Vereadores, com a presença do senador Esperidião Amin, da esposa dele, Ângela, além de prefeitos, vereadores, secretários municipais e demais simpatizantes.

Esperidião Amin e o ex-deputado Ivan Ranzolin. Registro raro, em tempos de hoje, de duas grandes lideranças do PP 

Para Esperidião é um dever do partido discutir a situação do país, do estado e de cada município. Destaca que o PP tem uma “esquina” política completamente diferente da anterior. A do ano que vem é uma eleição da comunidade. Ninguém vota num prefeito que não conhece, ressaltando a escolha do vereador, como sendo uma relação primária.

Disse ainda ter um partido com história e com raízes. Por isso, o esforço de renovação, sem desconsiderar a trajetória de serviços já prestados, valores e ética, na defesa da liberdade de expressão e de empreender, tendo como prioridade fazer Santa Catarina crescer.

Por fim, acrescentou que estes valores vão permitir a renovação do quadro partidário na eleição do ano que vem.

Presença de prefeitos, vereadores, secretários e simpatizantes

Na tarefa de traçar o plano eleitoral para 2024, o Partido Progressista reuniu as principais lideranças da Serra. Notei a presença dos prefeitos de Urupema, Evandro Frigo, de Capão Alto, Tito Freitas, e o anfitrião, Juliano Polese, além de alguns secretários municipais e vereadores.

O objetivo dos encontros vai além de só pensar na organização do partido visando o pleito de 2024. Está também o mapeamento dos principais nomes que poderão enfrentar as urnas tanto como candidato a prefeito, como vereador.

Em Lages, o Partido tem à frente um único nome, o do atual prefeito interino Juliano Polese. O dilema dele está exatamente no fortalecimento do nome, justamente num período de conturbação, em detrimento da prisão do titular Antonio Ceron. Juliano não tem conseguido até agora, implementar uma marca de gestão durante a interinidade.

Fotos: Paulo Chagas

Reunião do PP em Lages

O Partido Progressista (PP) está realizando reuniões em todo o Estado, visando a estruturação da sigla, para as eleições municipais do próximo ano.

Nesta sexta-feira (26), a partir das 18 horas, na Câmara de Vereadores, a vez de Lages reunir-se com as lideranças estaduais. Entre elas, o senador Esperidião Amin.

Aliás, o senador é único catarinense titular presente na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), instalada nesta última quinta-feira (25), para investigar os atos do 8 de Janeiro.

Foto: divulgação