Frente Parlamentar em apoio aos Bombeiros Voluntários

Historicamente há uma contrariedade no exercício das atividades dos Bombeiros Voluntários. Não de parte da população. Santa Catarina tem relação nesse sentido. Há exemplo.

Deputado José Milton Scheffer (PP) / Foto: Foto: Rodolfo Espínola / Agência AL

Quando se pensou em instalar uma guarnição, em Campo Belo do Sul, na Serra Catarinense, lembro na época, o oficial comandante de Lages, totalmente contrário. Se dependesse dele, jamais o município teria implantado o serviço.

O prefeito da época foi quem sustentou a decisão, e os trabalhos dos voluntários segue firme e forte até hoje. Semana passada, logo na primeira sessão, gostei da iniciativa de alguns deputados, que levaram ao Plenário, a proposta de criar uma Frente Parlamentar de apoio aos Bombeiros Voluntários de Santa Catarina.

A iniciativa do deputado José Milton Scheffer (PP), encontrou respaldo de outros. Conforme relato dele, 60% dos municípios catarinenses não contam com o serviço de bombeiro. Salientaram ainda que os custos dos voluntários são muito menores, e nem por isso, deixam de prestar um ótimo serviço.

Após aprovação, pela Câmara dos Deputados, do Projeto de Lei n° 3045, que institui a Lei Orgânica Nacional das Polícias Militares e dos Corpos de Bombeiros Militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios, houve um impacto muito negativo entre os bombeiros voluntários que têm 130 anos de história no País.

Isto, em outras palavras, torna o Corpo de Bombeiros Voluntários subordinado aos militares, representando uma ameaça à corporação voluntária. É o tipo de coisa que é feita para complicar, apenas.

Presidente da Alesc: PL deve fechar com De Nadal, do MDB

As conversações continuam nesta terça-feira (31) para que haja uma definição em torno de um nome para presidir a Assembleia Legislativa. A proposta é de que haja consenso e não disputa, muito embora existam dois nomes para o cargo: Mauro De Nadal (MDB) e José Milton Scheffer (PP).

Deputado Mauro De Nadal / Bruno Collaço / Agência AL

Busquei informações com deputados na tarde de ontem, e a conclusão é de que nenhum dos dois têm os 21 votos necessários. Vale lembrar que o deputado Julio Garcia (PSD) corre por fora e que conta com um grupo de deputados aliados, numa divisão capitaneada pelo MDB, PL e PP.

Nesta terça-feira esse panorama poderá mudar, com a forte tendência de o Partido Liberal (PL) fechar questão com o MDB, seguindo orientação do governador Jorginho Mello (PL).

Na composição, o desdobramento deverá contar com o deputado Mauro De Nadal para a presidência, e Ana Campagnolo (PL), na condição de 1ª vice.

Presidência da Alesc: em busca de um nome de consenso

O assunto é repetitivo. Porém, pertinente. A eleição da Mesa Diretora e do presidente segue sem definição, mesmo diante da importância política que a situação se reveste. É por esta razão que o tema requer análise constante.

No dia 1º de fevereiro, os deputados serão empossados para um novo período legislativo, e neste mesmo dia, são obrigados a compor a Mesa Diretora. O cargo de presidente é bastante cobiçado. T

anto, que mexe com os interesses do próprio governo, que já adiantou apoio a José Milton Scheffer (PP). De outro lado, Mauro De Nadal (MDB), costura o suporte das demais bancadas para voltar ocupar a maior cadeira da Alesc.

Há quem sustente a necessidade de um nome de consenso; de alguém que possa aglutinar os interesses da Casa e do próprio governador. Diante dessa premissa, os 11 deputados do Partido Liberal e o governador Jorginho Mello se reúnem nesta quarta-feira (24), para discutir a questão.

Deputado Julio Garcia / Foto: Bruno Collaço / Agência Alesc

Surge a possibilidade de um terceiro nome, o do deputado Júlio Garcia (PSD), que pode quebrar a indefinição. Julio não tem desgaste interno, e conta com ótimo trânsito. Quem sabe seja a saída para a unificação interna e possa assim colocar um ponto final num desgaste que vem se acentuando nos bastidores da política. Eis uma possibilidade, apenas.

Definidos os gestores da Polícia Civil de Santa Catarina

Ulisses Gabriel será o delegado-geral da Polícia Civil de SC – Foto: Arquivo Pessoal

As estruturas essenciais do Governo do Estado, aos poucos, vão sendo preenchidas. Nesta terça-feira (10), o governador Jorginho Mello definiu quem irá comandar a Polícia Civil.

Ulisses Gabriel será o novo delegado-geral da instituição. Sabe-se que é uma pessoa muito bem aceita, com bom currículo e de ótima liderança. Daniel Regis foi o escolhido para coordenar a Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic);

Já a Diretoria de Inteligência ficará sob comando de Gustavo Madeira e a Academia da Polícia Civil, a Acadepol, será dirigida por André Bermudes.

Por outro lado

Enquanto algumas nomeações se sucedem, os conflitos em Brasília acabaram tirando o foco das informações referentes às demais pastas do Governo de SC que ainda estão sem os titulares. O processo das negociações está diretamente ligado à futura composição da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa.

Subentende-se que só não se bateu o martelo para os titulares de pastas importantes, porque as costuras ainda não estão de acordo.

Deputado José Milton Scheffer (PP) – Foto: Agência Alesc

Desde que Jorginho Mello demonstrou a preferência pelo progressista José Milton Scheffer, para a Presidência, a pretensa harmonia entre os parlamentares saiu do equilíbrio entre os deputados, que acabaram formando os próprios blocos, direcionando o apoio a outros nomes.

Governabilidade irá precisar de muito diálogo e persuasão

A escolha dos últimos nomes do primeiro escalão do governador eleito Jorginho Mello não é mais tão simples como o esperado.

Deputados Júlio Garcia (PSD) e Mauro de Nadal (MDB) entre os principais articuladores na Alesc (Foto: Rodolfo Espínola / Agência AL)

Passa por uma estratégia que pode comprometer a propalada governabilidade, ou seja, está ligada diretamente à eleição do presidente da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (ALESC).

Depois de ter hipotecado apoio ao progressista José Milton Scheffer, os demais blocos partidários sentiram-se preteridos e decidiram se aliar, formando uma unidade de pelo menos 26 parlamentares, o suficiente para decidir quem é quem na Casa, e isolar os liberais e progressistas, que somam 14.

Por esta razão, é preciso acima de tudo, levar em consideração o peso da liderança de Júlio Garcia (PSD) e de Mauro de Nadal (MDB).

Por fim ao desequilíbrio completo

Não está sendo vista com bons olhos a estratégia de atrair o MDB com possíveis cargos nesta fase final de composição do secretariado.

Soa como uma medida que pode ser equivocada, apenas para desmobilizar o grupo maior. Jorginho só não fechou o quadro do secretariado exatamente pelo imbróglio criado por ele mesmo e os pares do PL. Qualquer posicionamento, novamente mal pensado, pode ocasionar um desequilíbrio completo.

Mauro de Nadal à esquerda ouve o que dizia Jorginho Mello. A foto foi feita durante visita do governador eleito na Alesc, em 17 de novembro. (Foto: Bruno Collaço / Agência AL

Sendo assim, a conversação poderá chegar à possibilidade do compartilhamento de cargos envolvendo todos os partidos, formando um governo suprapartidário. O que é também possível.

Lá atrás, há pouco tempo, se for lembrada a situação política vivida pelo governador Carlos Moisés, quando ele contou com o apoio até mesmo dos deputados petistas para sobreviver politicamente.

Assim penso…

Jorginho Mello, terá que rebuscar a própria experiência política para consertar a primeira decisão mal tomada, com mais habilidade. Ele e o PL não previram a capacidade de mobilização dos demais partidos.

Entendo, que o diálogo ainda está em aberto, para que seja desfeita a primeira impressão, que pode retirar a inclusão de nomes do PL na Mesa Diretora. Pois, já havia o aceno de que Ana Campagnolo estaria na condição de ser a 1ª vice.

Em suma, Mauro de Nadal está coeso e certo de que terá 26 votos para leva-lo novamente à Presidência da Alesc. Por outro lado, sabe ele, que também carece de harmonia com o Governo. O MDB não irá se contentar em apenas ter o poder de voto no Parlamento. Gosta de compartilhar os feitos em conjunto com o Executivo.

Tem sido assim, nos tempos em que foi ficando fora das urnas. Jorginho tem o caminho de recuar no apoio a Scheffer, e quem sabe condicioná-lo, a líder do governo. E por fim, firmar novo acordo especialmente com o MDB e o PSD.

Expectativa de novos nomes do governo de Jorginho

A política catarinense em completo recesso, mantém unicamente a movimentação em torno do anúncio do fechamento dos escalões do governo de Jorginho Mello, neste começo de semana, e da posse dele e da vice, Marilisa Boehm, no dia 1º de janeiro. A sessão solene será na Assembleia Legislativa de Santa Catarina, no Plenário Deputado Osni Régis, às 18 horas.

Jorginho e Marilisa assumem no primeiro dia de 2023/ Foto: Facebook JM

No tocante a novos nomes, imagino que, além da tecnicidade, Jorginho deva alinhar a composição que resta com os partidos, especialmente o MDB. Ao anunciar de forma antecipada o apoio ao deputado José Milton Scheffer (PP), para a presidência da Alesc, acabou criando um embaraço. Algo que precisa resolver caso queira estabelecer um processo de governabilidade a partir da eleição do presidente da Casa.

Embaraços no apoio do PL a Zé Milton para presidir a Alesc

O governador eleito tem dito que pensa na governabilidade, ao se inserir no processo de escolha do presidente da Assembleia Legislativa. No entanto, ao hipotecar apoio ao nome do progressista José Milton Scheffer (foto) poderá ter criado um problema. A conta inicial é a de que terá três deputados do PP e mais 11 do PL, somando 14.

Deputado José MIlton Scheffer pode não ter sido a melhor escolha do PL e de Jorginho Mello para apoiar à Presidência da Alesc / Foto: Fábio Queiroz

No meu pensamento, o ajuste teria de ser com o MDB, que tem a segunda maior bancada, com seis deputados. Pesa o fato de que Mauro De Nadal (MDB) está na disputa da presidência também, e pode ter no contexto geral a maior soma de votos.

A não ser que haja alguma outra disposição envolvendo o próprio MDB, que já conta com gente da sigla na lista de secretários, caso do ex-deputado federal Valdir Colatto escalado para a Agricultura. Vai saber.

Nos bastidores, outros blocos já mostraram articulação. Portanto, a postura do governador eleito em dar sustentação a um nome, cuja bancada tem apenas três cadeiras, gera dúvidas ao sucesso de seu projeto de governabilidade.

Seria oportuno o próprio Jorginho vir a público e dizer qual a estratégia. Seja como for, o modus operandi de Jorginho, nos deixa repletos de dúvidas quanto à aspiração dos seus objetivos, no tocante à titularidade maior da Mesa Diretora, da Alesc. 

Arnaldo quer marcar passagem pela Alesc

Estive em Florianópolis nesta quinta-feira (15) para cumprir algumas agendas na Capital, mas principalmente, ter a honra de acompanhar de perto o primeiro dia de Arnaldo Moraes, como deputado estadual.

Arnaldo GabineteDepois da primeira participação em Plenário, Arnaldo recebeu a todos no gabinete.

Arnaldo Moraes ocupou a cadeira do deputado José Milton Scheffer, que se licenciou por 60 dias.

Arnaldo gabinete1Na primeira fala na Casa o agora representante lageano na Alesc, destacou a importância de assumir o cargo e representar a Serra Catarinense. 

Para estes dois meses Arnaldo pretende articular alguns projetos para marcar a passagem na Assembleia, e valorizar o desenvolvimento de Lages e Região.

arnaldo deputado com paisArnaldo ao lado dos pais

O agora deputado do PP serrano se volta para os interesses da Serra, e dar tudo de si, mesmo no pouco tempo que tem pela frente. A primeira coisa é agradecer àqueles que votaram nele na eleição passada e lhe deram oportunidade de exercer a função de deputado.

Arnaldo e AmigosAntes de subir a Serra uma visita à sede da Defensoria Pública, tendo como anfitrião, o defensor Ivan Ranzolin. E como podem ver, Arnaldo teve o prestígio de gente importante no ato de posse.