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Eleitores de 51 cidades, mais as 15 capitais que tiveram segundo turno para a escolha dos prefeitos, a constatação de que, dentre os 5.569 municípios, o PSD e o MDB foram as legendas que mais elegeram prefeitos no Brasil, incluindo as capitais: cinco para cada.
Nas capitais, cinco delas marcaram viradas eleitorais, ou seja, candidatos que terminaram o 1º turno na liderança em pesquisas, não conseguiram o mesmo no 2º turno.
A disputa mais acirrada entre as capitais ocorreu em Fortaleza, com o PT e PL frente a frente. O candidato petista foi eleito com uma margem de apenas 0,7%; numa diferença de 10,08 mil pessoas.
Já em São Paulo, a Capital que mais mereceu atenção, Ricardo Nunes, apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e por Tarcísio de Freitas, venceu em todas as zonas, e se reelegeu com 59,35% dos votos.
O lado negativo foram os milhões de eleitores que deixaram de votar. A abstenção chegou a 29%, a segunda maior da história, perdendo apenas para o pleito que ocorreu em plena pandemia.
Tendência da direita cresce
É sabido que historicamente as eleições municipais acabam sendo uma prévia das eleições presidenciais, e que vão ocorrer em 2026. Portanto, considerando a principal cidade brasileira, a esquerda terá dificuldade para definir o sucessor de Lula, devido a segunda derrota de Boulos entre os paulistanos, enquanto que, do outro lado, Bolsonaro e Tarcísio tiveram êxito.
Resumindo. Desde 2016, as eleições municipais mostram uma tendência de inclinação do eleitorado à direita. No entanto, não impediu Lula de voltar à Presidência em 2022. A esquerda carece de novas lideranças, enquanto que a direita, há nomes sobrando, isso sem contar com a possibilidade de Bolsonaro reverter a situação da inelegibilidade. (Com informações The News).