Li atentamente, na manhã deste sábado (3), a entrevista do governador Raimundo Colombo, concedida aos profissionais do Diário Catarinense e NSC.
O governador, em compasso de despedida do cargo e do Palácio da Agronômica, resume os atos do seu governo, sem deixar de lado suas questões de pessoalidade.
Falou das conquistas, dos legados, e até mesmo de pontos que o torturaram, caso das denúncias da JBs e da Odebrech. Reconheceu que foram momentos de muito sofrimento, mas que possui provas robustas na defesa do processo.
Na entrevista, sempre destacou a preocupação com as pessoas, as empresas. Para o funcionalismo, o salário era prioridade. Nunca atrasou. Pontuou questões como essas, e que levaram o Santa Catarina a sobreviver uma das maiores crises do país.
Raimundo foi modesto, ao dizer que o Estado foi o que melhor se destacou diante da crise, sem aumento de impostos, e com aumento na competitividade e de empregos. Não carregou para si, o mérito de ser destacado com um dos melhores gestores do País.
Raimundo Colombo tem a decisão do que vai fazer. Dia 16 de fevereiro se licencia, repassando a incumbência do Governo, ao vice, Eduardo Pinho Moreira. Antes, quer conseguir assinar o contrato com o FUNDAM, última questão que lhe angustia. Porém, revela que faltam poucos detalhes para a consolidação.
Já em abril, deixa definitivamente o mandato, para tentar a eleição ao Senado. Admite a possibilidade de não ser eleito. Nesse caso, pensa em exercer o direito de da aposentadoria e cuidar mais da vida pessoal.
Por outro lado, vejo que, para Lages, há um sentimento diferente. A população, muitas vezes o confundiu como sendo um governador de Lages, e não de todos os catarinenses.
Mas, fica, certamente, evidenciado o sentimento de orgulho de ter tido um líder diferenciado nacionalmente, e talvez, mais valorizado pelo país, do que pelo próprio Estado. Assim, Raimundo termina seu legado como Governante. Recomendo que você leia a entrevista, completa.