É de Lages a maioria dos nomes que surgem para as candidaturas a deputado estadual e federal, pela Serra Catarinense. Nessas nomenclaturas que se ascendem neste período pré-eleitoral, elas aparecem como uma colcha de retalhos, em que as chances se tornam mínimas para, pelo menos, uma, chegar ao objetivo.
A pobreza da representatividade política serrana tem sido lamentada ao longo dos anos. Hoje, um estadual e um federal, a muito custo. E, neste próximo pleito? Como será?
Não tem sido por falta de esforço. Entidades tentaram até cansar, alertando com campanhas de Serrano vota em Serrano, mas sem muito sucesso. A Região tem ficado sempre no mínimo.
Pois bem. Eis o que se tem:
A Serra conta com dois deputados, um federal, Carmen Zanotto (Cidadania), e um estadual, Március Machado (PL). Ambos, vão à reeleição pelo que se sabe.
Em Lages, também a federal, surgem os nomes do vereador Jean Felipe de Souza (PP), e o do vereador Bruno Hartamann (Podemos). Para a Alesc, a lista começa a aparecer: Lucas Neves (Podemos), Samuel Ramos, não sei mais seu partido, Gerson dos Santos (PSD), e outros mais que ainda não se decidiram se vão ou não engrossar a lista dos pretensos.
Enfim. Não será nestas eleições que a Serra, novamente, fugirá da base minguada de representantes. Quem sabe, possa, desta vez, ter a chance de dois estaduais, e a manutenção de um federal. O que seria um avanço e tanto. Seguirei observando o andar das definições.