A Operação Mensageiro que apura suspeita de fraude em licitação, corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro no setor de coleta e destinação de lixo em diversas regiões de Santa Catarina, a cada dia apresenta novidades.
Embora o processo ocorra em segredo de justiça, alguns fatores podem ser abertos a partir de informações oriundas de despacho do Supremo Tribunal Federal (STF), e que revela ser o maior e mais complexo esquema criminoso da história de Santa Catarina.
O esquema envolve funcionários da Serrana Engenharia, com sede em Joinville, que negociavam a vitória nas licitações em troca de propinas pagas a prefeitos. A empresa opera em vários municípios do Estado.
São inúmeros os indícios de fraudes, incluindo a facilitação de entrega de dinheiro vivo a prefeitos e outras autoridades. Inclusive, segundo informações, quantias vultuosas sendo entregues em frente à casa de um prefeito, e que há registro de filmagens.
Por hora, a Operação Mensageiro teve três fases, iniciada em 6 de dezembro de 2022, resultando na prisão de sete prefeitos. Até agora, foram expedidos 121 mandados de busca e apreensão, e 22 de prisão.
Informações dão conta de que o poderio financeiro dos envolvidos é tão grande que justifica a prisão preventiva de todos, até agora, para que não atrapalhem as investigações. Novos desdobramentos estão por acontecer.
Conforme até agora extraoficialmente, mais de R$ 100 milhões foram rateados em forma de propina, e em torno de R$ 430 milhões ilícitos, como sendo o lucro da empresa.
Foto: divulgação MPSC