Poderemos ver a BR 282 sendo duplicada em breve?

A notícia é boa e o trabalho deve ser realizado a muitas mãos para que o sonho da duplicação da BR-282 possa virar realidade.

Empresários catarinenses ligados às associações empresariais associadas à Facisc discutiram nesta terça-feira, 18/4, com o DNIT as prioridades para a duplicação da BR-282 entre os municípios de Lages e Paraíso.

Da reunião saíram todos com uma missão: fazer um documento que contenha as prioridades para trabalhar com os pontos mais críticos e trabalhar juntos para a realização. Se tudo ocorrer como esperado, a obra pode sair até 2035.

O superintendente do DNIT, Alyson Rodrigo de Andrade explicou que o projeto deve ser licitado ainda este primeiro semestre. “É um projeto longo de 1.400 dias, com custo de 38 milhões e demorará quatro anos para ser realizado o projeto executivo. Daqui a dois anos podemos começar a ter obras em alguns lotes”, explicou Allyson. Após o projeto pronto, inicia uma nova fase, que é a de ir atrás de recursos para a execução da obra.

Foto: Assessoria de Imprensa

Aporte de recursos estaduais nas rodovias federais de SC

Em audiência no Senado Federal nesta terça-feira, 17, o governador Carlos Moisés assegurou o uso de R$ 200 milhões nos lotes 1 e 2 da duplicação da BR-470 e se comprometeu a enviar um projeto de lei para a Assembleia Legislativa (Alesc) para investir outros R$ 100 milhões nos lotes 3 e 4.

Com a proposta, os governos federal e estadual chegaram a um entendimento sobre o tema após mais de dois meses de impasse.

O governador Moisés voltará de Brasília com um acordo sobre o aporte de recursos estaduais nas obras das BRs 470, 280 e 163.

Mais R$ 100 milhões

Ao todo, serão aportados R$ 450 milhões do Governo do Estado nas rodovias federais. Além dos R$ 300 milhões para BR-470, mais R$ 100 serão investidos na BR-163 e R$ 50 milhões na BR-280. Segundo o governador, a intenção é que o convênio com o DNIT para o investimento seja assinado ainda este mês.

Fotos: Pedro França/Agência Senado

Deputada cobra agilidade na construção das passarelas

A não instalação de todas as cinco passarelas no perímetro urbano de Lages, ao longo da BR-282, é intrigante. Apenas três delas estão finalizadas nos bairros Bates e São Francisco/São Paulo e no distrito de Índios. O problema seque sendo uma pauta contínua da deputada federal Carmen Zanotto (Cidadania).

Conforme a deputada, de acordo com informações do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) em Lages, o projeto da Campos Salles, retornou para o DNIT em Brasília, pois, a empresa teve que fazer adequações.

A previsão é que as obras iniciem neste mês de fevereiro. Já sobre a quinta passarela localizada entre os bairros Frei Rogério/Passo Fundo a empresa deve encaminhar o projeto para o DNIT em março.

De certa forma, a deputada está atenta e vai solicitar agilidade par o início da obra na Campos Salles.

Foto: Wendel Graupner

Pressão para que o Dnit assuma a SC 114, agora BR 438

No próximo dia 14, em Urubici, uma importante reunião irá discutir e priorizar juntamente com autoridades catarinenses e gaúchas, a responsabilidade pela pavimentação da SC 114 (Rota Caminhos da Neve), agora BR 438, e da Ponte da Goiabeiras, entre outros pontos rodoviários.

Importante que se diga, de que o Governo do RS já entregou o Estudo Ambiental e Econômico da Rodovia e SC já sancionou as leis de doação da SC-114.

Segundo os organizadores do movimento, há necessidade agora de que o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – Dnit, assuma essa rodovia antes que uma nova tragédia aconteça.

O projeto de recuperação da atual ponte já está em poder do órgão. Por isso, contam com o apoio de todos. O objetivo, a partir do esforço individual e coletivo, é o de avançar mais essa etapa.

(Fotos tiradas na terça-feira (4) – divulgação)

Protesto por passarelas na BR 282

Cansados de esperar pela construção de uma prometida passarela na área urbana da BR 282, em Lages, a comunidade decidiu protestar.

Portando cartazes e pedindo mais atenção para que não aconteçam mais atropelamentos e mortes, o manifesto parou por algum tempo o trânsito. A Polícia Rodoviária Federal acompanhou de perto.

Por outro lado, não se entende realmente a demora para a instalação da passarela. Há quem diga que se deve à falta de acordo das indenizações a moradores próximos à rodovia.

Fotos: Rezende

A triste sina para quem precisa da Ponte das Goiabeiras

É difícil acreditar que seja apenas a burocracia que emperra o andamento dos papeis para que a documentação da SC 114 chegue nas mãos do Denit, e assim avançar com o projeto de pavimentação da agora BR 438. É de se indignar a demora. Falta é vontade mesmo dos agentes do Governo do Estado de Santa Catarina.

Já faz quase um mês que foi entregue uma moção para que agilizasse o processo. E mais, o deputado estadual Marcius Machado (PR), esteve pessoalmente conversando com o secretário de Estado da Casa Civil, Douglas Borba, que prometeu empenho imediato. Mas, como se vê, nada acontece.

No último sábado, 23, ganhou repercussão quando um caminhão acima do peso, carregado de madeira, tentou cruzar a combalida ponte das Goiabeiras, sobre o rio Pelotas, na divisa dos estados de SC e RS, e acabou caindo. Por sorte, não virou e nada de mais grave aconteceu. E olha que esta não foi a primeira vez que algo assim acontece. Como não chamar atenção das autoridades para tanto descaso?

Dinheiro em caixa

Em novembro de 2018, Deputados Federais e Senadores de SC aprovaram R$ 40 Milhões para investir na rodovia em 2019. Obviamente o Estado do Rio Grande do Sul também precisa agir e doar o estudo ambiental e econômico para que o trecho gaúcho seja absorvido na malha federal.

Enquanto isso não acontece, há quem arrisque a vida a todo o momento, principalmente quando chove. (https://youtu.be/87V0i01ViH8) . Os produtores usuários da rodovia são os que mais sofrem, uns estão em plena safra da maçã.

Os Turistas que cruzam pela ponte fazem registros do que é a sensação do perigo (https://youtu.be/IAUtDtht0r8).

Não há dúvida de que os governos Federal, do RS e de SC precisam entender que a Rota Caminhos da Neve tem importância econômica para o Sul do Brasil. Essa rodovia interligará a Serra Catarinense, os Campos de Cima da Serra, a Serra Gaúcha e o Vale do Araranguá juntamente com a BR-285.

Inúmeros fatos já marcam a história dessa ponte:

Em 2011 técnicos do Ministério da Integração cancelaram os recursos que seriam utilizados para na reforma da ponte; em 2014 o Governo de SC que chegou a licitar o projeto da ponte, “choveram” propostas, mas até hoje nunca esclareceram o que aconteceu nos bastidores;

Em Out/2006 o Sr. I.V.S morreu num acidente com o caíque que utilizou para reformar a Ponte das Goiabeiras e o C.M.O que estava junto também ficou ferido no acidente; numa outra ocasião o Sr. S.H. cortou os dedos arrumando a ponte, nunca teve ajuda de ninguém; um fusca vermelho ficou enroscado na ponte, o Rio Pelotas encheu e levou o fusca, nunca mais encontraram; um caminhão também chegou a cair no Pelotas…

O povo serrano roga a Deus, para que um dia o sofrimento acabe. E, para concluir, o caminhão foi retirado da ponte, e um novo mutirão dos usuários foi organizado para que a ponte volte a ser utilizada, mesmo com todo o risco aqui já registrado, https://youtu.be/eVn87iodW7o. Uma vergonha, senhores gestores dos governos!

(Colaboração Jaziel Pereira / Fotos: divulgação)

Caminhos da Neve em pauta na Assembleia Legislativa

O deputado estadual Marcius Machado (PR) agendou na pauta desta quarta-feira (20), o debate sobre a questão da Rota Caminhos da Neve.

Na ocasião ele fará um relato sobre a situação atual do trecho e irá questionar o porquê da demora do Deinfra (Estado), na efetivação do repasse da documentação para o Denit (União).

(Foto: Fabiano Coelho)

Sem as passarelas, morre mais uma vítima por atropelamento

Talvez se as passarelas previstas para serem instaladas na área urbana de Lages, sobre a BR 282, tivessem já prontas e atendendo a população, poderia não ter ocorrido mais uma morte por atropelamento, no início deste semana. Aliás, a segunda, enquanto se aguarda pela execução do projeto.

Eis, mais uma vez, o belo desenho de como as passarelas deverão ficar, depois de montadas

Sinceramente, não tenho a mínima ideia da razão para demorar tanto tempo para que elas sejam instaladas. O problema é que ninguém relata nada. O silêncio sobre um projeto aparentemente tão simples é algo curioso. Agora então, com mais um fatídico, imagino um recolhimento ainda maior por parte dos responsáveis.

Gostaria de apenas sugerir para que os vereadores saiam de seus gabinetes e busquem tais informações. Pois, se você pesquisar aqui no blog, com a palavra “passarelas”, você vai ver quantas e quantas vezes a gente tem cobrado. E não somente aqui, também em meus programas nas TVs Imagem e Nova Era. 

Um absurdo que mais uma morte tenha acontecido, em que pese também a falta de mais cuidado de quem se aventura a atravessar a via rápida, e também a alta velocidade que muitos motoristas imprimem em seus carros nesse trajeto.