Share this
A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, determinou na última terça-feira (3) que os Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) realizem a retotalização dos votos das eleições de 2022 para deputado federal.

Essa decisão segue um entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF), que invalidou a regra das chamadas “sobras das sobras” na divisão das cadeiras remanescentes no Legislativo. Os TREs têm até cinco dias para enviar os novos cálculos ao TSE.
A retotalização pode resultar na troca de sete deputados federais, afetando representantes do Distrito Federal, Amapá, Tocantins e Rondônia. O PL é o partido que mais perde cadeiras, enquanto o Podemos é o que mais ganha, enquanto o PL perde dois parlamentares.
O presidente da Câmara, Hugo Motta, tentou adiar a aplicação da nova regra para 2026, argumentando que a mudança imediata poderia gerar instabilidade institucional.
Parlamentares que devem assumir as cadeiras são:
Professora Marcivânia (PCdoB-AP) no lugar de Professora Goreth (PDT-AP)
Paulo Lemos (PSOL-AP) no lugar de Silvia Waiãpi (PL-AP)
André Abdon (PP-AP) no lugar de Sonie Barbosa (PL-AP)
Aline Gurgel (Republicanos-AP) no lugar de Augusto Puppio (MDB-AP)
Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) no lugar de Gilvan Máximo (Republicanos-DF)
Rafael Bento (Podemos-RO) no lugar de Lebrão (União Brasil-RO)
Tiago Dimas (Podemos-TO) no lugar de Lázaro Botelho (PP-TO)




