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Pouco resolveu a vinda do secretário de Estado da Saúde em Lages, na tarde desta última quarta-feira (16). Em reunião na Câmara de Vereadores só seu ouviu justificativas e pouca efetividade.
Antes da reunião, o Secretário visitou os Hospitais Tereza Ramos e Nossa Senhora dos Prazeres
Até hoje, poucos entendem como o Governo do Estado, em dois anos, não ativou definitivamente a nova ala do Hospital Tereza Ramos. Porém, a cobrança tem sido frequente, em especial pela ampliação de leitos de UTI destinados a pacientes da Covid-19. Pelo menos, houve promessa de isso deve acontecer em breve, provavelmente em janeiro de 2021.
Por outro lado, está difícil um entendimento com o Governo. Para se ter ideia, desde agosto o Município está em tratativas com o governo do Estado no sentido de viabilizar uma alternativa para ampliar os atendimentos e garantir profissionais da área da saúde para atender a população, principalmente nesse momento por conta da pandemia. Um termo de cooperação técnica está sendo ajustado.
Isso que o Governo tem gente a ser chamada pelo recente processo seletivo, e nem isso faz. São cerca de 70 à espera. Portanto, a questão de pessoal já deveria ter sido resolvida. O Secretário, disse que contratar pessoal é um problema em todo o Estado.
Soube pelos bastidores, que o secretário André Motta disse que vai entregar o relatório da auditoria feita no HTR aos vereadores. No entanto, isso não poderia servir de impedimento para a ativação do Hospital. O Governo já poderia ter tomado providências nesse sentido, deixando a burocracia de lado.
Lages tem se virado praticamente sozinha. Abriu o com apoio da iniciativa privada o Centro de Triagem, e tem recebido doações de respiradores. Somente da Klabin já foram 23. Esta semana a empresa doou outros 10, e mesmo assim, o Estado amarra a abertura de novos leitos.
Difícil aceitar tanta demora na tomada das decisões.
