O Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO) deflagrou nesta terça-feira (4) a operação “Argentum Occultum”, em apoio à 5ª Promotoria de Justiça da Comarca de Lages. A ação investiga crimes de fraude à execução, falsidade ideológica e documental, e lavagem de capitais. Foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão em Itapema, no litoral catarinense.

Entre os investigados está o ex-diretor de Recursos Humanos da Prefeitura de Lages, condenado por improbidade administrativa e enriquecimento ilícito. Durante sua gestão, entre 2009 e 2010, ele teria manipulado contracheques de servidores, gerando prejuízo de cerca de R$ 380 mil aos cofres públicos. O valor atualizado da condenação ultrapassa R$ 2,6 milhões.
As apurações apontam que o ex-servidor teria ocultado bens e valores e utilizado familiares em operações de lavagem de dinheiro para evitar o cumprimento da sentença e o ressarcimento ao erário.
O nome da operação, “Argentum Occultum” que significa “Prata Oculta”, em latim faz referência à ocultação de patrimônio investigada. O material apreendido será periciado pela Polícia Científica e analisado pelo GAECO, que busca identificar outros envolvidos e aprofundar as investigações, atualmente sob sigilo.






