Secretário de Saúde de Lages conheceu a Unifacvest Saúde

Na tarde de terça-feira, dia 5, o Secretário de Saúde do Município de Lages, Claiton Camargo de Souza, conheceu a infraestrutura da Unifacvest na área de saúde humana.

Ele aceitou o convite do Reitor Geovani Broering para uma visita técnica aos serviços que estão em fase de celebração de convênio com o SUS e contribuirão para ampliar os atendimentos à população em diversas especialidades.

O Secretário gostou da infraestrutura disponível e que contribui para as demandas da saúde municipal e regional, formando excelentes profissionais. Por sua vez, o Reitor apresentou um dado importante, destacando que é o maior investimento privado na área da saúde em Santa Catarina, em universidades.

Espaço ao lado do Hospital Tereza Ramos

No campus Unifacvest Saúde, com 14 mil m2 de área construída, localizado ao lado do Hospital Tereza Ramos, o Secretário conheceu as clínicas escola de Odontologia, Nutrição, Fisioterapia, Farmácia, Biomedicina, Enfermagem, Serviço Social e Radiologia.

Estas clínicas integradas oferecem atendimentos pelos acadêmicos em todas especialidades de cada área, através do acompanhamento e orientação dos professores de cada curso. Com a futura implantação do Curso de Medicina, o Secretário acompanhou no campus Saúde a execução do projeto do Pronto Atendimento e 11 clínicas de especialidades médicas que está em construção.

Hospital Simulado

A segunda parte da visita técnica foi no Unifacvest + Saúde – Hospital Simulado, localizado na Praça dos Bandeirantes, em uma área construída de 1400m2, modelo único na região Sul do Brasil.

O espaço vai possibilitar aos acadêmicos o desenvolvimento das aprendizagens e procedimentos clínicos em uma estrutura simulada, idêntica ao real, com equipamentos tecnológicos de alta performance, manequins simuladores interligados em centrais informatizadas para todas as especialidades médicas, internação simulada, UTI simulada, consultórios simulados, todos com salas de observação espelhadas.

Novidade

Como novidade em Hospitais Simulados o da Unifacvest conta com uma entrada exclusiva para ambulância e uma Casa completa para simulação dos atendimentos multidisciplinares do programa Saúde da Família. O Reitor informou ao Secretário que o espaço será referência para os processos formativos da equipe de residência médica multidisciplinar do Hospital Tereza Ramos.

Crédito da foto: Thiago Junkes /  Informações: Ricardo Leone Martins

Colégio Santa Rosa abre período de matriculas com novidades

Parte da imprensa de Lages atendeu ao convite da direção do Colégio Santa Rosa de Lima, para a apresentação do calendário de matrículas, das diversas ações de interação entre escola e alunos, e ainda as inovações que estão já sendo implantadas para o próximo ano.

Com 122 anos de existência, a longevidade do educandário, está sempre inovando, com base em estudos que atendem desde o berçário até o terceirão.

Confira a rápida conversa que tive com o diretor Alderi Oldra, e você terá uma noção bem melhor do que estou dizendo.

 

Decreto regulamente o Universidade Gratuita

Eis um tema trazido aqui à exaustão. A coluna acompanhou todo o processo do Programa Universidade Gratuita, desde a apresentação da proposta, até a sanção. Agora, antes da prática efetiva, que é a concessão das bolsas nas universidades, o Governo publicou o decreto que regulamenta o projeto. Isso, um dia pós o sancionamento.

O decreto traz informações complementares sobre a admissão e permanência das instituições universitárias no programa e sobre a comissão de fiscalização das universidades, além dos critérios para classificação e seleção.

Regulamentação

Importante lembrar, que os interessados devem estar regularmente matriculados em cursos de graduação, por ordem decrescente, e de acordo com o Índice de Carência (IC), que considera fatores como renda familiar per capita e outras despesas. Sendo assim, quem for contemplado, terá de assinar um contrato. Porém, ainda carece de algumas providências.

Há necessidade da publicação de um edital para cadastramento de todas as instituições superiores inclusas no Programa, e depois, outro edital para o cadastro dos estudantes. A previsão é de que tudo isso ocorra em setembro, para que as bolsas comecem a ser pagas em outubro, de forma retroativa ao início do segundo semestre de 2023.

Governador sanciona Lei do Universidade Gratuita

Está sacramentado. A partir de agora, segundo o Governo, estudantes de Santa Catarina terão mais oportunidades de cursar o ensino superior a partir deste segundo semestre.

Nesta terça-feira (1/7), o governador Jorginho Mello sancionou duas leis que criam programas de assistência financeira para o Ensino Superior: o Universidade Gratuita e o Fundo Estadual de Apoio à Manutenção e ao Desenvolvimento da Educação Superior (Fumdes).

Conforme tem explicado, o objetivo é democratizar o acesso ao ensino superior, gerando mais desenvolvimento em todas as regiões do Estado.

O programa, inédito no Brasil, tem potencial para revolucionar a educação superior em Santa Catarina na medida que atende muito mais pessoas e solucionará grandes demandas do mercado de trabalho por profissionais especializados.

Além disso, traz retorno à população por meio de serviços prestados a órgãos públicos pelos estudantes e pelas universidades, como contrapartida do programa.

:: Tire suas dúvidas sobre o programa Universidade Gratuita nas universidades comunitárias;

:: Entenda como são as bolsas do FUMDES nas universidades privadas de SC

Promessa de campanha

O governador Jorginho Mello cumpre assim, uma das principais promessas de campanha do Governador, o Universidade Gratuita irá oferecer mais de 70 mil vagas gratuitas nas universidades comunitárias até 2026, mais de 28 mil somente no segundo semestre de 2023, com um investimento de R$ 217 milhões. Em 2026, serão cerca de 1,2 bilhão de investimentos.

Novos decretos

Com a sanção, a Secretaria de Estado da Educação (SED) publicará, nos próximos dias, decretos para regulamentação e edital para cadastramento das instituições e, na sequência, dos estudantes. Haverá ainda a etapa de classificação dos estudantes conforme índice de carência.

Retroatividade

A expectativa é que os pagamentos comecem em outubro, mas serão retroativos ao início do segundo semestre de 2023. Os editais serão publicados aqui: http://ensinosuperior.sed.sc.gov.br/index.php

Lei do Programa Universidade Gratuita será sancionada

Estou certo de que a instituição do Programa Universidade Gratuita irá ser o que muitos alunos do ensino superior sempre almejaram. O comprometimento de campanha do agora governador Jorginho Mello está sendo cumprido, depois de muita discussão, o entendimento, e o amplo respaldo do parlamento, que analisou o projeto e o aprovou.

Governador Jorginho Mello / Foto: Eduardo Valente/Secom

Portanto, a sanção prevista para esta terça-feira (1), marca um novo tempo para quem buscar a universidade, especialmente às ligadas ao sistema Acafe. Hora também de fiscalizar o cumprimento integral da proposta, que dará gratuidade para mais de 70 mil estudantes universitários até 2026, e à Lei do Fundo Estadual de Apoio à Manutenção e ao Desenvolvimento da Educação Superior (Fumdes).

Seja como for, se a ideia é democratizar o acesso ao ensino superior, gerando mais oportunidades para os catarinenses e desenvolvimento para Santa Catarina, que tudo se cumpra. O ato de sancionamento da Lei que institui o Programa está previsto para acontecer a partir das 14 horas, no teatro Pedro Ivo, no Centro Administrativo, e terá o prestígio de autoridades, além de estudantes das universidades.

Governo de SC vai manter as escolas cívico-militares no Estado

Após a decisão do Governo Federal de interromper a continuidade do Pecim (Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares) em 2024, o Governo de Santa Catarina anunciou que irá manter as atividades das escolas nesse modelo no Estado.

Atualmente, a Secretaria de Estado da Educação (SED) estuda a continuidade do programa com recursos próprios, inclusive com mudança de nomenclatura.

A rede estadual de Santa Catarina tem hoje nove escolas ligadas ao Pecim (Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares) localizadas em diversas regiões do estado que atendem mais de cinco mil alunos. As mudanças estão previstas para o próximo ano e o funcionamento das unidades não terá mudanças até o final do ano letivo.

Segundo o governador Jorginho Mello, os militares também atuam no apoio à gestão escolar e à gestão educacional, enquanto professores e demais profissionais da educação são responsáveis pelo trabalho pedagógico.

Revanchismo: fim do programa escolas cívico-militares

Não há nenhuma surpresa na decisão do presidente Lula, ao anunciar o encerramento do programa escolas cívico-militares. De parte dele, não há nenhuma identificação com a proposta de ensino tocada por militares, e que contempla 216 unidades em 23 estados e no Distrito Federal, atendendo 192 mil alunos no Brasil. Uma decisão política, ideológica e completamente revanchista.

Escola cívico-militar de Brusque – Foto: Portal Olho Vivo Can

Desde o começo de seu governo ele vinha dizendo isso. Agora o fez, apenas enviando um ofício aos secretários de educação dos estados, comunicando que irá encerrar até o final de 2023, o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim), criado pelo governo anterior. Lamentável.

O texto do ofício é um deboche. Trecho dele ressalta que o programa será finalizado e que deverá ser feita uma transição cuidadosa das atividades para não comprometer o cotidiano das escolas. O Pecim era a principal bandeira do governo de Jair Bolsonaro para a educação.  O programa era executado em parceria entre o MEC e o Ministério da Defesa. Por meio dele, militares atuam na gestão escolar e na gestão educacional.

O programa conta com a participação de militares da reserva das Forças Armadas, policiais e bombeiros militares. Mesmo sendo considerado um avanço ao nível educacional, o Governo Lula, desconsidera a proposta, unicamente por que quer assim.

Deputada Daniela Reinehr protocola projeto

Parlamentares de oposição, contrários ao desmonte do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares – PECIM, reagiram. A deputada federal Daniela Reineher (PL) protocolou imediatamente um projeto de lei, com o objetivo de promover a melhoria e qualidade da educação básica no ensino fundamental e no ensino médio, oficializando o PECIM.

Deputada Daniela Reinehr – Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

Segundo argumenta, a proposta visa combater a violência nas escolas, reduzir a evasão e o abandono escolar, criando um ambiente de aprendizagem mais seguro e disciplinado. Através da parceria entre profissionais das Forças Armadas e educadores, o projeto estimula transformar a educação, preparando os estudantes não apenas academicamente, mas também para uma vida cidadã plena.

Daniela diz que essa decisão do Governo Lula, representa um golpe devastador na educação nacional, prejudicando milhares de estudantes que se beneficiavam do modelo. Valores cívicos e disciplinares são essenciais na formação dos jovens, e o desmonte das Escolas Cívico-Militares é um ataque direto a esses princípios. “É inaceitável que um programa bem-sucedido, que fortalecia a educação e proporcionava uma experiência enriquecedora aos alunos, seja interrompido por argumentos infundados”, completa.

Reação também em Santa Catarina

No Estado, não são apenas críticas. Ainda no início de março o deputado Lucas Neves (Podemos) apresentou ao governo de Jorginho Mello (PL), uma proposta de estadualização das escolas cívico-militares.

Deputado Lucas Neves / Foto: Vicente Schmitt/Agência AL

Na tribuna, ele defendeu que o programa de escolas cívico-militares em Santa Catarina seja assumido pelo governo estadual. Atualmente, as 12 unidades em funcionamento no estado seguem o modelo cívico-militar implantado pelo governo federal. Ele demonstrou, na época, a preocupação com a recente decisão da presidência de desativar a diretoria do Ministério da Educação que cuidava do programa.

Lucas Neves adiantou ainda que já levou o assunto ao secretário de Estado da Educação, Aristides Cimadon. Segundo o parlamentar, o secretário se mostrou receptivo à proposta de estadualização do modelo de escolas cívico-militares. Porém, até então, não houve nenhum manifesto oficial.

Enquanto isso, municípios vêm realizando audiências públicas exatamente com a intenção de implantar o modelo de escola, caso de Agrolândia e São José.

Enfim, está aprovado o Programa Universidade Gratuita

Foi aprovada em Plenário, nesta terça-feira, por maioria de votos  a criação do programa Universidade Gratuita. A proposta do governo do Estado foi discutida e aperfeiçoada pelos deputados estaduais na Alesc.

Movimentação de parlamentares e o Secretário de Estado da Educação, Aristides Cimadon na Alesc para votação do projeto Universidade Gratuita. Foto Ricardo Trida/ Secom

Agora, o Poder Executivo deve regulamentar alguns pontos para que as bolsas de estudo no ensino superior possam ser oferecidas na rede de universidades comunitárias e também nas particulares.

O deputado serrano Marcius Machado (PL) comemorou a vitória da aprovação do Projeto de Lei Complementar (PLC) que segundo ele, institui o maior programa de bolsas de estudo para graduação da história de Santa Catarina. O Programa Universidade Gratuita recebeu 38 votos no plenário da Alesc e segue para a sanção do governador Jorginho Mello.

Deputado Marcius Machado (PL) / Foto: Bruno Collaço / Agência AL

A sanção do projeto é garantida, já que o projeto teve origem no executivo catarinense, sendo uma das promessas de Jorginho quando eleito para o governo de Santa Catarina.

Alterações importantes

Houve um ajuste na quantidade de bolsas para o sistema Acafe e as particulares. Agora, 75% das vagas serão para as universidades comunitárias e 25% para as particulares. Serão 90 mil alunos contemplados com as bolsas, sendo que 71% pelo Governo do Estado e o restante pelo Fundo de Desenvolvimento Econômico e Social.

Também será garantida a concessão de bolsas para segunda graduação, desde que na primeira não tenha sido recebido subsídio do Estado. ⅔ das bolsas serão para cursos presenciais e as universidades terão até 2027 para se adequarem às novas regras.

Contrapartida

O retorno de serviços para a comunidade durante e/ou após a conclusão do curso, passará para 20 horas por mês de benefício recebido e o graduado terá até dois anos para cumprir a demanda. Os estudantes atualmente beneficiados com o Uniedu terão garantia de término do curso sem prejuízo ou perda da bolsa.

A Udesc, que na Serra Catarinense é representada pelo CAV, não terá impacto no repasse de recursos, e nem a educação básica  será afetada! Dos 25% dos recursos do orçamento do executivo para a educação, o programa não poderá usar mais do que 5%.

O nível de carência foi alterado e a seleção através da renda bruta familiar passará para renda per capita familiar. Terá mais justiça na análise de perfil, garantido que quem mais precisa, terá maior garantia de benefício. Também será utilizado o índice de carência para análise de perfil.