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O governador Eduardo Moreira apresentou, segundo sua prerrogativa, um panorama financeiro do Estado, e demais resultados das suas ações, atendendo convite de entidades da comunicação. O relato foi nesta quinta-feira (13), na Associação Comercial e Industrial de Florianópolis. Não foi uma coletiva.
Na sua fala, disse que nestes cerca de seis meses à frente do Governo, conseguiu reduzir R$ 900 milhões do déficit do Estado, que era de R$ 2 bilhões ao assumir o governo.
Também se referiu à folha, lembrando que manteve o limite legal, que estava ultrapassado em 49,73% em fevereiro, está agora em 48,87%, dentro do limite prudencial.
Ele ainda apontou outros números de quando assumiu o governo como a dívida de R$ 19,5 bilhões em empréstimos bancários e mais R$ 1 bilhão de dívida com a Saúde.
Também apontou os cortes de 218 cargos comissionados, 471 funções gratificadas, a desativação de 15 Agências de Desenvolvimento Regional e de quatro Secretarias Executivas, a revisão de contratos e a redução de convênios, entre outras.
De qualquer forma, uma oportuna chance de mostrar o lado positivo de sua breve gestão. Nenhuma vez citou o nome do ex-governador Raimundo Colombo, porém, qualquer palavra dita de bom do seu governo, revertia indiretamente ao ex-gestor.
Em tempos de campanha eleitoral, não tem como dissociar, mesmo que, indiretamente, uma boa peça publicitária de que ele e o MDB estão no caminho certo.
No campo das obras, aproveitou para dizer que vai reformar as pontes Pedro Ivo Campos e a Colombo Salles, e também o acesso ao aeroporto Hercílio Luz, com recursos próprios.
Embora tenha passado uma recomendação prudencial, de dificuldades, deixou a impressão de no seu governo, mesmo breve, está andando muito bem, inclusive, nos campos da saúde e da segurança pública.
Como não poderia ser diferente, valorizou a gestão, tornando a oportunidade numa propaganda indireta e gratuita aos propósitos do partido nestas eleições.
Fotos: Assessoria de Imprensa