Nesta sexta-feira (25), uma comitiva parlamentar brasileira embarca para os Estados Unidos com a missão de negociar a aplicação das tarifas de 50% anunciadas pelo governo norte-americano sobre importações vindas do Brasil.

A medida tem gerado forte preocupação entre representantes do agronegócio e da indústria nacional, que temem prejuízos significativos em setores como o aço, alumínio e produtos agrícolas. Os parlamentares pretendem dialogar com autoridades americanas na tentativa de mitigar os impactos e buscar alternativas diplomáticas para manter o comércio bilateral.
No entanto, a iniciativa da comitiva parlamentar de viajar aos Estados Unidos para negociar as tarifas de 50% sobre produtos brasileiros é louvável do ponto de vista diplomático, mas enfrenta obstáculos significativos quanto à chance de sucesso real.
Isso porque decisões tarifárias como essa geralmente refletem interesses estratégicos da política econômica interna dos EUA — como proteção de setores sensíveis, pressão sobre concorrência externa ou barganha geopolítica.
Além disso, o Brasil, neste momento, carece de forte poder de influência ou alianças comerciais sólidas que possam pressionar Washington a rever sua posição com facilidade. Sem respaldo do Itamaraty em alto nível ou apoio direto do Executivo brasileiro, os parlamentares terão margem limitada de atuação.
A visita pode ter valor simbólico e ajudar a mostrar preocupação institucional, mas dificilmente resultará em mudanças concretas sem negociações bilaterais mais robustas e envolvimento técnico do governo.
Portanto, a chance de sucesso, embora não nula, é pequena — a menos que venha acompanhada de uma estratégia mais ampla, bem articulada entre Legislativo, Executivo e setor produtivo.






O governo de Carlos Moisés, com certeza não realizou nenhum estudo ou fez um planejamento sobre as consequências ao implantar a “tributação verde”, em Santa Catarina. Ou pelo menor ouvir os técnicos das empresas Cidasc e Epagri, além das universidades.