Pertinente o assunto debatido em sessão plenária da Alesc, na quinta-feira (31), trazendo a valorização de entidades sociais, como as redes femininas e masculinas de combate ao câncer, entre outras, como a das associações de amigos do autista (AMAs).
O tema em voga, abordado pelo deputado Volnei Weber (MDB), mas também respaldada pela deputada Paulinha (Podemos), e pelos deputados Mário Motta (PSD) e Antídio Lunelli (MDB).
Em comum entre os parlamentares, a proposição busca maior consenso para aprovação do PL 44/2023, que visa ampliar o número de entidades sociais passíveis de receberem recursos do Fundo Social.
A iniciativa, que foi apensada ao PL 290/2021, de mesmo teor e apresentado pela deputada Paulinha (Podemos), atualmente encontra-se em análise pela Comissão de Finanças e Tributação. Ele argumentou que tais entidades são mantidas por meio de trabalho voluntário e doações e precisam do apoio do Estado para reforçarem os serviços prestados à sociedade.
O pós-eleições em Santa Catarina envolve diretamente questões ligadas ao Governo do Estado. Na articulação ao melhor pacote na distribuição de cargos se destaca o embarque do MDB em pastas consideradas essenciais. Sem considerar a de Infraestrutura, que já está em mãos emedebistas, embora considere-se a troca do titular Jerry Comper, a tendência é de que o MDB também passe a conduzir mais uma, a da Agricultura e Pecuária.
Quanto aos nomes, o partido ainda discute indicações, sem afirmação entre os possíveis titulares da lista, caso de Antídio Lunelli e Valdir Cobalchini. Por outro lado, o MDB quer mais uma inserção no alto escalão. Nesse caso, existe a possibilidade de uma negociação diferenciada podendo dar à Ivete da Silveira a Assistência Social, em troca da manutenção de Beto Martins no Senado.
Porém, o MDB também está de olho na possibilidade de obter a Secretaria de Estado de Portos, Aeroportos e Ferrovias. Esse embarque poderá significar a consolidação da aliança para 2026 com o MDB, podendo, inclusive, se inserir numa majoritária, com a indicação do vice ou ao Senado, somando-se ainda a junção com o PP, entre outros partidos, deixando o PSD praticamente isolado.
O advogado Cleiton Fossá foi empossado, na tarde desta terça-feira (4), no cargo de deputado estadual, em substituição a Antídio Lunelli (MDB), que se licenciou da Assembleia Legislativa por 30 dias por motivos particulares.
A posse ocorreu na abertura da sessão ordinária realizada em Joinville, por meio do Programa Alesc Itinerante. Natural de Chapecó, Fossá é o quinto suplente do MDB na Alesc. Nas eleições de 2022, recebeu 12.364 votos. Foi vereador em Chapecó por dois mandatos e, em 2020, disputou a eleição para prefeito no município, ficando em segundo lugar.
Fossá pretende defender investimentos em saúde, em especial no Hospital Regional do Oeste, com a ampliação dos leitos de UTI neonatal, além de discutir o problema de abastecimento de água em Chapecó e da falta de efetivo na segurança pública dos municípios oestinos.
Com origem na comunicação e apresentador de TV na maior parte da vida profissional, deputado Mário Motta (PSD), decidiu criar um programa especial nas redes sociais, e dar destaque aos colegas da Assembleia Legislativa.
É sem dúvida, um ato raro no Legislativo Catarinense. No programa de lançamento, no domingo, dia 19, na estreia, o espaço foi aberto ao deputado Antídio Lunelli (MDB), onde conta um pouco da trajetória pessoal e profissional, e o compartilhamento da experiência dele na Alesc. Antídio está deputado, no primeiro mandato.
Histórico do ex-prefeito
O ex-prefeito de Jaraguá do Sul fala ainda sobre as expectativas para os próximos três anos no Legislativo e quais as bandeiras que prioriza como representante do povo catarinense. Denominada Democracia, a série vai abrir espaço para divulgar todos os demais parlamentares para que a população de Santa Catarina conheça melhor seus representantes.
Mário Motta considera ser uma iniciativa simples, porém, pioneira na história da Casa, e busca evidenciar que, na política, o que deve predominar é a união de todos em prol de um estado ainda melhor.
A notória mobilização dos partidos evidencia que a largada da corrida eleitoral de 2024 já aconteceu. As reuniões têm ocorrido, visando traçar as estratégias, na intenção de apresentar as formações de chapa, e eleger o maior número possível de prefeitos, vices e vereadores. Recentemente, o Partido Social Democrático (PSD), mostrou grande poder de mobilização durante encontro em Florianópolis. Neste encontro, a curiosidade foi ver a participação de lideranças de outras siglas, como do União Brasil e Podemos.
Encontro do União Brasil
O encontro estadual do União Brasil, em Florianópolis, na última quinta-feira (6) é prova disso. A julgar, também, pela presença de lideranças de outras siglas, está evidenciada a junção de forças para fortalecer a participação no pleito de 2024.
O PSD, retribuiu a presença dos líderes do UB, no encontro recente. O prefeito de Chapecó, João Rodrigues e o presidente Eron Giordani, ocuparam lugar de destaque na mesa. Assim como o deputado Antídio Lunelli, do MDB. Está sendo formada uma grande frente. O objetivo é conquistar o maior número possível de prefeituras, incluindo, nomes, nas Câmaras de Vereadores.
Com o slogan “O destino do Brasil nas mãos das cidades”, somente o União Brasil estabeleceu a meta de eleger no mínimo 30 prefeitos e cerca de 300 vereadores, sem contar os vice-prefeitos. Chama atenção no UB, as diversas coordenações: UB Mulher, UB Esporte, UB Juventude, e também a UB Cristã. Novos encontros serão realizados em outras regiões do Estado.
PSD em Lages
O Partido Social Democrático (PSD), em Lages terá muitas dificuldades para emplacar um sucessor, em virtude das complicações judiciais envolvendo o atual prefeito Antonio Ceron (Foto), na Operação Mensageiro. Tem vereador do Partido apenas esperando a janela partidária para migrar a outra sigla. Isolado, o PSD e seus seguidores, amargam forte rejeição.
E, por falar em Antonio Ceron, as próximas seções ordinárias da Câmara de Vereadores serão decisivas para o futuro dele no cargo. Afastado e detido em prisão domiciliar, há grande chance de que seja aprovado o requerimento para abertura do processo de impeachment, apresentado pelo relator da Semasa, Jair Junior (Podemos). São necessários nove votos, dos 16, para admissibilidade. Agora, ser impichado realmente, é outra questão.
A deputada estadual Paulinha (Podemos), tem tido notadamente papel fundamental na construção de uma proposta associativa, para iniciar os trabalhos em 2023. O gabinete dela, segundo informações da própria assessoria, é um entra e sai de lideranças políticas.
Esta semana, até mesmo a dupla emedebista, o deputado reeleito, Carlos Chiodini, e o deputado estadual eleito, Antídio Lunelli se reuniram com a deputada. Os assuntos são diversos. Vão deste o momento político, e obviamente, sobre as conjecturas para a composição da próxima Mesa Diretora do Parlamento.
Paulinha deixou claro que além de ter afinidades pessoais e partidárias com Chiodini e Lunelli, estarão no mesmo projeto na Alesc. Conversas nesse sentido podem sim definir a Presidência da ALESC, e que passa pelo interesse direto de MDB. Por outro lado, Paulinha lembrou que o Podemos, com Camilo Martins e Lucas Neves, deputados estaduais eleitos para a próxima legislatura, está fechado e afinado.
Penso que as principais convenções partidárias de Santa Catarina ocorreram no sábado (23). Foram nove convenções. A mais tranquila, creio, deve ter sido a da composição de Gean Loureiro (UB), Eron Giordani (PSD), e de Raimundo Colombo, (PSD), na cabeça de chapa, composta e alinhada bem mais cedo.
A do MDB, mais conturbada, gerava certa expetativa. Completamente rachado, o partido acabou cedendo à proposta de ser coadjuvante, na posição de vice, de Carlos Moisés (Republicanos), que também ratificou no sábado, a sua candidatura à reeleição. O MDB tinha a opção de abraçar a candidatura própria com o ex-prefeito de Jaraguá do Sul, Antídio Lunelli.
Udo Döhler, Paulinha e Carlos Moisés
Seja como for, sem consenso interno, os convencionais optaram mesmo pela homologação do empresário de Joinville, Udo Döhler, dando ao deputado federal Celso Maldaner, a oportunidade de concorrer ao Senado.
O Novo também homologou seus candidatos e vai de chapa pura com Odair Tramontin e Ricardo Althoff, como vice.
A política em Santa Catarina segue basicamente sem grandes definições, embora a maioria dos postulantes ao cargo de governador já tenham exposto suas faces. Exceção apenas, a composição entre os nomes ligados ao União Brasil, com o ex-prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro e Eron Giordani, PSD, com Raimundo Colombo, ao Senado.
As demais siglas ainda não encontraram as parcerias certas, e mantêm as negociações. Entre elas, a curiosa indefinição que pesa entre o governador Carlos Moisés e o possível vice. Uma briga que promete. Agora, Antídio Lunelli, descartado da possibilidade de ser o vice de Moisés, volta à condição de pré-candidato e o MDB irá se arrastar a um desfecho inesperado, por muitos. Além disso, neste mesmo grupo, há briga interna para que seja apontado um nome para concorrer ao Senado. Também indefinidas as composições do PT, do PL, ou do PP.