Santa Catarina deu um passo importante para fortalecer a fruticultura e o agronegócio: a partir da safra 2024/2025, as maçãs frescas produzidas nos polos de São Joaquim e Fraiburgo passam a ser inspecionadas e certificadas no próprio estado, eliminando a necessidade de envio ao Rio Grande do Sul para o processo de despacho aduaneiro.

A autorização, concedida pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), atende a uma demanda antiga da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), apoiada pelo Governo do Estado e por entidades representativas do setor. A mudança marca um avanço logístico e comercial: com o despacho aduaneiro realizado na origem, os custos com transporte caem, os riscos de perda de qualidade da fruta são reduzidos e o tempo até o embarque internacional diminui.
Além disso, a carga segue diretamente para o Porto de Imbituba, facilitando o escoamento e contribuindo para dinamizar a economia da região serrana. A expectativa é de que, com a nova logística, a maçã catarinense ganhe ainda mais espaço em mercados exigentes da Europa, Ásia e América Latina.
A medida também traz impactos positivos na arrecadação estadual, como explica o secretário de Agricultura, Carlos Chiodini: agora, os tributos sobre a exportação, como o ICMS, permanecem com Santa Catarina, gerando retorno fiscal e fortalecendo a economia local.
Resumidamente, o início do despacho aduaneiro direto em São Joaquim e Fraiburgo é mais do que uma vitória técnica, é uma conquista estratégica para o agronegócio de Santa Catarina. A decisão valoriza o trabalho do produtor rural, fortalece a competitividade da maçã catarinense no mercado global e assegura mais autonomia ao estado no processo de exportação.
Ao alinhar eficiência logística, segurança fitossanitária e incentivo fiscal, a medida mostra como políticas públicas bem direcionadas podem gerar desenvolvimento real para as regiões produtoras.











