Antídio Lunelli no governo de Jorginho Mello

O deputado estadual Antídio Lunelli (MDB) foi confirmado como o novo secretário de Agricultura e Pecuária no governo de Jorginho Mello. Lunelli é o segundo integrante do MDB a ocupar um cargo no primeiro escalão do governo, reforçando a presença do partido na administração estadual.

Deputado estadual Antídio Lunelli / Foto: Solon Soares/Agência AL

O governador Jorginho Mello destacou a visão empresarial de Lunelli como um fator estratégico para o desenvolvimento do agronegócio em Santa Catarina. Como se vê, o governador Jorginho Mello está se movimentando politicamente para garantir sua reeleição em 2026.

A entrada de Lunelli como Secretário, fortalece o acordo com o MDB, e oficializa a adesão do partido ao governo do estado. O fortalecimento conta com a manutenção da Secretaria de Infraestrutura e a inclusão da Secretaria de Agricultura, além de uma terceira secretaria a ser definida. Com Antídio Lunelli na Agricultura, assume vaga na Alesc a suplente Rosi Maldaner, ex-prefeita de Maravilha.

Plano político

Além disso, sabe-se que o governador Jorginho Mello está negociando com o MDB e o PP para formar uma chapa forte para as próximas eleições de 26. Essas articulações incluem a possibilidade de Antídio Lunelli, do MDB, ser o candidato a vice-governador na chapa de Mello, o que não estaria fora da realidade.

Essas alianças são estratégicas para consolidar também o apoio na Assembleia Legislativa de Santa Catarina e garantir, quem sabe, a reeleição do atual presidente da Alesc, Mauro de Nadal. Outra hipótese, mais distante, se ajusta na possibilidade de um acordo também com o PSD, abrindo vaga na majoritária, com apoio a um nome ao Senado.

Missão no Chile

Na manhã desta segunda-feira, 18, Jorginho se reuniu com dirigentes da LATAM para tratar de novos destinos e possibilidades de negócios para o estado. O alvo da missão agora é Lima, capital do Peru, que tem posição estratégica para ser o elo entre a América Latina e a Ásia.

Foto: Nathan Neumann/Secom

Além da atração de turistas para Santa Catarina, a ideia é melhorar o acesso de empresários e produtos com a Ásia. Atualmente, países como o Japão e a China são destinos de grande parte das exportações de proteína animal catarinense.

Para o governador Jorginho Mello, a empresa, que hoje já é o maior operador de voos domésticos do Brasil, pode auxiliar na inovação de atender a um mercado em que há grande demanda.

Inauguração do Elevado da Bandeira em Chapecó

Chapecó comemora a recente inauguração do Elevado Alcebíades Sperandio (Bandeira). A obra trouxe realmente a solução para os problemas de engarrafamento que eram registrados em momentos de pico na antiga rotatória da Bandeira.

Elevado da Bandeira Alcebíades Sperandio. Foto: Jonatã Rocha/Secom GOVSC

Foram investidos R$ 47,3 milhões, sendo aproximadamente R$ 17 milhões da Prefeitura e R$ 30 milhões do Governo do Estado, sendo que R$ 17,7 milhões foram pagos na gestão do ex-governador Carlos Moisés da Silva, e R$ 12,7 milhões na atual administração, do governador Jorginho Mello.

A obra do Elevado beneficia as milhares de pessoas que passam pelo local, sendo mais de 20 mil veículos por dia, além dos moradores e comerciantes da redondeza.

O lado político do conjunto da obra

Passadas as eleições municipais, não há como deixar de observar o futuro político do prefeito João Rodrigues (PSD). Mesmo antes da disputa pela reeleição, sempre deixou claro o olhar para a hipótese de enfrentar as urnas em 2026, como candidato ao Governo do Estado. 

O governador tem habilidade nas costuras e está fazendo uma boa gestão, e encaminha a reeleição / Foto: Leandro Schmidt

No entanto, também enfatiza o bom relacionamento com o governador Jorginho Mello (PL).  Talvez seja cedo para apontar uma decisão definitiva. Há também o caminho do Senado, e que, aliás, entendo, torna-se mais viável do que um confronto com o atual governante, que está fazendo uma boa gestão.

Seja como for, há também possibilidade de um ajuntamento de forças nesse contexto eleitoral para o Governo. Irá depender muito dos acordos. Jorginho é também habilidoso nas costuras políticas, e se tiver com o ele, por exemplo, o MDB e outras siglas com densidade, como o PP e o Podemos, somada à popularidade positiva, João Rodrigues poderá estar entrando numa disputa complicada.

Leve-se em conta ainda, a amizade com o ex-presidente Jair Bolsonaro, comungada fortemente entre ambos. Cabem, perfeitamente, o PSD e o MDB, na majoritária ao lado do PL.

Eleições 2024: diferenciadas

Em tanto tempo atuando no jornalismo e no campo da opinião, confesso que estas eleições municipais tiveram um toque muito diferente. Cercada de interesses ideológicos entre direita e esquerda, se criou um clima de extrema rivalidade, em que os propósitos das comunidades, em muitos locais, ficaram em segundo plano. Fato.

Entretanto, não tem como deixar de observar o detalhe da força partidária, com influência direta às próximas eleições. O quadro em Santa Catarina, agora, irá estar sendo analisado exatamente para o que virá no futuro. O que se viu foi o crescimento da direita com 90 prefeituras conquistadas, entre grandes, médias e pequenas.

Destaque para o MDB, com 70, e que se apresenta como a segunda maior representatividade e que pode mudar de estratégia, descolando ou não do Governo, e tentar protagonizar algo próprio. Tem ainda o PP e o PSD com forças substanciais, com 53 e 41 prefeituras respectivamente.

O achatamento do PT chama atenção. Decai no Estado e fica praticamente sem força, e com a conquista apenas em pequenos municípios, com sete prefeituras.

Enfim, hora de deixar as coisas evoluírem para se ter uma análise mais criteriosa de como tudo deve se ajustar. Prevejo, acirramentos, de qualquer forma, para uma eleição ao governo com discussões muito abertas, entre o PL, MDB, PP e PSD. Tais partidos irão ditar os rumos para 2026 em SC.

Partido Progressistas hipoteca apoio a Lio Marin

O PP não esteve presente na convenção do União Brasil, na tarde de sábado (3), juntamente com o PSD.

No entanto, nesta segunda-feira (5), em reunião convencional no Diretório, o partido decidiu pelo apoio à candidatura de Lio Marin (UB), de forma unânime.

O Partido Progressistas tinha no nome do atual vice-prefeito Juliano Polese, a possibilidade de torná-lo candidato à Prefeitura. Porém, sem apoio do PSD, a desistência da candidatura.

Sabe-se que houve negociações para se juntar na coligação de outros partidos, mas as propostas foram rejeitadas. Segundo dito por Polese, o PP tem o maior número de filiados em Lages.

Foto: Progressistas

Convenção do PSD em Bom Retiro com forte coligação

Em Bom Retiro, a coligação “Compromisso por um Bom Retiro Melhor”, confirmou os nomes a majoritária: o atual vereador Fernando Borges Silveira, o Fernando Keko (PSD), é o candidato a prefeito. E Sérgio Adriano Kreusch da Rosa, o Serginho (PL), é o seu vice. A coligação ainda conta com o PP, MDB e Podemos.

Para o legislativo de Bom Retiro, a nominata tem seis candidatos a vereador do PSD, seis do PL e dez do PP.

Na próxima quinta-feira (08), o PSD, PL, PP, MDB e Podemos de Bom Retiro, se reunirão em um grande evento, na Associação do Deinfra, às 19h30, para comemorar a forte coligação.

Informações e foto: Débora Bombílio

Ronda Política SC: PP entra na disputa em Criciúma

O Partido Progressistas em Criciúma estava para indicar, segundo fontes, o nome do vice ao pré-candidato do PSD, Vaguinho Espíndola.

Valmir Comin (E) articula possível chapa pura encabeçada pelo vereador Júlio César Kaminski e mexe com os bastidores da política em Criciúma / Foto: Divulgação

No entanto, a possibilidade de o Progressistas lançar chapa pura, a partir de conversas intermediadas pelo ex-deputado estadual por cinco legislaturas, e suplente a federal, Valmir Comin, o cenário pode ter novo roteiro, apimentando a campanha na Capital do Carvão. Está posto o nome do vereador Júlio César Kaminski para a Prefeitura.

Seja como for, nesta quinta-feira (01/08), deve acontecer uma reunião definitiva com a presença do senador Esperidião Amin, do secretário-geral da executiva nacional, Aldo da Rosa, do ex-deputado Leodegar Tiscoski, entre outros simpatizantes, para consolidar ou não a nova composição, e que, inclusive, poderá colocar o próprio Comin na cabeça de chapa.

A entrada do PP no pleito já está mexendo com o jogo eleitoral de Criciúma, tirando um pouco das atenções polarizadas entre Ricardo Guidi (PL) e Vaguinho Espíndola (PSD). Resta esperar agora pela confirmação, após a reunião das lideranças progressistas, repito, nesta quinta, e a subsequente convenção.

Ronda Política em SC: cenário eleitoral em Chapecó

Em Chapecó, por enquanto, há pelo menos cinco candidaturas sendo ventiladas. Em convenção prevista para o dia 3 de agosto, será homologado, buscando a reeleição, o nome do prefeito João Rodrigues. O nome do vice será definido também na convenção marcada para o dia 3 de agosto, e poderá vir do PP. O PSD já fechou aliança, além do PP, com o Podemos, União Brasil, Republicanos e o PDT.

Município de Chapecó, no Oeste de SC

No tocante aos demais pré-candidatos, o Novo deve apostar em chapa pura com o advogado Dadá Westphal, tendo com o vice Geraldo Santin.

O MDB tem mais de um nome para compor a majoritária. Conta com ex-vereador e presidente da executiva local, Cleiton Fossá, além do ex-prefeito Luciano Buligon, e o do ex-vereador e ex-secretário municipal Márcio Sander.

O PL, embora tenha a opção de lançar o vereador André Kowaleski, ou ainda o vereador Fernando Cordeiro, ou a deputada federal Daniela Reineher, ainda não definiu se irá mesmo se lançar ao desafio do pleito com candidatura ou coligado. A convenção do PL está marcada para o dia 4 de agosto, domingo.

No mesmo dia, o Partido dos Trabalhadores (PT), deverá homologar o nome do pré-candidato, o deputado estadual, Padre Pedro Baldissera. A dúvida se como candidato a prefeito ou a vice.

Abalos na política da paróquia!

A julgar pelos acontecimentos na política lageana, penso que a população anda cada vez mais estarrecida. E notem, que falar dos desajustes políticos, não significa falar mal de Lages. A cidade não tem culpa do desmando administrativo vivido em tempos de hoje.

Foto: Bruno Heiderscheidt de Oliveira (Câmara de Lages)

O triste é sentir que o conluio vem também do legislativo. A base de apoio parece concordar com tudo, e até “apronta” com decisões descabidas no atual momento, caso da proposição do aumento estratosférico dos salários dos vereadores, prefeito, vice e secretários.

A Operação Mensageiro ainda não teve o veredicto final. É sabido que em breve a Justiça deverá se manifestar, e o resultado, seja qual for, porá fim a um processo que manchou a imagem da cidade.

Politicamente, a Mensageiro, abalou as estruturas internas do PSD. Tanto que hoje não tem sequer um nome de peso preparado par a sucessão. Outro erro, das lideranças do Partido. Porém, nesse caso, o lado dos Progressistas, do vice, não teve participação.

No entanto, a Operação “Revisão de Ofício”, que cumpriu três mandados de busca e apreensão na Diretoria de Trânsito (Diretran), esta semana atingiu em cheio também a base Progressista. O resultado foi a exoneração do diretor Newton Silveira Júnior e de outro diretor da área Fernando Marcelino, indicados do PP.

Para resumir, a comunidade lageana agora vive a expectativa sobre quais serão as providências no âmbito da justiça, em meio aos processos da Operação Mensageiro, e qual o passo a ser dado nas investigações junto à Diretran.

Já no que tange ao aumento salarial proposto pela Mesa Diretora da Câmara de Vereadores, não deverá vingar. A reação da maioria dos edis, sentindo o manifesto da sociedade, foi a de não aceitar o andamento da proposição. Menos mal.