Avança também a possibilidade de fusão entre o Podemos e o PSDB. O tema foi novamente discutido nesta terça-feira, 29, em Brasília. O PSDB definiu o mês de junho como prazo para deliberação em convenção nacional. Em Santa Catarina, o Podemos seguirá presidido pela deputada estadual Paulinha.
Deputada estadual Paulinha – Presidente do Podemos SC – Foto: Assessoria de Imprensa
A missão prioritária é organizar as eleições de deputados federais, bem como as nominatas de estadual e a política de alianças. Conforme Paulinha, em Santa Catarina a construção partidária do Podemos não aguardará o calendário nacional, com aval da Direção nacional do partido. Assim como não está em discussão a presidência do partido no Estado, que seguirá liderado por ela, em qualquer cenário.
O que disse a deputada
“O Podemos é um partido novo, leve, e por isso tem atraído muitos novos líderes para o seu projeto de estado. Não temos vícios antigos ou explicações a dar por posicionamentos ideológicos divergentes do interesse da sociedade, e isso é um dos nossos diferenciais. Não dependemos de fusão para superar a cláusula de barreira. Se tiver a fusão, receberemos com muito carinho os filiados do PSDB, mas não contamos com isso para o nosso crescimento”.
A cidade de Lages sediou, nesta segunda-feira (21), o Encontro Anual de Narradores, Juízes e Coordenadores Campeiros do Movimento Tradicionalista Gaúcho de Santa Catarina (MTG/SC).
O evento reuniu dezenas de representantes e contou com a presença da deputada estadual Paulinha, que defendeu mais atenção do poder público ao movimento, ressaltando que muitos grupos atuam com pouco ou nenhum apoio.
A deputada salientou que os tradicionalistas fazem tudo praticamente sozinhos, com investimento público zero. Se o serviço público tiver uma atenção especial para o movimento tradicionalista e amparar não com o que vocês já têm, mas com o que falta, a gente pode chegar muito mais longe e impactar mais famílias com essa cultura que só tem benefícios.
Valorização familiar
A parlamentar também destacou a importância da valorização familiar como essência do movimento. “A beleza da cultura tradicionalista nasce exatamente da forma como se vive essa essa atividade. Uma tradição que recebe do bebê ao vovô, desenvolvida em família”.
A Executiva Estadual do Podemos decidiu, em reunião extraordinária na noite de sexta-feira (28), encaminhar o caso do vice-prefeito de Lages, Jair Júnior, ao Conselho de Ética Nacional do partido. O órgão abrirá um processo que pode resultar na sua expulsão.
O encaminhamento ocorre diante das denúncias de violência doméstica contra Jair Júnior e reafirma o compromisso do partido com a apuração rigorosa dos fatos. Em nota divulgada no domingo, 29, o Podemos Santa Catarina já havia manifestado preocupação com as acusações, destacando que a violência contra a mulher é inaceitável sob qualquer circunstância.
As conversações ocorreram em reunião virtual a partir de Lages, já que a deputada Paulinha fez questão de ir pessoalmente à cidade para tratar do caso.
O Podemos reafirma que qualquer agente político filiado à sigla, envolvido em situações desse tipo, será responsabilizado de forma exemplar. Enquanto isso, os órgãos competentes seguem com a investigação criminal.
Por outro lado
Novos áudios podem comprometer ainda mais a situação do vice-prefeito Jair Junior. Os áudios foram revelados pela Rádio Clube, e revelam que o político teria agredido a ex-namorada, em outras ocasiões, durante o período em que ainda estavam juntos.
As gravações, feitas por uma pessoa próxima do vice-prefeito, e enviadas à ele via aplicativo de mensagem, relatam momentos de violência doméstica que teriam ocorrido durante o relacionamento do casal.
Nos áudios, ela afirma ter ouvido uma briga do casal quando ainda namoravam e escutou a mulher pedir socorro e implorar para que as agressões cessassem (Fonte: SCC10).
Impeachment
A semana começa também com a possibilidade da leitura em Plenário do pedido de impeachment do vice-prefeito Jair Junior. Se ocorrer, serão necessários pelo menos, nove votos dos 16 vereadores, para seguir adiante.
Depois de muita discussão em plenário, a deputada estadual Paulinha (Podemos) denunciou episódios de violência política de gênero que sofreu recentemente durante o discurso na tribuna da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) na quarta-feira, 26. Em sua fala, ela citou a lei 14.192/2021, sancionada pelo então presidente Jair Bolsonaro, que tipifica esse tipo de violência e estabelece penas de 1 a 4 anos de reclusão para atos que tenham por objetivo excluir mulheres da política ou restringir o exercício de suas funções.
Deputado Ivan Naatz (PL) e deputada Paulinha (Podemos) em discussão acalorada no plenário / Fotos: Rodolfo Espínola / AgênciaAL
Paulinha relatou que, desde o dia 18 de março, enfrenta um episódio que reabriu uma “ferida” em sua trajetória pública. Ela explicou que foi alvo de declarações do deputado Ivan Naatz (PL) em um grupo de mensagens da Bancada Parlamentar do Vale do Itajaí.
No grupo, Naatz chamou Paulinha de golpista sucessivas vezes por assumir a coordenação do grupo, em detrimento a outro parlamentar de sua escolha. A deputada mencionou que tentou conduzir a conversa de maneira harmoniosa, mas se sentiu atingida pelas várias acusações.
Liderança da bancada
Segundo ela, o próprio deputado participou da reunião em que Paulinha foi eleita, em comum acordo com os colegas, como a coordenadora da Bancada pelos próximos 5 meses. Naatz deixou a reunião antes do fim, mas reforçou que apoiaria qualquer que fosse a decisão dos colegas. Paulinha e o deputado Oscar Gutz alinharam com os membros presentes da bancada para dividir a coordenação do grupo em 2025.
Roupa da deputada
A deputada Paulinha afirma que, além dos ataques no grupo de mensagens, a parlamentar também citou um comentário do deputado sobre sua roupa em uma publicação oficial na página da Assembleia Legislativa. Em uma postagem sobre as prioridades da bancada do Vale do Itajaí, Naatz respondeu e apoiou comentários que descredibilizavam a liderança da deputada por conta da sua roupa.
Fala em Plenário
No discurso de quarta, Paulinha destacou que, ao longo dos anos, evitou expor esses episódios por receio de que a denúncia resultasse em mais ataques e isolamento. Ela afirmou que sempre buscou o diálogo, mas que a maturidade a fez perceber que a única forma de combater esse tipo de situação é por meio do enfrentamento.
Por fim, Paulinha mencionou a violência política de gênero sofrida recentemente por outras mulheres com mandato, como em Joinville e Santa Cecília, e questionou como poderia incentivar vítimas a denunciarem abusos se permanecesse em silêncio diante dessa situação.
Posição de Naatz
Quanto ao deputado, em nota ele disse que os debates têm seus foros. O plenário não é o local para resolver essa questão, mas sim a coordenação da bancada, se houve problemas por lá, e com todos os demais colegas. Quem busca sair deste foro é porque quer se vitimar.
A questão com a deputada Paulinha não é porque ela é mulher, mas porque ela não foi eleita para a coordenação da bancada do Vale. Usar a questão do gênero para se vitimizar é um erro.
A deputada estadual Paulinha (Podemos) denunciou episódios de violência política de gênero que sofreu recentemente durante o discurso na tribuna da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) desta quarta-feira, 26.
Em sua fala, ela citou a lei 14.192/2021, sancionada pelo então presidente Jair Bolsonaro, que tipifica esse tipo de violência e estabelece penas de 1 a 4 anos de reclusão para atos que tenham por objetivo excluir mulheres da política ou restringir o exercício de suas funções.
Paulinha relatou que, desde o dia 18 de março, enfrenta um episódio que reabriu uma “ferida” em sua trajetória pública.
Ela explicou que foi alvo de declarações do deputado Ivan Naatz (PL) em um grupo de mensagens da Bancada Parlamentar do Vale do Itajaí. No grupo, Naatz chamou Paulinha de golpista sucessivas vezes por assumir a coordenação do grupo, em detrimento a outro parlamentar de sua escolha.
A deputada mencionou que tentou conduzir a conversa de maneira harmoniosa, mas se sentiu atingida pelas várias acusações.
Comentário na página da Alesc
Além dos ataques no grupo de mensagens, a parlamentar também citou um comentário do deputado sobre sua roupa em uma publicação oficial na página da Assembleia Legislativa.
Em uma postagem sobre as prioridades da bancada do Vale do Itajaí, Naatz respondeu e apoiou comentários que descredibilizavam a liderança da deputada por conta da sua roupa.
Entro neste assunto para dar espaço às causas sociais, e que estão também entre as ações da política. O exemplo está na apresentação do projeto Minha Casa Solidária ao vice-prefeito de Balneário Camboriú, Nilson Probst, ao chefe de gabinete da prefeita do município, Leandro Índio, e ao prefeito de Camboriú, Leonel Pavan, durante reunião na semana passada.
Deputada Paulinha apresentou projeto Minha Casa Solidária em Camboriú e Balneário Camboriú. As famílias atingidas deverão receber um conjunto de itens essências para recomeçar a vida após passagem por tragédias / Fotos: Peterson Paul /
A iniciativa busca oferecer apoio às famílias atingidas pelas enchentes de janeiro de 2025, que afetaram diversas cidades catarinenses, desalojando milhares de pessoas. Que está à frente do projeto é a deputada estadual Paulinha. Segundo ela, a resposta emergencial é fundamental, mas muitas dessas pessoas perderam tudo e precisam de um suporte para recomeçar. “O Minha Casa Solidária busca viabilizar essa ajuda de forma rápida e eficiente, em parceria com empresas e prefeituras”, afirmou.
Sobre o Projeto
O projeto prevê que cada família contemplada receberá um conjunto de itens essenciais para recomeçar a vida após a tragédia, com a expectativa de distribuição de 2.000 kits-lar nas cidades mais impactadas. O orçamento médio é de R$ 7 mil por kit e inclui 1 geladeira, 1 fogão de 4 bocas, 1 botijão de gás, 1 mesa com 4 cadeiras, 1 cama de casal com colchão, 2 camas de solteiro com colchão, 1 sofá de 3 lugares e 1 pia com balcão.
O modelo de financiamento das doações prevê a participação de empresas privadas por meio de parcerias com Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIPs). A legislação permite que essas empresas destinem parte do valor devido ao Imposto de Renda para projetos sociais, viabilizando a compra dos kits. A gestão da arrecadação e distribuição dos itens será realizada pelo Instituto Máxima Social, organização que atua há 17 anos no terceiro setor.
Chuvas
As fortes chuvas ocorridas em 14 de janeiro provocaram alagamentos em mais de 10 mil residências. De acordo com os números do projeto, 15 municípios decretaram situação de emergência, com 1.520 desalojados e 1.039 desabrigados. O objetivo do Minha Casa Solidária é garantir a doação de kits-lar contendo móveis e eletrodomésticos básicos para famílias que perderam seus bens.
Quero aqui resgatar um sério e importante tema que teve aprovação na Assembleia Legislativa, no último dia 17 de dezembro, que trata da criação do projeto do Sistema Estadual de Acompanhamento e Monitoramento para Combate à Violência nas Escolas.
Deputada Paulinha (Podemos) é a coordenadora técnica do Integra / Foto: Bruno Collaço / Agência AL
A proposta, elaborada pelo comitê Integra e subscrita por todos os 40 deputados estaduais, tem o objetivo de fortalecer a prevenção para a segurança das escolas. Creio que é um tema que merece ampla repercussão.
A comunidade catarinense não pode ser relapsa, e não dar importância para a prevenção e os cuidados necessários que a questão merece. Infelizmente é isso que se vê. Um episódio acontece, vem a repercussão, mas com o tempo torna-se praticamente esquecido.
Ação dos deputados
Felizmente, o mesmo não ocorre no campo político. O trabalho de conscientização e na busca de mecanismos que possam tratar dos riscos da violência escolar nunca saíram de pauta. As ocorrências em Saudades e em Blumenau não podem mais se repetir.
Entre os deputados abnegados diante da seriedade que o problema merece, está a Paulinha, que é quem coordena tecnicamente o Integra. Sem dúvida, o projeto representa um avanço para a segurança no ambiente escolar. Obviamente, vai precisar do engajamento dos gestores em cada município. E isso precisa ser cobrado.
O Projeto
O projeto envolve a criação de uma plataforma digital que vai integrar informações das escolas com diferentes órgãos, como Polícia Militar, Ministério Público, Polícia Civil, Tribunal de Justiça e Secretaria de Educação. O sistema permitirá o mapeamento geoespacial das ocorrências, identificando áreas de maior risco e facilitando a implementação de medidas preventivas.
Porém, isso é apenas parte de uma série de outras medidas que precisam ser tomadas, sobe a tutela do Integra, que envolve 27 instituições. Aliás, o Integra foi oficializado neste ano como o comitê permanente para discutir segurança escolar. Já foram propostos 11 projetos de lei após vários estudos. Com a aprovação no plenário, o texto já está nas mãos do governador Jorginho Mello, para a devida sanção.
Professores e gestores da EEB Irineu Bornhausen, em Florianópolis, se reuniram na segunda-feira (15) para iniciar o projeto-piloto de paz e cidadania nas escolas. É a prática sendo implantada.
A iniciativa do Comitê Integrado para Paz e Cidadania nas Escolas (Integra) é liderada pela Assembleia Legislativa (Alesc) e tem o propósito de implementar ações preventivas e de resposta em relação a ataques nas unidades de ensino.
Foto: Giovanni Kalabaide / Agência AL
A deputada Paulinha (Podemos), coordenadora técnica do Integra, destacou que essa primeira ação prática busca envolver a comunidade escolar e sensibilizar os profissionais de educação e as famílias. “Vamos desde analisar o acesso à estrutura física, até a questão de capacitação. Vamos atuar na segurança pública, mas também entender o estado dos professores, falar sobre justiça restaurativa e o acolhimento e amor que faltam nas nossas crianças”, disse.
Capacitação
Durante a capacitação, a Polícia Militar apresentou o protocolo FEL, que orienta a comunidade escolar sobre como agir em situações de risco. Os membros do Integra também discutiram temas como cyberbullying, saúde mental, justiça restaurativa e policiamento preventivo, buscando envolver toda a comunidade escolar. A expectativa a partir de agora é de que o projeto comece a ser implantado em todas as escolas no Estado.