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Seguindo o exemplo de outros municípios da Região e do Estado, o prefeito Flávio da Silva Neto, de Painel, na Serra Catarinense, também se obrigou a tomar medidas de contenção de custos também.
Segundo ele, a luz amarela do limite prudencial de despesas com pessoal na prefeitura de Painel acendeu em junho. A folha de pagamento saltou para 53% da arrecadação.
Um decreto assinado em primeiro de junho reduziu em 50% o salário do prefeito, secretários, assessores e diretores.
O documento suspendeu também, todas as vantagens salariais, gratificações, produtividade e horas extras dos servidores.
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Vice não reduziu o salário
A exceção foi o vice-prefeito Dercy de Assis Melo Vieira, que se recusou por motivos pessoais a reduzir o salário.
O prefeito disse apenas que respeita a opinião do vice. Mesmo assim, as medidas de contenção abrangeram especialmente outros 22 comissionados.
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Dispensa de funcionários
Semana passada o prefeito se obrigou a dispensar 12 funcionários contratados prevendo que poderia extrapolar o limite da folha.
E, para enfrentar a queda de receita, foi anunciado esta semana um refinanciamento de dívidas (Refis) com isenção juros e multas para todos os contribuintes que estão em dívida ativa.
A estimativa do prefeito Flávio Neto é que mais de R$ 600 mil esteja em dívida ativa e que poderia ajudar a enfrentar a crise.
Economias de combustíveis, reposições de peças, materiais de expediente, energia elétrica e telefone, por exemplo, a ordem é poupar ao extremo.
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As medidas adotadas:
Redução de 50% dos salários (prefeito, secretários, assessores e diretores);
Suspensas todas as vantagens salariais;
Suspensas gratificações, produtividade, horas extras;
Demissão de 12 funcionários contratados;
Demissões futuras de mais 26 contratados.
(Informações e foto: Oneres Lopes)