Nova tarifa da Transul

As tarifas do transporte urbano de Lages sofrem aumento a partir do dia 1º de janeiro de 2019. Os valores foram autorizados pelo prefeito Antonio Ceron, após análise da planilha de custos apresentada pela Transul.

Se estabeleceu 4,94% para a tarifa antecipada subindo de R$ 3,64 para R$ 3,82. Já na tarifa embarcada, o percentual é de 5,26%, elevando de R$ 3,80 para R$ 4,00. O último reajuste das tarifas ocorreu em 01/01/18.

Para a composição do percentual de aumento, a empresa considerou a variação do preço dos insumos em 2018, tais como: salários (4,19%); diesel (8,17%); pneus (6,34%), peças e acessórios (5,03%) em média), e ônibus (7,03%), entre outros. Leva-se em conta também a queda no volume de passageiros, de 4,04%.

A mais baixa do Estado

Apesar desse aumento, a empresa tem conseguido manter uma das tarifas mais baixas de Santa Catarina. Em alguns municípios as passagens ainda não foram majoradas, mas mesmo assim, os preços são bem acima do que é cobrado em Lages.

É o caso de Jaraguá do Sul (R$ 4,75); Joinville (R$ 4,65); Florianópolis (R$ 4,60); Rio Negrinho (R$ 4,30); Criciúma (R$ 4,25); Brusque (R$ 4,20) e Lages (R$ 4,00).

(Foto: divulgação)

Transul anuncia aumento das tarifas dos ônibus

A direção da empresa de transporte coletivo urbano de Lages se reuniu com a imprensa, na manhã desta quarta-feira (20), para ter oportunidade de explicar detalhadamente as razões da majoração da tarifa, que passa a vigorar a partir de 1º de janeiro de 2018.

O preço médio ponderado autorizado pelo prefeito Antonio Ceron, foi de 9,21%. Assim, a tarifa embarcada ficou em R$ 3,80, e a antecipada pelo cartão, R$ 3,64.

Humberto Arantes explicou claramente as duas modalidades de aumento. Uma delas, a da revisão tarifária, e que chegou ao índice de 24,55%. Na outra modalidade, se resume apenas ao reajuste, levando em conta a inflação dos meios de transporte, decorrente dos insumos.

Insumos

Observe os principais insumos que sofreram pressiva majoração nos últimos 12 meses. O óleo diesel, por exemplo, teve alta de 17,63%. Já os pneus, 9,78%; peças e acessórios, 7%; e o preço dos ônibus, em 8,39%. Além disso, foi preciso considerar também a majoração dos salários, em 6,80% e da diminuição do volume de passageiros, em 4,88%, entre outros, como foi o caso do incremento da frota operante, de mais três carros, e da quilometragem rodada.

Quebradeira

No Brasil várias empresas do transporte urbano se sustentam através de subsídios das tarifas via governos municipais, se não quebrariam. Em Santa Catarina duas não resistiram este ano. Uma delas, de Blumenau.

Imprensa obteve todas as informações sobre as razões que levaram ao aumento

Em Lages, não há nenhuma espécie de subsídio. Há em estudo. Sendo assim, a empresa sobrevive fazendo o que pode, e atuando de forma enxuta e com muito planejamento.

A situação conspira contra, pois, diminuiu o número de passageiros, a tarifa segue sendo muito baixa, a menor de Santa Catarina, e os insumos em escalada desproporcional morro acima. É preciso uma dose de magia para sobreviver.

Carmen pede aprovação de PL que beneficia lotéricos

As lotéricas estão sofrendo com problemas financeiros. Há um projeto de lei (PL 7306/2017) que prevê o reajuste das tarifas de permissão das loterias da Caixa Econômica Federal (CEF), só que os deputados não se mexem para aprovar.

A deputada federal Carmen Zanotto (PPS-SC) defendeu nesta terça-feira (23), urgência na votação do projeto e pediu o apoio de parlamentares de todos os partidos.

O projeto contempla uma correção imediata de todas as tarifas, bem como um modelo que permitirá uma atualização de valores sempre que os movimentados pela rede lotérica sofram um incremento. As tarifas não são revistas há mais de 10 anos pela Caixa Econômica.

Fotos: Robson Gonçalves/ PPS.

Passagens urbanas: pedido acima da conta em Chapecó

Não querendo comparar, mas já comparando os pedidos de aumento das passagens dos transportes urbanos, entre Lages e Chapecó.

No maior município do Oeste são duas empresas, e ambas pedem 34,81% no reajuste da tarifa.

Em Lages, o pedido foi de 9,73%, e ganhou 7,78% muito aquém das necessidades da empresa em tempos de hoje. Houve uma grande preocupação por parte da Transul em não onerar os usuários, com percentuais muito altos de aumento.

Em Chapecó, as empresas também sofrem com os custeios dos serviços, e até podem ter razão em pedir acima dos 30%, mas, o prefeito José Caramori já adiantou que não vai autorizar o que foi pedido.

Transul requer aumento das tarifas

A direção da Transul, de Lages, aguarda para a semana que vem o manifesto da Prefeitura sobre a deliberação do novo reajuste das passagens do transporte urbano.

Nesta semana, uma planilha de custos foi entregue aos técnicos da Prefeitura para analisar o que pode ser feito.

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Na planilha está detalhada a elevação dos custos operacionais da empresa. Entre eles, a expressiva majoração do óleo diesel (11,62%), dos ônibus (6,58%), e também dos salários (9,76%).

Além disso, a partir do próximo mês de setembro tem a incidência de mais 1% no INSS sobre o faturamento.

A compra de quatro novos ônibus; o aumento da quilometragem percorrida nas linhas e a queda de 2,14% no volume de passageiros transportados, também causam reflexo direto sobre as tarifas. Portanto, Transul2todo o conjunto de fatores obriga a elevação dos preços.

A empresa pede que o valor no cartão passe a custar R$ 2,90 (Dois Reais e Noventa Centavos) e R$ 3,10 (Três Reais e Dez Centavos), na embarcada, o que correspondem um aumento médio ponderado de apenas 9,73%.

Como acompanho de perto a situação, digo que, na verdade, está abaixo das necessidades reais para que a empresa atualize seus custos.

No entanto, há compreensão por parte dos dirigentes da empresa quanto ao atual momento de crise nacional.

Além disso, provavelmente a deliberação de parte da Prefeitura, seja abaixo da margem pedida, de 9,73%.