Bastante oportuna a fala em plenário do deputado Sargento Lima (PL), a respeito dos limites dos poderes das guardas municipais, que, segundo ele, não podem ser equiparados aos de polícia. Ressaltou a missão dos agentes, que é a de guarnecer o patrimônio público municipal, e não resolver questões inerentes das polícias civil ou militar.
Deputado Sargento Lima (PL) / Foto: Bruno Collaço / Agência AL
A atuação da Guarda Municipal, em alguns casos, e em algumas cidades, tem realmente tido o papel de polícia. No discurso, o parlamentar evidenciou o risco que corre a agente público, executando uma função em que não lhe legalmente atribuída, e até mesmo sem a qualificação necessária.
A pandemia revelou outra faceta na vida de cada um. Alguns mais outros menos, se sacrificam diante da exposição e ao perigo da contaminação do novo coronavírus.
Não há como julgar ninguém. Nem mesmo os mais relapsos que acham que devem se reunir e se aglomerar em festinhas particulares. Pois, na consciência de alguns, o que importa é se divertir, talvez por simples ignorância ou por não acreditar que consigo nada acontece.
Muita gente ainda não entende de que é necessário mudar os hábitos de antes; se preservar, e não levar o vírus para casa.
Mas, sobre ser herói. Numa luta diante de um inimigo invisível, um dia a mais sem os sintomas da doença já é motivo para comemorar. No entanto, valorizar quem está no trabalho, em qualquer circunstância, este, já pode ser considerado um verdadeiro herói.
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Porém, entre os mais e os menos, classifico o pessoal da saúde como sendo os principais. Nunca a população dependeu tanto deles, seja numa simples avaliação, seja no pior momento num leito de hospital, ou noutra situação.
Somente quem está vivendo no dia a dia em meio ao caos estabelecido pelo coronavírus, na saúde do mundo inteiro, tem autoridade para falar algo mais a respeito.
O mesmo pode se dizer para os policiais e outros ligados à segurança pública. Independente da situação, eles também precisam ir para as ruas no enfrentamento de duplo inimigo, o vírus e a criminalidade.
Por fim, ao observar tantas asneiras faladas em redes sociais, especialmente em grupos de WhatsApps, especificamente por quem nada entende ou sabe da realidade dos tempos atuais. A impressão que se tem, é de que juntasse tudo o que se fala, o mundo já estaria salvo da covid-19, com tantas “sugestões” e “ideias” de como fazer ou deixar de fazer.
E, se cada um refletisse mais e desse o seu máximo, em todos os sentidos, as coisas poderiam andar de forma melhor, quem sabe.
Dados da Polícia Civil da Serra Catarinense alertam que de 2015 até o mês de agosto deste ano já foram registrados 79 boletins de ocorrência relacionados à tentativa ou ao furto de bovinos na região. O que causou estranheza é o fato de que dessas ocorrências apenas uma foi registrada na Polícia Militar.
Para coibir essa prática, a Polícia Militar Ambiental em Lages e o 6º Batalhão de Polícia Militar, por meio da Patrulha Rural, realizarão barreiras conjuntas e intensificarão o patrulhamento nas comunidades rurais com maior índice de ocorrências.
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Mapa do crime
Um mapa apontando tendências na prática do crime de furto de gado deve ser elaborado. Para isso, será realizado um trabalho de mapeamento de denúncias e ocorrências.
A Polícia Militar Ambiental disponibilizou e capacitou os policiais da Patrulha Rural para a utilização de um receptor GPS.
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Orientação
Com o objetivo de orientar os proprietários rurais, principalmente no que se refere à comunicação de fatos relacionados ao furto de gado, os policiais visitarão propriedades e realizarão reuniões nas principais localidades com o objetivo de estreitar relações, obter e fornecer informações sobre o assunto.
Os patrulhamentos noturnos também serão intensificados, uma vez que a prática desse crime ocorre em horários de menor fluxo de pessoas nas comunidades rurais.
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Pena mais rigorosa
É importante ressaltar que com a publicação da Lei Federal nº 13.330/2016, que alterou o Art. 155 do Código Penal, a subtração e receptação de animais domésticos de produção, como bovinos, ovinos, caprinos e equinos, aumentou a pena que era de um a quatro anos e a multa para dois a cinco anos e multa.
Informações: Catarinas com informações e fotos PMA