E pensar que isso acontece!

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Pois, o fumante além de prejudicar a própria saúde, também prejudica o meio ambiente quando joga a bituca do cigarro em qualquer lugar. Mas, há quem se preocupe com isso.

Assim, duas cidades do Planalto Catarinense, Lages e Ponte Alta, participaram da ação internacional “Montanha da Vergonha” realizada pelo projeto “Mundo Sem Bitucas”, no último domingo (21 de julho).

O projeto faz parte de um trabalho de conscientização e limpeza do espaço público referente às bitucas de cigarro, pois estas são consideradas um dos principais poluentes do meio ambiente, principalmente dos oceanos, superando até mesmo o efeito poluidor das sacolas plásticas.

Apenas uma bituca de cigarro pode contaminar até mil litros de água, pois nesta bituca podem ser encontrados cerca de 4,7 mil substâncias tóxicas.

4,2 mil bitucas recolhidas

Em Lages, esta ação foi realizada no Centro da cidade com um grupo de cinco voluntários do Centro de Ciências Agroveterinárias (CAV/Udesc), integrantes do Projeto Lixo Orgânico Zero composto pelo professor Germano Güttler e pelos estudantes Beatriz Souza, Elder Schons Junior, João Vitor Schons e Victória Varela Silva.

Foram coletadas 4.200 bitucas entre o terminal de ônibus e o parque Jonas Ramos, o Tanque.

Em Ponte Alta

Em Ponte Alta o trabalho foi coordenado pela ativista ambiental Marcia Ferreira Zart, que atua no projeto “Cidade Limpa Ponte Alta”, foram coletadas 2.320 bitucas no entorno da capela mortuária.

“Montanha da Vergonha”

Ao final destes trabalhos, as bitucas coletadas foram amontoadas naquilo que chamamos de “Montanha da Vergonha”.

O intuito foi de mostrar a população os efeitos negativos que a ponta de cigarro traz para o ambiente, assim como a conscientização e a necessidade do descarte correto deste resíduo altamente poluidor.

Fotos: Divulgação

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