Muito tem sido dito, especulado e propagado a respeito da não realização da 35ª Festa Nacional, no Parque Conta Dinheiro. Sem fontes reais, as opiniões circulam deliberadamente nas redes sociais, especialmente, no que tange ao valor do aluguel.
Entendo que, pelo fato de não ter tido uma empresa vencedora na licitação, obrigou a Prefeitura a achar uma alternativa diferenciada para o evento acontecer. Perfeito.

Sobre o aluguel do Parque Conta Dinheiro, o que se sabe, é que não foi negociado um valor em nenhum momento entre a Prefeitura e a diretoria da Associação Rural.
Portanto, qualquer fala sobre o aluguel dos dias de Festa é mera especulação. Além disso, o valor do aluguel não se aplica apenas aos 10 dias de programação. É preciso que sejam acrescidos os 30 dias antes, e mais 30 dias após, para a montagem e desmontagem respectivamente da estrutura, chegando-se a 70 dias de movimentação no Parque, em função do evento, sem que nada em paralelo aconteça.
Além disso, quando a Associação trabalha a programação dos eventos a cada início de ano, mesmo sem qualquer reserva do Município, deixa à disposição o período estipulado para a Festa do Pinhão. Este ano, não houve procura e nem reserva.
Haveria muitos fatores a serem colocados, tanto do ponto de vista do Município quanto do Sindicato Rural. Por fim, creio que a experiência a ser vivida, no novo modelo da Festa, servirá de parâmetro para uma remodelação do evento. O importante é que se chegue a formato ideal.
Com certeza, a 36ª edição, antes de acontecer, terá um amplo debate novamente, sobre o modelo a ser adotado. E, por fim, é preciso entender que a Festa, embora seja dos lageanos, ela tem proporção nacional, e, assim precisa ser pensada, principalmente na melhor maneira de atrair os turistas.