Coleta seletiva se intensifica com o programa Recicla+Lages

A Prefeitura de Lages, por meio da Semasa, reforçou o sistema de coleta seletiva de resíduos com o programa Recicla + Lages, lançado recentemente.

A iniciativa ganhou impulso com o repasse de caminhões ao Cisama, responsável agora pela gestão, coleta e transporte dos materiais recicláveis em toda a cidade.

Com o novo cronograma, a coleta seletiva ocorrerá de segunda a sexta-feira, passando por todos os bairros. Cada região será atendida ao menos uma vez por semana, sem interferir na coleta convencional. O material recolhido será encaminhado a uma cooperativa para triagem e reaproveitamento.

Segundo a Semasa, Lages gera cerca de 3 mil toneladas de resíduos por mês, mas menos de 1% é reciclado. O investimento mensal para o serviço é de R$ 526 mil, e a meta é aumentar a taxa de reciclagem, prolongar a vida útil do aterro sanitário e fortalecer o trabalho dos recicladores.

A prefeitura reforça que o sucesso do programa depende da colaboração dos moradores, com a separação correta dos materiais e atenção aos dias de coleta. Essa prática contribui para um meio ambiente mais sustentável e melhores condições de trabalho às equipes envolvidas.

Fotos: Iago Matias

Semasa sugere programa para cuidar do lixo em Lages

A reportagem completa está publicada no Portal Lages Hoje, e dá conta de um projeto elaborado a várias mãos pela equipe técnica da Semasa, para cuidar do lixo da cidade de Lages, mas de maneira ampla e planejada.

O Secretário Jurandi Agustini acredita em grandes melhorias na destinação do lixo, com a implantação do Programa.

A ideia do “Programa Lages Melhor – Cidade Limpa” abrange várias frentes, com o objetivo de propiciar mais qualidade no tratamento e na coleta de resíduos, e o mais importante, de maneira terceirizada e propiciando economia ao Município.

Projeto na mesa do Prefeito

Entre os resultados, o que se busca é o aumento da vida útil do aterro sanitário; economia na coleta e destinação do lixo domiciliar; e maior ganho ambiental, tornando a cidade mais limpa. A proposta irá exigir certo investimento e já está sobre a mesa do Prefeito Antonio Ceron para a deliberação.

Para se ter noção

Em Lages, atualmente, são produzidas em média 3 mil toneladas de lixo mensalmente, e depositadas no aterro municipal. A coleta seletiva recolhe uma quantidade média de 60 toneladas (2% do total depositado no aterro), das quais, após triagem, resulta em apenas 1% do lixo efetivamente reciclável.

Já a média de resíduos orgânicos é de 36,37%, conforme aponta estudo feito pela empresa Serrana junto com acadêmicos do CAV/Udesc. Com a implantação do programa, estima-se alcançar de início, em torno de 15% da coleta de lixo reciclável e orgânico.

Resumidamente, terá a implantação de um Programa de Compostagem, a instalação de Ecopontos, coleta seletiva no interior, entre outras ações.

Passar pela Câmara

No tocante à Legislação, será necessária a revisão do Plano Municipal de Saneamento, e implementar uma Lei instituindo uma nova Política Municipal de Resíduos Sólidos. No final de tudo, além da redução dos desperdícios e dos impactos ambientais, há também como resultado a preservação da saúde pública, dos recursos naturais e do meio ambiente.

Sobre a coleta seletiva de lixo

Em Lages, não fossem alguns catadores de lixo reciclável durante à noite, especialmente, o destino dos materiais descartados em casa, iriam direto para o aterro sanitário, aliás, também acontece.

Não se sabe mais se a responsabilidade é ainda da Prefeitura, ou somente dos cooperados.

Havia um tempo em que se sabia pelo menos dia e o turno que o pessoal da coleta seletiva passava, então, costumeiramente o material separado ia para a lixeira, com a certeza de que seria recolhido. E não falhava.

Porém, há pelo menos dois anos, não há como saber o dia ou a semana, que o caminhão passa. Refiro-me à Rua Presidente Rosevelt, no bairro Copacabana. Há mais gente, em outros bairros que diz o mesmo.

Havia até divulgação do roteiro via imprensa. Hoje, nada. Os recicláveis se perdem na vala comum do aterro sanitário. Zero para a educação ambiental nesse sentido, enquanto que a população perde também o estímulo da separação do sólido e do orgânico. Sem falar do fator econômico que o lixo reciclável propicia, mas, que também se perde por falta de organização.

Lages retoma coleta seletiva na próxima semana

coletaPara quem aguarda o pessoal da coleta seletiva em Lages, a informação é de que na próxima semana, os serviços serão retomados.

O recolhimento dos resíduos recicláveis é feitos pelos integrantes da Cooperativa de Catadores em três caminhões que percorrem os bairros.

Os serviços tiveram uma parada nesta primeira semana do ano devido aos ajustes na nova estrutura de trabalho.

Foto: Toninho Vieira

Mobilização debate o Plano de Coleta Seletiva

Eis um assunto que gosto de acompanhar. E, a informação que nos chega é que, visando fomentar políticas públicas sobre a separação e coleta de lixo reciclável em Lages, está sendo instituído o Plano Municipal de Coleta Seletiva.

Portanto, para aprofundar o assunto, na quinta-feira (11), será realizada mobilização no auditório da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), a partir das 19h, com participação da comunidade, colaboradores da Secretaria de Meio Ambiente e representantes da Ampla Consultoria e Planejamento, de Florianópolis, empresa que está efetuando estudos para elaboração do Plano.

PlanoEm outubro passado, ocorreu a primeira mobilização, na Câmara de Vereadores.

Algo que preocupa é sobre as demandas e gerenciamento dos resíduos no aterro. O debate também se estende aos catadores de lixo reciclável da cidade.

O importante de tudo é que a proposta está avançando. Seja como for, vale lembrar que essa é uma questão que, cedo ou tarde, toda a população será conclamada a participar efetivamente, na prática.

Coleta seletiva está normalizada desde sexta-feira

Um assunto que me interessa, e claro, a você. É que a Secretaria de Meio Ambiente e Serviços Públicos, responsável pela coleta seletiva de materiais recicláveis e transporte está com as atividades de recolhimento normalizadas desde sexta-feira (17).

Coleta seletiva está normalizada desde sexta-feiraImportante dizer que o recolhimento seletivo esteve suspenso por três dias em virtude do caos provocado pela chuva de granizo que assolou Lages no dia 13, prejudicando, inclusive, trabalhadores da própria coleta.

Para quem não sabe, a coleta seletiva corresponde ao recolhimento dos materiais que podem ser recicláveis, ou seja, secos, diferentemente do trabalho executado pela empresa Serrana Engenharia, responsável por recolher todo tipo de material.

Lixo em Lages: tema pertinente

Nesta quarta-feira (1), às 19 horas, na Câmara de Vereadores acontece a Mobilização Social do Plano de Coleta Seletiva.

Um tema relevante e que realmente carece de ampla discussão.

Lages projeta aumentar a colete seletiva de lixo

Desde abril está sendo articulada a implantação do Plano de Coleta Seletiva em Lages, com objetivo de tornar-se modelo de política pública de resíduos sólidos, com inclusão social e geração de trabalho para população de baixa renda.

Lages projetaReunião serviu para planejar as próximas ações

Na quarta-feira (1) será realizada uma mobilização social na Câmara de Vereadores, às 19h, com a participação da comunidade.

A meta é, até 2015, aumentar em pelo menos 40% a coleta seletiva em Lages.

O evento servirá para a população lageana conhecer o diagnóstico do plano e metas que o município deverá cumprir, além da elaboração de um plano de ações que deverão ser executadas nos próximos 20 anos.

Casos de sucesso de outros municípios e Estados estão sendo conhecidos pela administração municipal, verificando o que poderia ser adequado para a realidade de Lages.

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Catadores

Foi contabilizado o número de catadores informais que atuam no município e conhecido o perfil destas pessoas, que sobrevivem da atividade.

catadoresTambém foi apontada a quantidade de atravessadores que compram o material dos catadores e revendem posteriormente, diminuindo o lucro efetivo dos trabalhadores.

Um levantamento realizado com auxílio das agentes comunitárias de saúde aponta que aproximadamente 250 famílias sobrevivem da coleta e comercialização de lixo reciclável.

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Aterro sanitário

O gerente ambiental da Secretaria do Meio Ambiente, Rodrigo Ataíde, explica que, caso continuasse neste ritmo, logo o aterro sanitário estaria operando no limite da sua capacidade.

O espaço foi projetado para durar 20 anos, mas aos oito já precisamos expandir sua capacidade com a implantação de três novas células de armazenamento.

O aterro sanitário recebe em média 96 toneladas de lixo por dia de Lages e municípios da região.