Ministra Cármen Lúcia determina retotalização de votos

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A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, determinou na última terça-feira (3) que os Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) realizem a retotalização dos votos das eleições de 2022 para deputado federal.

Ministra Cármen Lúcia / Foto: Alejandro Zambrana/TSE

Essa decisão segue um entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF), que invalidou a regra das chamadas “sobras das sobras” na divisão das cadeiras remanescentes no Legislativo. Os TREs têm até cinco dias para enviar os novos cálculos ao TSE.

A retotalização pode resultar na troca de sete deputados federais, afetando representantes do Distrito Federal, Amapá, Tocantins e Rondônia. O PL é o partido que mais perde cadeiras, enquanto o Podemos é o que mais ganha, enquanto o PL perde dois parlamentares.

O presidente da Câmara, Hugo Motta, tentou adiar a aplicação da nova regra para 2026, argumentando que a mudança imediata poderia gerar instabilidade institucional.

Parlamentares que devem assumir as cadeiras são:

Professora Marcivânia (PCdoB-AP) no lugar de Professora Goreth (PDT-AP)

Paulo Lemos (PSOL-AP) no lugar de Silvia Waiãpi (PL-AP)

André Abdon (PP-AP) no lugar de Sonie Barbosa (PL-AP)

Aline Gurgel (Republicanos-AP) no lugar de Augusto Puppio (MDB-AP)

Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) no lugar de Gilvan Máximo (Republicanos-DF)

Rafael Bento (Podemos-RO) no lugar de Lebrão (União Brasil-RO)

Tiago Dimas (Podemos-TO) no lugar de Lázaro Botelho (PP-TO)

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