Moção de Aplauso ao gestor da Cidasc Regional Lages

Há exatos 10 anos, o Brasil foi reconhecido como área livre da Cydia pomonella, praga que atinge maçãs, peras e marmelos.

O resultado alcançado naquele 7 de maio de 2014, foi o resultado de um longo trabalho de monitoramento e controle, que em Santa Catarina foi liderado pela equipe do Departamento de Defesa Vegetal da Cidasc – Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina.

“A erradicação desta praga foi fundamental para a produção de maçãs. Pois, o seu cultivo não é apenas mais uma atividade agrícola, ele desempenha um papel fundamental na sustentabilidade socioeconômica da nossa região e de todo o estado de Santa Catarina.

Por isso, o vereador Gerson Omar, em nome do Diego Medeiros Gindri, gestor da CIDASC Regional Lages, homenageia esta valorosa equipe técnica”, com uma Moção de Aplausos. Méritos!

Foto: Débora Bombílio

A verdadeira face da praga javali contada por especialista

Minha entrevista do Tema Livre, da Nova Era TV, desta sexta-feira (20), a partir das 21h30 é com médico veterinário da Cidasc, Joel Gilberto Bialkowski. 

A questão da praga javali nas propriedades foi o tema central. Um claro esclarecimento do que representa a presença desse animal em nosso território ambiental. Garanto que vale a pena você conferir.

Horários do programa na NETV

Segundas (00:30h, 08:30h, 17:30h); Terças (04h, 15h, 19:30h); Quartas (10h, 20:30h); Quintas (07:30h,

15h); Sextas (10h, 21:30h); Sábados (02:30h, 14:30h), e nos Domingos (01:30h, 11h).

Na internet acesse: www.novaeratv.net.

Foto: Alair Sell

Reunião discute estratégia para enfrentar a praga javali

O deputado estadual Lucas Neves tem atuado pela causa. Nesta terça-feira (19), em conjunto com o secretário de Estado da Agricultura, Valdir Colatto, e representantes da CIDASC, IMA (Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina) e Polícia Militar Ambiental, ocorreu uma reunião estratégica para encontrar formas de enfrentar o problema da superpopulação de javalis em SC.

Segundo o deputado, em resposta à proibição nacional da caça de javalis, determinada pelo IBAMA a partir de 21 de julho de 2023, ficou decidida a formação de um grupo de trabalho para criar uma legislação estadual específica que regulamente a caça desses animais, dada a falta de regulamentação federal.

A ideia é trabalhar colaborativamente com todos os órgãos envolvidos para propor um Projeto de Lei que resolva definitivamente essa questão. “Não podemos depender exclusivamente do Governo Federal, uma vez que esses animais podem causar prejuízos significativos” disse Lucas.

Foto: Alisson Francisco

Polícia Ambiental de olho na aplicação de agrotóxicos

Esta semana a Polícia Ambiental de Lages em conjunto com a CIDASC esteve no interior de São Joaquim fiscalizando a aplicação de agrotóxicos nos pomares de maçã. Isso foi na quarta-feira (30).

O trabalho ocorreu nas localidades de Estância do Meio e Três Pedrinhas.  Além da fiscalização os produtores também foram orientados sobre o descarte das embalagens dos produtos.

Por fim, a verificação de que os produtores estavam fazendo a utilização correta dos produtos. Mesmo assim foram advertidos e outros notificados para que façam o uso correto dos agrotóxicos, armazenamento, local de aquisição do agrotóxico, emissão de nota fiscal, receituário e a utilização de equipamentos de segurança.

Informações e foto: PMA

Retirada da vacina contra aftosa no Paraná deixa SC em alerta

A retirada da vacinação contra febre aftosa no Paraná deixa Santa Catarina em alerta. Há 26 anos sem focos da doença, os catarinenses reforçam o controle sanitário durante esse período de transição, já que a partir de novembro o Paraná irá suspender a vacinação contra febre aftosa.

Em SC, brincagem obrigatória ajuda no controle dos animais nascidos no estado. Foto: Divulgação / Cidasc

Com a medida, a expectativa é que 9,2 milhões de bovinos deixem de ser imunizados no estado vizinho. Essa decisão não muda as normas vigentes em Santa Catarina, ou seja, continua proibida a entrada de bovinos e bubalinos de outros estados, inclusive do Paraná.

Em Santa Catarina segue como o único estado brasileiro reconhecido pela OIE como livre de febre aftosa sem vacinação. Aqui todos os animais são identificados para que se possa comprovar que são nascidos e criados em solo catarinense.

A retirada da vacinação no Paraná irá demandar uma vigilância ainda maior nesse primeiro momento.

O valor da vigilância dos barreiristas da Cidasc

Ressalte-se o importante trabalho desenvolvido pelos barreiristas da Cidasc, em todos os 63 postos de vigilância espalhados em lugares estratégicos no Estado.

E, graças à ação vigilante desse pessoal, mais a Polícia Ambiental, que nesta semana foi flagrado um caminhão caçamba, de carga seca, totalmente impróprio para o transporte de animais, com oito bovinos machos, da raça hereford.

A apreensão do gado proveniente do estado vizinho esteve de acordo com lei estadual e federal, e ocorreu na BR 116, em Capão Alto, na base da CIDASC, na ponte da divisa com o Rio Grande do Sul.

Vale frisar que, Santa Catarina comemorou recentemente 12 anos de certificação internacional como área livre de febre aftosa sem vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).

O diferenciado status sanitário é mantido com rigorosa vigilância feita por meio de barreiras sanitárias fixas nas divisas com Paraná, Rio Grande do Sul e Argentina para controlar a saída de animais e produtos agropecuários.

Para o presidente do Sindicato Rural de Lages, Márcio Pamplona, a Cidasc está fazendo os procedimentos corretos de fiscalização junto às barreiras, e interceptando toda e qualquer movimentação envolvendo animais que apresentem riscos à saúde dos rebanhos catarinenses.

A situação

Conforme explicou o coordenador Regional da CIDASC com sede em Lages, Bernard Borchardt, o veículo não parou normalmente no posto de fiscalização.

Os barreiristas, acompanhados de dois médicos veterinários perceberam a possível irregularidade, porque havia buracos no alto da lona transparecendo ser uma medida para propiciar ventilação, então, decidiram partir para a abordagem, confirmando a suspeita de carga irregular de animais.

Rigor

Em Santa Catarina todos os bovinos e bubalinos são identificados e rastreados. Está proibido o ingresso de bovinos provenientes de outros estados. A entrada de ovinos, caprinos e suínos criados fora do território catarinense está condicionada a quarentena na origem e no destino, além de testes para a febre aftosa, exceto quando destinados a abate imediato em frigorífico sob inspeção.

Raiva bovina ameaça rebanhos na Grande Florianópolis

Após a confirmação de focos da doença em Tijucas e Biguaçu, a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) reforça os trabalhos na região e pede a colaboração dos produtores rurais. Todos os bovinos, suínos e equínos devem ser vacinados e a nota fiscal apresentada no escritório municipal da Cidasc. 

A vacinação se torna obrigatória no meio rural de Tijucas, Canelinha, Biguaçu, São João Batista e Governador Celso Ramos. Os produtores rurais devem comprovar a vacinação apresentando a nota fiscal de compra na Cidasc.

Os médicos veterinários da Cidasc visitarão as propriedades rurais orientando os produtores sobre os riscos da doença e a importância da vacinação. Lembrando que a raiva é uma doença fatal que acomete os mamíferos, inclusive seres humanos.

Sintomas

A raiva é transmitida por animais domésticos, animais de produção e animais silvestres, ataca o sistema nervoso central, causando mudança de comportamento, paralisia e em alguns casos, agressividade.

24 anos sem registro de foco de febre aftosa em SC

Em 2017, Santa Catarina comemora 10 anos do reconhecimento como zona livre de febre aftosa sem vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).

Em 25 de maio de 2007, o Estado se tornou o único do país a conquistar esse status sanitário diferenciado, sendo referência em sanidade animal.O último foco da doença em Santa Catarina foi registrado em 1993 e a última vacinação foi em maio de 2000.

É preciso reconhecer o forte trabalho desenvolvido por Santa Catarina, na erradicação da doença e conquistasse o reconhecimento internacional.

A conquista do certificado internacional foi fundamental para que o estado se tornasse o maior produtor nacional de suínos e o segundo maior produtor de aves, chegando aos mercados mais exigentes do mundo.

Enfermidade

A febre aftosa é a enfermidade que mais causa prejuízo econômico a um país, especialmente pelas restrições aos mercados internacionais de animais e seus produtos.A partir da certificação como zona livre de febre aftosa sem vacinação, Santa Catarina teve acesso aos mercados mais competitivos do mundo e se tornou o maior exportador de carne suína do país. Só em 2016 foram embarcadas 274 mil toneladas de carne suína, com um faturamento de US$ 555,2 milhões.

Manutenção do status sanitário

Para evitar a entrada do vírus da febre aftosa em Santa Catarina, o Governo do Estado e iniciativa privada realizam um controle sanitário eficiente através da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) e do Instituto Catarinense de Sanidade Agropecuária (Icasa), com a participação dos criadores e suas entidades representativas.

Barreiras

A Cidasc mantém 63 barreiras sanitárias fixas nas divisas com Paraná, Rio Grande do Sul e Argentina que controlam a entrada e a saída de animais e produtos agropecuários.Além do controle do trânsito de animais e produtos de origem animal nas fronteiras, em Santa Catarina todos os bovinos e bubalinos são identificados e rastreados.

Já que é proibido o uso de vacina contra febre aftosa em todo o território catarinense, não é permitida a entrada de bovinos provenientes de outros estados, onde a vacinação é obrigatória.

(Por Ana Ceron – Fotos: Divulgação)