O pessoal da Epagri, responsável pela antiga Base Avançada de Painel (BAP), e que agora se transformou no Campo Experimental de Piscicultura, se reuniu com piscicultores durante todo o dia nesta sexta-feira (20), lá mesmo na Estação ou Campo.
Neste encontro foram colhidas as demandas, as necessidades e as dificuldades para que seja aplicada em sintonia com os produtores, uma linha de trabalho.
A reunião também serviu para que a Epagri reúna informações para a elaboração do Plano Plurianual (PPA 2018-2021).
Com os produtores de truta
Pela manhã, a reunião contou com produtores de truta. E um dos problemas conversados foi a respeito da produção de alevinos da espécie que estão cruzando entre si, o que diminui o vigor dos peixes e a qualidade.
Mas que, com a estrutura que está sendo montada lá no campo, haverá laboratório para pesquisa, e a partir de parcerias, inclusive, com o CAV, e irem busca de soluções como matrizes em outras regiões, e eliminar os parentescos entre os alevinos da truta.
Dedo da Acatruta
E digo mais. Tudo o que está acontecendo de bom para a produção dos peixes na estrutura do Campo Experimental teve o dedo da Associação Catarinense de Truticultura (Acatruta).
Foi a entidade que lançou o desafio e lutou pela conquista, e conseguiu. O presidente Vilso Isidoro ressaltou que o local será um marco para a Região, tanto para a criação de truta, quanto para outras espécies. Como produtor de truta, ele tem agora a certeza de que o projeto vai deslanchar, assim que a estrutura para atuar na melhoria genética, estiver pronta.
Conhecendo a estrutura
Por fim, lembro que a reunião com os piscicultores também serviu para apresentar a todos a estrutura do local, e para dizer que ninguém ficará desassistido. Pois, 4 técnicos darão suporte para o setor nos 18 municípios da Amures. Além disso, a criação de alevinos de espécies nativas poderá começar em breve. É o novo momento para a piscicultura serrana.