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Quando o senhor Carlos Moisés da Silva (PSL), inesperadamente se elegeu Governador do Estado, algo que nem ele esperava, encheu de alegria todos os que nele votaram.
Porém, atitudes igualmente inesperadas, como a de não conceder entrevistas à imprensa, e mais tarde ir anunciando medidas de contenção de gastos, como a venda do avião do Governo, que agora lhe tira a possibilidade de viajar e conhecer o Estado, entre outras atitudes sem pé e sem cabeça, só lhe complicam.
O exemplo está em Lages e o que ele e seu governo vêm fazendo. Parece desconhecer que Lages é uma cidade polo, e que atende só na saúde, pacientes de toda a Serra Catarinense, Meio Oeste e Vale do Rio do Peixe. Não é pouca coisa.
Mesmo assim, acha certo transferir a gerência de saúde para Joaçaba, quando gente de lá se desloca para Lages para tratamento. Também quer mandar para lá, a gerência da Educação, como se Lages não fosse a oitava economia do Estado, dando a entender de que pouco significa em seus projetos.
Antes mesmo de conhecer a bela herança da nova ala do Hospital Tereza Ramos, vem tomando atitudes de quem realmente não sabe o que está fazendo no mais alto cargo do Estado, ao decidir reduzir custos aonde mais precisa.
Assim, sofre o povo lageano e serrano com o fechamento do 5º andar do HTR, onde leitos desocupados, complicam a vida das pessoas que precisam de internamento, estabelecendo um caos na saúde local e regional. O pior em tudo isso, é de que pouca satisfação é dada.
Imagina-se desta maneira de que a nova ala do Hospital Tereza Ramos tão cedo não irá entrar em funcionamento, a julgar pelas atitudes. Enquanto isso, a situação do Pronto Atendimento Tito Bianchini só se agrava com a multiplicação de pacientes precisando de internamento.
Há quem diga que o 5° do HTR vai ser transformado em alojamento para os médicos de plantão repousarem.
Nota da Direção do Hospital
A direção do Hospital Tereza Ramos informa que vem realizando estudos internos com o foco na otimização de recursos humanos, físicos e estruturais. Tais ações refletem em redimensionamento do quadro funcional, manutenção e melhoria da qualidade assistencial prestada e manutenção dos leitos. Segundo o comunicado, as mudanças são somente uma reorganização, ou seja, a unidade continua com o mesmo número de leitos.
Foto do HTR: Correio dos Lagos