Importante a discussão. Espero que definitivamente essa questão do aumento da pobreza em Santa Catarina não fique apenas no debate. Lembro que tenho trazido em meus espaços a preocupação especificamente da Serra Catarinense, que possui a maior concentração de municípios no Estado, com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).
Os deputados apontam que a constatação de que houve aumento da pobreza, surge a partir do ingresso de 250 mil pessoas nas faixas de pobreza e extrema pobreza desde 2019, totalizando agora cerca de 700 mil pessoas. É realmente um número representativo, e que realmente merece ser mais bem debatido, e que não fique apenas registrado num único dia.
O tema carece de providências, e novas discussões podem ser ampliadas com audiências públicas regionalizadas. O número da pobreza no Estado envolve praticamente 10% da população. O pior, é que isso se constata também em regiões com PIB favorecido, como Joinville, Blumenau, e até mesmo em Florianópolis. Imaginem nos municípios com menor arrecadação.
Participação dos governos
Obviamente, tanto o Governo Federal, quanto o Estadual terão de interferir, e criar mecanismos para tentar reduzir a pobreza, a partir de mecanismos ou programas existentes, como os de geração de emprego, qualificação, acesso à moradia.
Os deputados petistas Fabiano da Luz e Luciane Carminatti sabem muito bem o caminho para ajudar na resolução, via esfera federal. Logicamente, a contrapartida terá de ser dada pelo Estado. De nada adianta Santa Catarina ficar se vangloriando de recordes e mais recordes de arrecadação, enquanto uma parcela da população padece, quase na miséria.
A situação, por sua vez, ponderou sobre os efeitos dos gastos excessivos com os esbanjamentos milionários em viagens internacionais de Lula, e pensando em compra de avião. Um dinheiro que poderia ser mais bem aplicado, justamente no auxílio a programas de combate à pobreza.