GAECO deflagra operação “Argentum Occultum”

O Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO) deflagrou nesta terça-feira (4) a operação “Argentum Occultum”, em apoio à 5ª Promotoria de Justiça da Comarca de Lages. A ação investiga crimes de fraude à execução, falsidade ideológica e documental, e lavagem de capitais. Foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão em Itapema, no litoral catarinense.

Mandados foram cumpridos no litoral catarinense em investigação ligada à Comarca de Lages / Foto: MPSC

Entre os investigados está o ex-diretor de Recursos Humanos da Prefeitura de Lages, condenado por improbidade administrativa e enriquecimento ilícito. Durante sua gestão, entre 2009 e 2010, ele teria manipulado contracheques de servidores, gerando prejuízo de cerca de R$ 380 mil aos cofres públicos. O valor atualizado da condenação ultrapassa R$ 2,6 milhões.

As apurações apontam que o ex-servidor teria ocultado bens e valores e utilizado familiares em operações de lavagem de dinheiro para evitar o cumprimento da sentença e o ressarcimento ao erário.

O nome da operação, “Argentum Occultum” que significa “Prata Oculta”, em latim faz referência à ocultação de patrimônio investigada. O material apreendido será periciado pela Polícia Científica e analisado pelo GAECO, que busca identificar outros envolvidos e aprofundar as investigações, atualmente sob sigilo.

Nova operação do Gaeco em Lages envolvendo a Prefeitura

Na manhã desta terça-feira (22/10) o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO), em apoio a 5ª Promotoria de Justiça da Comarca de Lages, deflagrou a operação “COLISEU” em combate a crimes contra a administração pública.

A operação busca desarticular associação criminosa composta por agentes públicos e particulares suspeitos da prática dos crimes de falsidade ideológica, uso de documento falso, contratação direta ilegal, corrupção passiva, prevaricação e associação criminosa.

As condutas investigadas referem-se à contratação irregular de artistas por meio de processos de credenciamento instruídos na Fundação Cultural de Lages, mediante o direcionamento e preterição de alguns profissionais, existindo indícios de solicitação e recebimento de vantagens indevidas para consecução do esquema criminoso. 

A operação conta com o apoio técnico da Polícia Científica de Santa Catarina, com vistas a preservação da cadeia de custódia no tocante as evidências arrecadadas de interesse investigativo. A investigação prossegue em segredo de justiça.

Confira abaixo o que disse a respeito da ação do Gaeco, o superintendente da Fundação Cultural de Lages, Gilberto Ronconi. A entrevista foi concedida ao repórter da Rádio Clube, Evandro Gioppo.

Fonte e fotos: Comunicação Social do MPSC