Historicamente há uma contrariedade no exercício das atividades dos Bombeiros Voluntários. Não de parte da população. Santa Catarina tem relação nesse sentido. Há exemplo.
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Quando se pensou em instalar uma guarnição, em Campo Belo do Sul, na Serra Catarinense, lembro na época, o oficial comandante de Lages, totalmente contrário. Se dependesse dele, jamais o município teria implantado o serviço.
O prefeito da época foi quem sustentou a decisão, e os trabalhos dos voluntários segue firme e forte até hoje. Semana passada, logo na primeira sessão, gostei da iniciativa de alguns deputados, que levaram ao Plenário, a proposta de criar uma Frente Parlamentar de apoio aos Bombeiros Voluntários de Santa Catarina.
A iniciativa do deputado José Milton Scheffer (PP), encontrou respaldo de outros. Conforme relato dele, 60% dos municípios catarinenses não contam com o serviço de bombeiro. Salientaram ainda que os custos dos voluntários são muito menores, e nem por isso, deixam de prestar um ótimo serviço.
Após aprovação, pela Câmara dos Deputados, do Projeto de Lei n° 3045, que institui a Lei Orgânica Nacional das Polícias Militares e dos Corpos de Bombeiros Militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios, houve um impacto muito negativo entre os bombeiros voluntários que têm 130 anos de história no País.
Isto, em outras palavras, torna o Corpo de Bombeiros Voluntários subordinado aos militares, representando uma ameaça à corporação voluntária. É o tipo de coisa que é feita para complicar, apenas.