Capacitação de professores multiplicadores do turismo

A primeira de três capacitações para multiplicadores do projeto Turismo nas Escolas – “Conhecendo a Serra Catarinense: uma jornada educativa” agendadas para essa semana, aconteceu nessa segunda-feira (03) em Cerro Negro.

Nesse dia, 17 professores foram habilitados para ser multiplicadores de escolas públicas dos sistemas de ensino municipal e estadual de educação.

O treinamento aconteceu numa sala de capacitação do Centro de Eventos de Cerro Negro e a assessora de turismo da Amures, Ana Vieira, falou da parceria entre as assessorias de turismo e educação dos municípios da Serra Catarinense com o Senac, através do Consórcio Intermunicipal Serra Catarinense – Cisama.

Nessa terça-feira (04), acontece a segunda capacitação de multiplicadores no Centro de Eventos de Urupema, com participação de professores de Bom Retiro, Bom Jardim da Serra, Painel, Rio Rufino, São Joaquim e Urubici.

Na quarta-feira (05), a capacitação será no Centroserra, em Lages, com professores locais e dos municípios de Bocaina do Sul, Correia Pinto, Otacílio Costa, Palmeira, Ponte Alta e São José do Cerrito.

Esse programa está alinhado ao Plano Regional de Turismo da Serra Catarinense e integra diversas ações com experiências enriquecedoras e educativas para professores e estudantes de escolas públicas. Méritos!

(Informações e fotos: Oneris Lopes)

Governo e Sec. da Educação lançam concurso público

O governador Jorginho Mello lançou nesta quarta-feira, 26, o edital para o que ele definiu ser o maior concurso público da história da Educação catarinense.

Foto: Ricardo Wolffenbüttel/Secom

O edital completo, com o quadro de vagas e cronograma, está disponível no site da Secretaria de Estado da Educação (SED) e da Universidade Regional de Blumenau (FURB). O período de inscrições inicia em 9 de julho e termina em 12 de agosto.

Serão efetivados novos professores e profissionais para as áreas administrativas e pedagógicas, incluindo assistentes de educação, assistentes técnico-pedagógicos e especialistas. Os profissionais atuarão nas escolas estaduais de Santa Catarina.

A ideia é preencher mais de 65% das vagas logo na primeira chamada, das quais quase 76% para o cargo de professor. As provas estão previstas para os dias 22 e 29 de setembro, para professores e demais cargos, respectivamente.

Projeto prevê pena maior para crimes em escolas

Os crimes ocorridos em Santa Catarina, em Saudades, no Oeste do Estado, em 2021, e em Blumenau, em 2023, contra crianças e professores em escolas, motivaram decisões na forma da lei, e que tornam mais rígidas as punições contra os agressores.

O deputado Jorge Goetten (MDB/SC) foi o relator do projeto / Foto: Mário Agra/Câmara dos Deputados

Com a relatoria do deputado catarinense Jorge Goetten, a Câmara aprovou esta semana projeto do Executivo, (Projeto de Lei 3613/23) que aumenta a pena para assassinato de professor dentro de escola.

Segundo o texto, a pena padrão de reclusão de 6 a 20 anos pode ser aumentada em 1/3 se o homicídio na instituição de ensino for cometido contra pessoa com deficiência ou com doença que acarrete condição limitante ou de vulnerabilidade física ou mental.

O aumento de pena será de 2/3 se o autor é ascendente, padrasto ou madrasta, tio, irmão, cônjuge, companheiro, tutor, curador, preceptor ou empregador da vítima ou por qualquer outro título tiver autoridade sobre ela, ou, ainda, se é professor ou funcionário da instituição de ensino.

Quanto ao crime de lesão dolosa, haverá agravante (1/3 a 2/3 de aumento da pena) se ele for praticado nas dependências de instituição de ensino. Em certas situações será considerado crime hediondo. A proposta será enviada ao Senado. (Fonte: Agência Câmara de Notícias)

Professores estaduais de Lages aderem movimento estadual

Não são muitos os que paralisaram, mas, o indicativo é de insatisfação. O movimento estadual é promovido pelo Sindicato dos Trabalhadores de Educação (SINTE), pela busca de melhorias nas condições de trabalho, além do reajuste salarial da categoria.

Em Lages, a informação é de que em torno de 30 professores da Escola Básica (EEB) São Judas Tadeu, do bairro Santa Helena, aderiram ao movimento de paralisação. Não se sabe se aconteceu o mesmo em outras unidades escolares.

Assembleia dos professores em Florianópolis /Foto: Sinte

De acordo com o Sindicato, a justificativa para a paralização, tem como base o reajuste salarial. No entanto, se incluem ainda a necessidade de novos concursos públicos para a categoria, condições de trabalho, e a revisão do vale-alimentação, entre outras questões, como a relacionada às aposentadorias, que hoje têm o desconto de 14%.

Há também de parte da categoria, a temeridade de que entre em vigor a ideia da terceirização, privatização e municipalização dos serviços em algumas áreas, o que pode acarretar desemprego em massa. Para tudo, a classe aguarda o posicionamento do Governo. (Fonte: Rádio Clube Lages)

Maioria rejeita pedido de impeachment contra Juliano

Legal ou não, considero não ser a aprovação do requerimento de impeachment do prefeito interino de Lages, Julilano Polese. O município está passando a pior das provações no campo político, e um novo processo nesse sentido, acredito, não ser a melhor solução.

Caso tudo ocorresse conforme parte dos vereadores que pedem abertura do processo, e em consolidando o impeachment, assumiria o presidente da Câmara, o vereador Aldori Freitas (MDB), o Freitinhas.

Seja como for, o processo foi rejeitado na noite desta segunda-feira (02), por 10 votos contra e cinco a favor. A questão se encerra, sem que haja a tramitação.

A favor, votaram Leandro do Amendoin, Bruno Hartmann, Jair Junior, Suzana Duarte e Elaine Moraes.

Hora, portanto, de os vereadores buscarem conversar com o Executivo, para então ajustar as reivindicações dos professores. O Prefeito, Juliano, interino ou não, precisa tomar decisões a altura do que o cargo exige. E, dialogar com os professores é uma delas!

Professores protocolam pedido de impeachment

E ontem os professores municipais de Lages realizaram uma paralisação em protesto contra o descaso do município quanto à suas reivindicações. A principal delas o pagamento do Piso Nacional do Magistério.

Segundo o Simproel, deste 2022 não vem sendo pago. Devido a isso, os professores decidiram protocolar um pedido de impeachment contra o prefeito Juliano Polese (PP), e que agora deverá ter um parecer do Legislativo

Entendo que o prefeito em exercício de Lages realmente não deu a devida atenção que o caso dos professores merece. Dialogar teria sido a melhor alternativa, pelo menos para dar sustentação de que estaria decidido a chegar num consenso, diante das pautas da classe.

Agora, com a imagem bastante desgastada, terá que buscar argumentos para sair de uma situação delicada. A gestão municipal também está politicamente fraca. Ouvir e atender a classe, é o mínimo a fazer.

Professores de Lages paralisam atividades em protesto

Não há como negar o direito do protesto dos professores municipais de Lages, nesta quinta-feira (27). Eles prometeram que paralisariam as atividades e cumpriram. Difícil entender a falta do diálogo com a Administração Municipal, explicitado num dos itens da nota divulgada no início da semana, pelo Simproel.

Os dizeres da faixa são taxativos / Foto: CQC Lages / Instagram

Também não se compreende não dar atenção à denúncia da classe, de que estão vivendo uma delicada situação de insalubridades dentro dos ambientes escolares, além da desmotivação, estresse, e o mais importante, não estão recebendo o Piso do Magistério desde 2022.

Cabe ao prefeito interino Juliano Polese, que, teoricamente é quem tem o poder de decisão oferecer um contraponto. E por qual razão não o faz? Outdoors pelas cidade expõem a incapacidade do prefeito, para uma solução pacífica com os professores. Péssimo para a imagem do mandatário.

O que se viu na manhã desta quinta-feira, em frente à Prefeitura, só reflete a falta de sensibilidade administrativa. Legítima a indignação dos professores. Enfim, Lages com um prefeito impedido e queimado por denúncias de implicação na Operação Mensageiro, e o vice, igualmente chamuscado, por não ter poder de decisão..

Professores municipais de Lages anunciam paralisação

Em nota, os professores do Sistema Público Municipal de Educação de Lages, por meio do Simproel explicitam a falta de diálogo entre o Poder Publico e a categoria, diante a pauta de reivindicações.

Segundo a nota, a realidade é preocupante e muito delicada dentro de um ambiente escola insalubre e inseguro. Aponta ainda a desmotivação e alto nível de stress, e de que, desde 2022 não estão recebendo o Piso do Magistério, e, em razão disso, ocasionando a desistência de professores contratados. A consequência é a falta de profissionais em prejuízo unicamente dos alunos.

Os professores pedem o apoio da população lageana, e prometem, na quinta-feira (27), paralisar a atividades, como forma de manifestar a indignação contra o descaso da Administração Municipal.