O Papa Francisco teve uma conexão especial com Chapecó, especialmente após a tragédia envolvendo a Chapecoense em 2016. Ele enviou mensagens de solidariedade e orações às famílias das vítimas do acidente aéreo, demonstrando seu apoio e compaixão.
Papa Francisco recebeu a delegação da Chape e falou com dois dos jogadores sobreviventes da tragédia, Jackson Follmann e Alan Ruschel (Foto: Facebook\Reprodução)
Além disso, Chapecó decretou luto oficial de três dias após sua morte, e uma missa especial foi realizada na Catedral Santo Antônio para homenageá-lo. A relação entre o Papa e a Chapecoense foi marcada por gestos de carinho e reconhecimento. Em 2017, ele recebeu membros do clube no Vaticano, reforçando seu apoio à reconstrução da equipe e à cidade.
O Papa estava internado há semanas devido a problemas respiratórios e foi diagnosticado com pneumonia bilateral. O Vaticano confirmou a morte dele às 2h35 pelo horário de Brasília, desta segunda-feira, 21.
O Vaticano divulgou que o velório e funeral serão realizados no sábado,26, mas a sucessão papal será definida nas próximas semanas em um novo conclave.
O prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), ao lançar a pré-candidatura ao Governo de Santa Catarina, cria uma nova atmosfera política, sem que se saiba no futuro, o resultado do desafio. Demonstrou muita confiança no que está por vir, sempre lembrando que nunca perdeu uma eleição.
Seja como for, sabe bem que o quadro é diferente, e vai precisar muito mais do que tem hoje. Terá que percorrer o estado, tornar-se mais popular, propagar seu plano de governo, e, principalmente, achar uma estratégia para aglutinar novas forças partidárias ao seu projeto.
Sabe também que estará enfrentando um candidato forte, detentor da máquina, já consolidado nacional e estadualmente, e que tem o mesmo viés ideológico. João terá que considerar todos os percalços e superar um a um.
Não sabe ainda se terá a benção do ex-presidente Jair Bolsonaro, que tem forte apreço também por Jorginho Mello. Isso, sem saber o que o PSD nacional tem a dizer a respeito. Para se superar, terá que combater a própria direita evidenciada no atual governador, ou seja, construir um proposito, sem desconstruir à própria convicção, inclusive, compartilhada entre ambos.
Isso, sem considerar que a esquerda, já de olho num possível embate entre identidades iguais, e que está, desde já, unindo suas forças para aproveitar a chance da dissidência de votos provenientes da disputa entre dois iguais.
O prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), deu mais um passo ao projeto de se tornar candidato ao governo de Santa Catarina, já para o pleito de 2026.
O evento realizado em um dos pavilhões da Efapi, em Chapecó, na manhã deste sábado, 22, reuniu cerca de cinco mil pessoas, segundo informações, para o lançamento da pré-candidatura dele, ao Governo.
Uma das personalidades que subiu ao palco foi o governador do Paraná, Ratinho Júnior, destacando a ampla base de apoio que o prefeito de Chapecó consegue mobilizar.
Além de Ratinho Júnior, lá estiveram outras lideranças do partido, como o deputado Julio Garcia, Eron Giordani, e Jorge Konder Bornhausen.
João Rodrigues terá que conciliar o cargo de prefeito às visitas pelo Estado, visando aglutinar forças partidárias e se tornar mais conhecido entre o eleitorado catarinense.
Demonstrando otimismo, João Rodrigues encerrou seu discurso citando o ex-governador Luiz Henrique da Silveira: “Ganhar ou perder faz parte do jogo, mas já posso sentir na pele o gosto da vitória”, declarou, transmitindo confiança no sucesso de sua jornada.
O movimento se estendeu em algumas cidades catarinenses. Caso de Chapecó que foi às ruas em defesa da anistia e inflou o Pixuleco / Foto: Wilson Cidrão
Em ato na Praia de Copacabana, neste domingo (16), o ex-presidente Jair Bolsonaro reuniu milhares de apoiadores no Rio de Janeiro para um ato pedindo anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023. Durante o ato, Bolsonaro e outros políticos, como governadores e parlamentares, discursaram em defesa da liberdade de expressão e criticaram o governo atual.
Por outro lado, como sempre se discute, qual o número de manifestantes? Pesquisadores da USP afirmam que eram cerca de 18 mil pessoas, enquanto a Polícia do RJ estimou 400 mil pessoas. Não passou em branco no ato, a pressão sobre o Congresso para que avance com o projeto de anistia na Câmara e no Senado.
Governadores como Tarcísio de Freitas e Cláudio Castro também reforçaram o pedido. Também, por mais que Bolsonaro esteja inelegível, os manifestantes defenderam o retorno dele ao poder. Em resumo, como líder conservador e de direita, ele ainda consegue levar multidões às ruas. Em Santa Catarina houve também manifestos em algumas cidades, caso de Chapecó.
O prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), disse não ter mais volta da decisão. Vai ser candidato ao Governo do Estado, em 2026, e, inclusive, já programou a data do lançamento da pré-candidatura, no dia 22 de março, no dia do aniversário dele, em Chapecó.
As declarações de João Rodrigues foram acompanhadas por diversas lideranças estaduais / Fotos: Divulgação / Ney Bueno
A declaração dele foi feita no último sábado, 25, em Itapema, na presença de inúmeras lideranças políticas, e de renome no estado. Entre elas, o prefeito de Florianópolis, Topázio Netto; de Criciúma, Vaguinho Espíndola; de Camboriú, Leonel Pavan, além de deputados como os estaduais, Julio Garcia, Paulinha e Napoleão Bernardes, e da federal Giovânia de Sá, entre outros, ou seja, uma multiplicação de nomes de vários partidos, incluindo do MDB, Novo e Podemos.
Disse ter o aval da população de Chapecó, pois, foi eleito com 83% dos votos, mesmo tendo alertado durante a campanha que iria deixar o cargo de prefeito para concorrer ao governo. Seja como for, está deflagrada a antecipação oficial da campanha eleitoral em Santa Catarina. João, destaca que a disputa será pela capacidade individual de cada um, entre ele e Jorginho. Enfim, resta saber como a esquerda tentará tirar proveito.
O outro lado
Há de se considerar que a partir do interesse do prefeito de Chapecó, na disputa pelo Governo do Estado, irá travar um forte embate político com o atual governador Jorginho Mello (PL), que também já trabalha pela reeleição.
A principal particularidade está na corrente liberal que envolve os dois, além da aproximação com o ex-presidente Jair Bolsonaro. Haverá uma disputa de direita. Disso não há como fugir. Jorginho por sua vez, está trabalhando para fortalecer o restante da gestão, com trocas de nomes específicos no alto escalão, visando dinamizar ainda mais os trabalhos.
Permanece no aguardo das decisões do MDB, para o preenchimento de outras importantes Pastas. O Partido é, sem dúvida, sempre, a “noiva” de luxo a cada pleito. Porém, Jorginho já demonstrou que precisa unir forças com outras correntes, caso não possa contar com o MDB, que, aliás, já deve também estar de olho numa composição contrária aos interesses do atual governador, alinhando-se com o PSD de João Rodrigues.
Portanto, tem, internamente, quem quer o desembarque, e outros não. Uma decisão complexa, pois, por hora, é difícil saber quem lá na frente será o candidato em potencial para vencer o pleito. Por isso, o MDB, segue de certa forma indeciso. Gosta de estar no poder, e isso é fato. De quebra, só tem a força partidária para servir como aliado, sem nenhum nome para o Governo.
Força política
João Rodrigues parte para a disputa de forma incisiva. Não quer mais ouvir falar em Senado. E sim, disputar o Governo. A dinâmica da gestão dos últimos anos em Chapecó, o credencia a postular a condição que quer no próximo pleito. Não há nada que impeça, nesse sentido. Nem mesmo Jair Bolsonaro, que por certo, nem vai se envolver.
De certa forma, tanto João, como Jorginho, terão de avaliar mais à frente o cenário. A esquerda irá querer tirar proveito da situação e verá como uma oportunidade, justamente pela dispersão das forças eleitorais para um mesmo lado. Questão que não poderá ser subestimada.
Chapecó enviou neste sábado (18) um comboio de maquinários, além de equipes de apoio para atender Balneário Camboriú. Lages também já organizou uma corrente de arrecadações a serem enviadas aos atingidos.
Uma verdadeira onda de solidariedade percorre o estado para amparar os municípios atingidos pelas chuvas. Criciúma também organiza medidas de amparo / Foto: Ascom Prefeitura de Criciúma
O Governo de Criciúma também está engajado na corrente de solidariedade aos municípios catarinenses afetados pelas chuvas, e que agora precisam retomar a normalidade, com os reparos e limpeza. Prefeito Vagner Espíndola, diretor da Defesa Civil, Fred Gomes e o presidente da Câmara de Vereadores, Márcio Daros se deslocaram para as cidades neste sábado (18), para entender a real situação de cada uma delas.
“Vamos prestar a nossa solidariedade aos municípios, Criciúma está disponível para auxiliar a recuperação das áreas atingidas e sobretudo levar assistência para a população afetada”, declara o prefeito Vagner Espíndola.
Tanto Chapecó, quanto Criciúma enviaram máquinários para auxiliar na recueperação de Balneário Camboriú / Foto: Ascom BC
Já são 13 as cidades que declararam situação de emergência. Diante da situação, Criciúma já dispôs de maquinas, equipamentos e equipes para atuar na normalização dos serviços públicos essenciais em Balneário Camboriú.
Santa Catarina, assim como em todo o Brasil, tem de lidar com um dos maiores problemas sociais da atualidade: o aumento de pessoas em situação de rua. Os índices são preocupantes.
Problema é grave em todo o Brasil, e, em SC, municípios terão de encontrar alternativas para amenizar a questão / Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil
Segundo dados do Observatório Brasileiro de Políticas Públicas com a População em Situação de Rua, da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), nos dois últimos anos cresceram em 76%, superando a média nacional. Em dezembro de 2023, havia 9.989 pessoas em situação de rua no Estado, comparado a 5.678 pessoas em 2021.
A capital, Florianópolis, registra o maior número absoluto de pessoas em situação de rua, com 2.749 pessoas, o que representa 27,5% do total do estado.
Os dados tem por base o CadÚnico (Cadastro Único de Programas Sociais. Outras cidades como Joinville, Itajaí e Blumenau também têm números significativos. Número preocupante também em cidades da Serra.
Lages, por exemplo. Tanto, que a prefeita Carmen Zanotto, entre as primeiras ações de gestão, foi se reunir com os órgãos de segurança para debater sobre as soluções. Esse aumento reflete a falta de habitação acessível e apoio social adequado.
Políticas públicas eficientes
Especialistas apontam a necessidade urgente de políticas públicas para enfrentar essa situação e oferecer moradia, trabalho e educação para essas pessoas.
No Estado, municípios tem atuado de forma prática, e servem de referência na questão. Caso de Chapecó, Criciúma, Blumenau, São José, e até mesmo Florianópolis têm se utilizado de mecanismos que procuram devolver a dignidade a essas pessoas.
Por fim, ainda é aguardada efetivação de projeto do deputado estadual Ivan Naatz (PL), focado na necessidade de internação involuntária de dependentes químicos em situação de rua. Ele acredita que essa medida é essencial para ajudar essas pessoas a se recuperarem e saírem das ruas.
Chapecó é exemplo da eficiência de projeto similar. Além disso, há outras iniciativas em andamento no Brasil para apoiar a população em situação de rua, como o projeto “Moradia Primeiro”, que oferece residência temporária a cidadãos em situação de rua há mais de cinco anos.
A sessão itinerante da Alesc em Chapecó foi encerrada nesta quarta-feira, 27 de novembro de 2024. O evento foi a última edição de 2024 do programa Alesc Itinerante, que este ano focou em pautas importantes para a região Oeste de Santa Catarina.
Presidente Mauro De Nadal faz balanço positivo dos trabalhos em Chapecó Foto: Bruno Collaço / Agência AL
Durante a sessão, foram discutidos temas como a situação das rodovias e a implementação da energia trifásica, fundamentais para o crescimento econômico e a melhoria da qualidade de vida na região. Ao final das atividades, o presidente da Casa, deputado Mauro De Nadal (MDB), destacou o trabalho realizado pelo Parlamento catarinense nas comissões e nas sessões realizadas na terça-feira (26) e nesta quarta.
Segundo Nadal, foram aprovadas 42 proposições legislativas, sem contar moções, indicações e requerimentos. Só durante as duas sessões ordinárias, mais de 20 entidades se manifestaram na tribuna do Alesc Itinerante. Também houve apresentações de entidades nas sete reuniões de comissões permanentes realizadas, além do encontro da Bancada do Oeste, que abriu o programa na terça-feira.
Seja como for, sabe bem que o quadro é diferente, e vai precisar muito mais do que tem hoje. Terá que percorrer o estado, tornar-se mais popular, propagar seu plano de governo, e, principalmente, achar uma estratégia para aglutinar novas forças partidárias ao seu projeto. 
João Rodrigues parte para a disputa de forma incisiva. Não quer mais ouvir falar em Senado. E sim, disputar o Governo. A dinâmica da gestão dos últimos anos em Chapecó, o credencia a postular a condição que quer no próximo pleito. Não há nada que impeça, nesse sentido. Nem mesmo Jair Bolsonaro, que por certo, nem vai se envolver.
