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Desde abril está sendo articulada a implantação do Plano de Coleta Seletiva em Lages, com objetivo de tornar-se modelo de política pública de resíduos sólidos, com inclusão social e geração de trabalho para população de baixa renda.
Reunião serviu para planejar as próximas ações
Na quarta-feira (1) será realizada uma mobilização social na Câmara de Vereadores, às 19h, com a participação da comunidade.
A meta é, até 2015, aumentar em pelo menos 40% a coleta seletiva em Lages.
O evento servirá para a população lageana conhecer o diagnóstico do plano e metas que o município deverá cumprir, além da elaboração de um plano de ações que deverão ser executadas nos próximos 20 anos.
Casos de sucesso de outros municípios e Estados estão sendo conhecidos pela administração municipal, verificando o que poderia ser adequado para a realidade de Lages.
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Catadores
Foi contabilizado o número de catadores informais que atuam no município e conhecido o perfil destas pessoas, que sobrevivem da atividade.
Também foi apontada a quantidade de atravessadores que compram o material dos catadores e revendem posteriormente, diminuindo o lucro efetivo dos trabalhadores.
Um levantamento realizado com auxílio das agentes comunitárias de saúde aponta que aproximadamente 250 famílias sobrevivem da coleta e comercialização de lixo reciclável.
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Aterro sanitário
O gerente ambiental da Secretaria do Meio Ambiente, Rodrigo Ataíde, explica que, caso continuasse neste ritmo, logo o aterro sanitário estaria operando no limite da sua capacidade.
O espaço foi projetado para durar 20 anos, mas aos oito já precisamos expandir sua capacidade com a implantação de três novas células de armazenamento.
O aterro sanitário recebe em média 96 toneladas de lixo por dia de Lages e municípios da região.




