Drama permanente a cada chuvarada na Av. Brasil

Em Lages, em alguns pontos da cidade, a cada trovejo no céu, a preocupação com possível aguaceiro. E quando chega de vereda, forte, o alagado acontece. E não eventualmente, sempre.

Há lugares que já são, parece, determinados, a exemplo do que ocorre na Av. Brasil, num lugar central, sem que nada seja feito. E olha, que a concentração de água neste lugar da cidade, não é de hoje. Vem de anos a fio.

Nos últimos tempos foi de perder a conta. É de se imaginar o tormento de moradores e donos de comércio nos arredores, sem contar os prejuízos com carros que ficam em meio à água.

Diante disso, não há como deixar de diagnosticar o descaso do Poder Público, ou incompetência. É preciso que se dê uma solução para este lugar.

Se nada for feito, um novo trovejo poderá anunciar nova chuvarada, e outra vez, o mesmo drama acontece. Isso, sem falar de outros lugares que sofrem do mesmo problema. Basta!

Foto e vídeo: G Roger – Grupo WhatsApp Pasquim Lageano

Palavras ditas por um empresário

O cidadão e o empresário são os pagadores de impostos. São eles que sustentam a máquina pública.

Como no país houve a decisão de não fazer Carnaval em função ainda dos riscos da pandemia do coronavírus, boa parte do setor produtivo decidiu não fazer o feriadão costumeiro, e sim, trabalhar. O objetivo é tentar recuperar uma fração das perdas ocasionadas pelos fechamentos passados.

Porém, o setor público, sustentado por quem realmente produz, pois, só recebe os dividendos dos impostos para prestar serviço, este, decidiu manter o feriado inexistente, e decretar ponto facultativo.

O Brasil anda para trás, exatamente, porque o setor público já está viciado nas benesses originários dos pagadores de impostos, e age, sempre em benefício dele.

Eis aí uma verdade a ser pensada. Os políticos de todas as esferas, e demais repartições públicas, se dão ao luxo de fazer feriadão. Deveriam ser os primeiros a dar exemplo.

Eu acrescento a situação das vacinas contra a covid-19. Pois, não serão aplicadas neste período, em muitos lugares. O vírus só volta a ser combatido na quarta-feira de cinzas, depois do meio dia ainda. Allah-lá-ô, ô ô ô ô ô ô!

Lançada em Lages a Campanha Evento Consciente

Após pouco mais de um ano e meio sem poder realizar qualquer tipo de evento, devido à pandemia da Covid-19, aos poucos o setor está retornando às atividades.

Para demonstrar a seriedade com que o setor trata o momento atual e passar confiança às pessoas, o Núcleo de Eventos da Associação Empresarial de Lages desenvolveu a campanha Evento Consciente.

O lançamento oficial aconteceu na noite desta quarta-feira, 1º de setembro, no auditório da ACIL.

A ideia é retomar com segurança as atividades. E, pela união de forças, incluindo a do município, a campanha tem tudo para dar certo.

A campanha

O objetivo é o de apoiar as empresas do setor na retomada das atividades para que ocorra de forma protegida e segura. Para isso, o Núcleo criou uma cartilha com orientações que tem como base os protocolos de segurança das Secretarias de Saúde municipal e estadual.

A cartilha está disponível através do link na Bio do Instagram @neventos.acil ou https://plid.in/EventoConsciente.

Enfim, as empresas e prestadores de serviço que atenderem às regras da cartilha, poderão utilizar a marca da campanha, demonstrando prestam serviços de qualidade e com muita segurança.

Informações e fotos: Sheila Rosa

Nova diretoria da ACIL tem importante desafio

Nesse processo de tornar Lages uma cidade empreendedora, não só a Administração Municipal ou o Sebrae devem contribuir. A Associação Empresarial, ACIL, agora com a diretoria renovada, com Sadi Montemezzo na Presidência, e Juliano Chiodelli, como vice, deverá assumir o papel de principal agente.

Sadi Montemezzo com as mãos do leme terá que contar com muitos remadores para os desafios da nova gestão na ACIL.

Serão sim, os empresários como principais protagonistas que terão que assumir a responsabilidade em dar a Lages uma nova dimensão em torno do desenvolvimento. O Poder Público será, obviamente, um parceiro vital, enquanto que o Sebrae dará as ferramentas para a condução do caminho a ser seguido.

Parabenizo a nova diretoria da Acil. Pelos nomes que nela figuram, creio que não faltará empenho e nem competência para que assuma a responsabilidade que está sendo lhe conferida.

O Programa Cidade Empreendedora em Lages, que no dia 10 de novembro, será lançado às 16h, na Associação Empresarial, terá de ser mais do que abraçado. Terá que ser posto em prática e efetivado. Se precisarem da imprensa, ninguém se negará em ajudar, imagino.

Foto: Sheila Rosa

População não quer saber

Em Lages, ouvindo uma rádio na manhã desta sexta-feira (03), um cidadão reclamava de que o mato toma conta das calçadas em seu bairro, e que não tem nem como caminhar.

Logicamente, a reclamação recaia ao Poder Público, e a necessidade de providências. Não sabe ele, que a calçada é também de responsabilidade dos próprios moradores.

O pior é que nem os comunicadores e muito menos o agora eleito vereador Lucas Neves, lembraram dessa questão. Ou seja, só o cidadão passa a ter razão, nem que não tenha.

Em frente à minha casa, na calçada, do mato, cuido eu.

Javalis: produtores querem mais que gaiolas

A comunidade de Campo Belo do Sul voltou a se reunir esta semana, na quinta à noite (30), para rediscutir sobre as ações de combate ao javali de parte das autoridades responsáveis.

javali CB

O plano de uso de gaiolas apresentado na semana passada pela Polícia Ambiental, não está sendo visto como sendo a melhor alternativa.

A temeridade dos produtores tem fundamento. Eles sabem que os javalis não vão deixar de atacar as lavouras para entrar nas armadilhas, que segundo eles, até funcionam, mas longe das plantações.

javali CB1

Na conclusão dos produtores de Campo Belo do Sul, as tais gaiolas, além de precisarem de manutenção, há também a necessidade de manter os animais pegos nelas para serem marcados com coleiras, e ainda evitar que eles sofram nos abates. Enfim, estão cansados das burocracias impostas para conter a proliferação dos animais.

javali CB2

O pessoal pegou pesado desta vez. Há quem diga que todas estas ações são apenas para esconder o verdadeiro problema, enquanto os prejuízos só aumentam.

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Reunião de peso

A reunião na Associação da Copercampos juntou os prefeitos de Campo Belo do Sul e Campos Novos, agricultores, advogados, presidente da Copercampos e populares.

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Tudo o que eles querem é que seja encontrado um meio rápido para o controle da situação, e afirmam que da daqui a pouco os produtores vão começar a sumir e quem perde é o Estado.

Por fim, eles prometem também agir. A tentativa agora se dará através do Poder Público para que seja tomada uma decisão judicial. Como se vê, as alternativas adotadas até agora, segundo os prejudicados, são paliativas.

(Informações e fotos: Rodrigo Antunes)

Termina fase inicial do Programa Lixo Orgânico Zero

Foram mais de dois anos de intenso trabalho de grupos abnegados em implantar em Lages, o Programa Lixo Orgânico Zero.

garisRelatório final foi apresentado durante reunião do Grupo Garis, nesta quarta-feira (20)

A intensão, por mais difícil que pareça, é fazer com que o lixo orgânico, em todos os lares do Município, tenha uma destinação correta, através da mini compostagem, e, não enviar mais nada para o Aterro Sanitário.

É difícil, exatamente pela falta de comprometimento das pessoas, e em parte, do próprio Poder Público.

Mesmo assim, o programa avançou e atingiu cerca de 35% da população, com forte participação das escolas, professores, merendeiras, acadêmicos, entidades, entre outros voluntários.

O grande problema é que, sem nenhum recurso ou campanha de conscientização, o programa chegou ao seu limite na extensão por parte dos envolvidos.

A partir de agora, o Município terá que andar sozinho. O que já foi feito deve ter servido como aprendizado e as pessoas, a partir da consciência precisam dar continuidade.

compostagemO SESC é uma das entidades engajadas no programa de compostagem

O lixo orgânico é um dos maiores problemas da população mundial. E, o programa Lixo Orgânico Zero é referência, e chegou a ganhar projeção nacional, inclusive.

Por fim, a temeridade é que ele perca força e o trabalho individual da população e escolas, diminua, e toda a proposta possa se perder, justamente quando se chegou a conclusão que o projeto é eficiente e Lages está no caminho certo.

E tudo a partir de um método muito simples: a compostagem.

Apresentado o Plano Municipal de Coleta Seletiva

Antes de mais nada, uma pena a ausência da maioria dos vereadores, justamente quando foi apresentado um dos projetos mais importantes para futuro de Lages. Apenas Juliano Polese e Aida Hoffer, acompanharam a explanação do diagnóstico do Plano Municipal de Coleta Seletiva, na noite desta quarta-feira (01), na própria Câmara, feita pela empresa Ampla Consultoria e Planejamento.

Plano2Menos mal, que este é apenas o primeiro evento de mobilização social, visando implantar em Lages um sistema operacional para os próximos 20 anos.

O diagnóstico já está pronto, e mostra a realidade hoje de Lages, e quais os planos daqui para frente, seguindo obviamente a Política Nacional de Resíduos Sólidos.

Para tanto, é preciso também que se aplique o conceito da Responsabilidade Compartilhada, ou seja, do engajamento completo do setor empresarial, dos consumidores, e do Poder Público. A população, igualmente deverá ter a obrigação em participar do processo.

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O diagnóstico em números

Atualmente apenas três veículos fazem a coleta de resíduos secos em Lages, numa abrangência de 65% das vias da cidade, em 21 setores de coleta semanal nos bairros, e diariamente, no Centro. Nesse caso, o problema, é a variação dos trechos percorridos, de 10 a 50 km.

Plano1Estima-se que existam em Lages, cerca de 230 catadores e aproximadamente o mesmo número de carroceiros.

A coleta hoje alcança 34% de resíduos orgânicos; 26% de rejeitos e 40% de resíduos secos.

Resumindo: no geral, tudo isso representa apenas 2% da coleta seletiva em Lages. E, de resíduos secos, somente 4,08%. Muitíssimo baixo.

A justificativa para tão pouco recolhimento pode estar na mistura de todos os tipos de resíduos; na desistência das pessoas em praticar a seleção, ou ainda falta de estímulos.

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Meta a ser atingida

A meta é chegar ao ano dois do processo, ou seja, já em 2015, no mínimo com 10% na coleta seletiva no município. Em 20%, no ano seguinte, e em 7 anos, estar com 70%.

Todos sabem que a tendência é de que, a produção do lixo só aumente, mas, num processo de política reversa, organização, investimentos do Poder Público, muita educação e discernimento das obrigações, a proposta é de que cada vez menos lixo possa ir para o Aterro Sanitário.

Plano3Por fim, precisamos todos aprender a tirar proveito do lixo, não apenas, os catadores e os empresários do setor.

Como parte do projeto Vida e Natureza, estarei cada vez mais atento a todas as questões ambientais do Município e do Estado, a partir de agora.

O Plano de Coleta Seletiva em Lages já devia estar pronto há muitos anos. De qualquer maneira, espero que daqui para frente, só avance, e se concretize.

Não deixe de conferir o portal Vida e Natureza

(www.vidaenatureza.com.br)