No Rio Grande do Sul (RS), a Casa Civil de Brasília está na eminência de deliberar pela inclusão da BR-438 na lista de obras do PAC. Pois, a BR-438 está num pacote de sete novas obras do Ministério dos Transportes.
Imagem contrastando a antiga ponte das Goiabeiras, com a atual construída pelo Governo de SC / Foto: Divulgação
Porém, para que o Dnit publique o Edital do trecho do RS, uma rubrica precisava ser aberta no Orçamento da União, no Ministério dos Transportes Órgão 39000 Ação Orçamentaria 26.131.0032.20UC.0001, e essa solução também já está sendo construída.
Já em SC é aguardada assinatura do Governador Jorginho na Ordem de Serviço para retomada das obras que estão paralisadas há 7 anos.
Em Santa Catarina (SC) já existe Projeto Executivo da SC-114 (Planejada BR-438/SC), licenças ambientais e recursos em caixa. Importantes informações são aguardadas até dia 20/12/2025 quando deverá ser remetido para a Assembleia Legislativa de SC resposta do Pedido de Informação que foi apresentado pelo Deputado Mário Motta.
Por fim, apenas a título de informação, segundo o IBGE a população está diminuindo na área de influência da SC-114 em razão da dificuldade de mobilidade na região.
Diretamente de Brasília, o jornalista Artur Hugen entrevistou o diretor institucional da Frenlogi, Edinho Bez, que também traz informações atualizadas.
Neste 20 de setembro, o Rio Grande do Sul celebra o Dia do Gaúcho, data que marca a memória da Revolução Farroupilha (1835–1845), um dos mais importantes movimentos da história do Estado. Mais do que um episódio bélico, o 20 de setembro tornou-se símbolo da coragem, da liberdade e da identidade de um povo que carrega consigo valores de honra, lealdade e amor à terra.
Hupernikao
A tradição gaúcha vai muito além das vestes, da música e da culinária típica: ela é expressão de um modo de viver que preserva o respeito às raízes, o apego à família e a hospitalidade. Seja no chimarrão compartilhado, no fogo de chão, na lida campeira ou nas danças que ecoam nos galpões, o gaúcho reafirma sua ligação com a história e projeta sua cultura para o futuro.
Celebrar o Dia do Gaúcho é reconhecer a importância de manter vivas as tradições que moldaram a identidade do Sul do Brasil. É reverenciar aqueles que, ontem e hoje, fazem da simplicidade, da bravura e da solidariedade marcas indissociáveis do ser gaúcho
Infelizmente um novo ataque trágico ocorreu na manhã de terça-feira, 8 de julho de 2025, desta vez, na Escola Municipal Maria Nascimento Giacomazzi, no município de Estação, no norte do Rio Grande do Sul. Curiosamente, com o envolvimento também de um adolescente de apenas 16 anos.
O novo ataque ocorreu na cidade de Estação, no Rio Grande do Sul, provocado por um adolescente / Foto: Polícia Civil RS/Divulgação
Armando com uma faca atacou e matou um menino de 9 anos. Outas duas meninas de 8 anos ficaram feridas; uma delas passou por cirurgia e está em estado estável. Uma professora de 34 anos também foi ferida ao tentar proteger os alunos. O agressor foi imobilizado por funcionários da escola e apreendido pela polícia.
Repercussão
Não como refletir a respeito. Pois, o caso reacende o debate sobre segurança nas escolas e até mesmo a saúde mental de jovens. Notadamente, muitos municípios de estados como Santa Catarina, e que já amargaram a triste experiência de ataques seguidos de mortes em escolas, já relaxaram nas medidas de proteção.
Vale lembrar, que o poder público de Santa Catarina tem adotado uma série de medidas robustas e integradas para prevenir novos ataques em escolas, especialmente após episódios trágicos como o ocorrido em Blumenau e em Saudades.
Cito como exemplo, a criação do Comitê Integra: Um comitê interinstitucional permanente para promover a cidadania e a paz nas escolas, com participação de órgãos como o Ministério Público, Polícia Militar, Secretaria de Educação e outros; o Plano Integrado de Gestão de Segurança Escolar: Estrutura ações de curto, médio e longo prazo com foco em prevenção, resposta e monitoramento; Projeto Escola Mais Segura: reforço da presença de policiais militares nas escolas, com policiamento preventivo nos horários de entrada e saída.
Isso sem falar na instalação de câmeras de segurança, hoje, obrigatória em todas as escolas públicas e privadas, com integração ao Centro de Inteligência da Polícia Militar, e ainda, o controle de acesso às escolas, com portões trancados após o início das aulas e entrada de terceiros apenas com identificação.
Em resumo
Portanto, essas ações em Santa Catarina mostram um esforço coordenado entre diferentes esferas do governo e da sociedade civil para transformar as escolas em ambientes mais seguros e acolhedores.
No entanto, ainda é preciso despertar novamente o sentimento da segurança, para os riscos novos ataques inesperados. Há relaxamento de parte de escolas e municípios, quanto aos cuidados com a segurança.
Há um ano, em 1º de maio de 2024, o Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC) deslocava a sua primeira equipe para apoiar o Rio Grande do Sul na maior tragédia climática do estado gaúcho. Ao longo de 75 dias, os bombeiros catarinenses estiveram por lá, realizando resgates, e acolhendo famílias.
Fotos: Divulgação / CBMSC
“Conseguimos, de forma ágil e seguindo as determinações do governador Jorginho Mello, chegar ao estado vizinho e realizar o apoio necessário, salvando milhares de vidas. Esse é o nosso compromisso com a vida e a segurança dos cidadãos”, afirmou o comandante-geral do CBMSC, coronel Fabiano de Souza.
Fotos: Divulgação / CBMSC
O CBMSC foi a primeira força estadual a chegar ao estado vizinho, mobilizando uma grande Força-Tarefa composta por 165 bombeiros militares e 28 cães de busca. Ao longo da operação as equipes realizaram o resgate de 3.051 pessoas e 560 animais, além de localizar 21 vítimas em óbito.
Vale muito o registro. Nossos heróis bombeiros não titubearam em aceitar a missão de ajuda e de resgate aos irmãos gaúchos. Atitude que ficará para sempre nos anais da história da corporação.
Na retomada do Tema Livre, versão 2025, com cenário novo e tudo, trago um relato diferente sobre a Rota Caminhos da Neve (BR 438). Pois, desta vez, neste último final de semana, estive e, Bom Jesus e andei pela fatídica estrada. E pasmem, está mais do que péssima. Um crime o que estão fazendo com a comunidade da Região de Bom Jesus, mas que atinge também os catarinenses.
O descaso político beira ao caos. Muitos já falam que o governo gaúcho desconsidera por completo a região, como se não existisse no mapa. Isso, sem falar também do relapso dos deputados estaduais e federais, e da própria impensa estadual.
De certa forma, estou já trabalhando numa reportagem especial, a partir dos relatos que ouvi, e tudo mais o que presenciei, inclusive, ao visitar um equipamento turístico, a Fazenda e Pousada Roseira, que inacreditavelmente sobrevive, e com um grande fluxo de visitantes, apesar do sério problema no acesso viário.
Falo ainda sobre a decisão da Azul em suspender os voos comerciais no Aeroporto em Correia Pinto, e dos desafios em encontrar alternativas para atencer as pessoas em situação de rua no Estado, entre outros. Confira!
As águas estavam baixando no Rio Grande do Sul, mas a volta da chuva voltou a assustar os gaúchos, com novas cheias. Os impactos são gigantes e continuam muito graves.
Os catarinenses têm feito correntes de solidariedade contribuindo de diversas formas, e a ajuda deve ter continuidade. A doação de roupas íntimas também é muito importante, assim como itens de higiene pessoal e limpeza. Os deputados, pessoalmente têm também atuado nesse sentido, caso de Paulina (Podemos).
Além das ações individuais, a Alesc está doando R$ 5 milhões à Defesa Civil de Santa Catarina para contribuir com a recuperação das cidades atingidas pelas últimas chuvas. A Casa também analisa Proposta de Emenda à Constituição para que se garantam recursos anuais para a Defesa Civil do Estado.
Sem dúvida, o Estado de Santa Catarina ter formado uma verdadeira força-tarefa para ajudar o Rio Grande do Sul, desde que o estado vizinho foi afetado por fortes chuvas e enchentes.
Santa Catarina amplia ajuda ao Rio Grande do Sul com profissionais e equipamentos em várias frentes / Foto: Ricardo Wolffenbüttel / SECOM
Por determinação do governador Jorginho Mello entraram em campo as secretarias de Estado da Proteção e Defesa Civil, Assistência Social, Mulher e Idoso, da Saúde e da Segurança Pública, por meio das Polícias Militar, Civil, Científica e Penal, além do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina e das Centrais Elétrica de Santa Catarina (Celesc) e da Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan).
Os números deixam evidente o esforço adotado para que o Rio Grande do Sul conte com o suporte dos catarinenses. Na linha de frente no salvamento e na ajuda humanitária, até esta quarta-feira, 15, 3.778 pessoas e 519 animais domésticos foram resgatados por bombeiros ou policiais militares catarinenses. Além de 18 vítimas fatais. Pelo menos 42 bombeiros compõem a equipe de socorro, e mais cinco cães de busca.
Nesta terça-feira, se somaram à força tarefa, 60 profissionais da Celesc. Na composição, 10 caminhões e 50 eletricistas, além de técnicos, pessoal de apoio logístico e engenheiros.
Na terceira visita ao Rio Grande do Sul desde o início das enchentes que devastaram o estado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, nesta quarta-feira (15), que os governos precisam trabalhar com agilidade para dar respostas à população.
Presidente e demais autoridades, estiveram em reunião para anunciar nova medidas ao estado / Foto: Ricardo Stuckert/PR
Lula participou de uma solenidade em São Leopoldo do Sul, na região metropolitana de Porto Alegre, para anunciar novas medidas de socorro à população, incluindo o pagamento de um benefício de R$ 5,1 mil para as famílias afetadas pelas inundações, além de um programa de reconstrução de moradias populares. Afirmou que se burocracia existe, que seja então desmontada.
Lula ainda alertou que, se a resposta do poder público não for rápida, as instituições perdem credibilidade e abrem caminho para desestabilização política. Desta vez, as palavras soaram com maior coerência. Durante a visita, Lula visitou um abrigo em São Leopoldo e conversou com famílias que tiverem que deixar suas casas.