Lages: bons projetos de mobilidade urbana à espera

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Em janeiro de 2020 tive uma conversa com o engenheiro Sérgio Todeschini, da Diretran, e, na ocasião, apresentou-me uma série de projetos visando melhorar e muito a fluidez do trânsito na cidade de Lages. São projetos de novas rotatórias, retorno e binários.

Todeschini apontou, na época, para a possibilidade de modificar a rótula em frente ao Cemitério Cruz das Almas. O projeto também não andou.

Praticamente, na época, todos estavam prontos, e outros ainda na pendência da aprovação da Secretaria de Obras e Planejamento. Infelizmente, nenhum deles saiu do papel.

Um deles, simples até, mas que ajudaria e muito na mobilidade, trata da modificação da rótula que une a Av. Santa Catarina e o próprio bairro. A ideia era ter mexido ainda na época em que foi asfaltada a rua Aujor Luz.

Toda aquela rotatória já deveria ter sido modificada para melhor. Aliás, o Monumento Boi de Botas poderia ser colocado no meio dela.

Havia a ideia também de implantar rotatória na rua São Joaquim, no cruzamento com a Marechal Deodoro e a consequente retirada do semáforo. Esse projeto não é de agora. O ex-secretário Claiton Bortoluzzi já falava dele. Está parado por completo.

Acesso ao Mercado Público

Sérgio, na época, falou da necessidade de uma mudança significativa para a fluidez do trânsito no entorno do Mercado Público, visando facilitar o acesso de pedestres, carros e os ônibus da Transul, nas ruas paralelas ao Mercado.

Em janeiro de 2020, ele dizia que, do jeito que está, ficaria inviável, e fez referência à possibilidade de o prefeito autorizar, caso queira atrair o maior número possível de visitantes junto ao novo Mercado.

O projeto

A ideia é inverter o trânsito na Rua Santa Cruz, desde rótula da Marechal Deodoro até lá no Mercado Público. Isso ajudaria e muito o transporte público que poderia deixar os passageiros no lado do Mercado, por exemplo. Mas, segundo adiantou na época, era um projeto em estudo.

Esta semana, o que se viu, foi a pavimentação do entorno do Mercado. Quem sabe, os estudos do engenheiro possam ser ainda aproveitados.

Fotos: Paulo Chagas e Toninho Vieira

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