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A direção da Transul, de Lages, aguarda para a semana que vem o manifesto da Prefeitura sobre a deliberação do novo reajuste das passagens do transporte urbano.
Nesta semana, uma planilha de custos foi entregue aos técnicos da Prefeitura para analisar o que pode ser feito.
Na planilha está detalhada a elevação dos custos operacionais da empresa. Entre eles, a expressiva majoração do óleo diesel (11,62%), dos ônibus (6,58%), e também dos salários (9,76%).
Além disso, a partir do próximo mês de setembro tem a incidência de mais 1% no INSS sobre o faturamento.
A compra de quatro novos ônibus; o aumento da quilometragem percorrida nas linhas e a queda de 2,14% no volume de passageiros transportados, também causam reflexo direto sobre as tarifas. Portanto,
todo o conjunto de fatores obriga a elevação dos preços.
A empresa pede que o valor no cartão passe a custar R$ 2,90 (Dois Reais e Noventa Centavos) e R$ 3,10 (Três Reais e Dez Centavos), na embarcada, o que correspondem um aumento médio ponderado de apenas 9,73%.
Como acompanho de perto a situação, digo que, na verdade, está abaixo das necessidades reais para que a empresa atualize seus custos.
No entanto, há compreensão por parte dos dirigentes da empresa quanto ao atual momento de crise nacional.
Além disso, provavelmente a deliberação de parte da Prefeitura, seja abaixo da margem pedida, de 9,73%.





