Rota Caminhos da Neve: Ministro do Turismo consciente

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A federalização da Rota Caminhos da Neve foi uma etapa importante recém vencida. No entanto, o caminho da concretização ainda é longo e árduo. Portanto, o trabalho junto aos órgãos responsáveis segue forte.

Recentemente, mais precisamente no dia 27 de julho, foi entregue ao Ministro do Turismo, Vinicius Lummertz na Vinícola Leone Di Venezia em São Joaquim – SC, através do Coord. Grupo da Rota Caminhos da Neve, Jaziel de Aguiar Pereira um Abaixo-Assinado contendo assinaturas de diversas lideranças do RS e SC.

O documento além de conter um relatório completo, pede que o Ministério a ajude a resolver a situação da Ponte das Goiabeiras na Rota Caminhos da Neve. Vergonhosa ponte que impossibilita o desenvolvimento integrado do Turismo da Serra Catarinense com os Campos de Cima da Serra e Serra Gaúcha.

Na ocasião foi evidenciado o fato de a Rota Caminhos da neve ser concluída, pois, trata-se do futuro roteiro turístico que interligará Gramado a Florianópolis. E, a federalização permitirá ao Ministério dos Transportes realizar investimentos na rodovia.

Pavimentação

Para concluir ainda falta pavimentar 44 km no RS e 10 km em SC. No entanto o problema mais grave é Ponte das Goiabeiras no Rio Pelotas que já caiu 4 vezes e quem tem arrumado tem sido os próprios produtores.

Foi compartilhada com o Ministro do Turismo uma série de informações técnicas. No documento consta que a falta da pavimentação da rodovia, que tem causado prejuízos, e que ultrapassam os R$ 100 Milhões por ano aos empreendimentos do trade turístico (Comércio, Hotéis, Restaurantes, Pousadas, Vinícolas).

O Estudo que o RS vem desenvolvendo aponta para um fluxo de mais de mil veículos que irão circular entre Bom Jesus e São Joaquim devido à nova rota entre Gramado – RS e Florianópolis – SC.

Problemas logísticos atuais

Inúmeros problemas logísticos são enfrentando pela região, por exemplo: O Arroz do Vale do Araranguá poderá chegar em Lages por um caminho mais curto. Atualmente tem que ir pela BR-101 até Palhoça, acaba congestionando a região que fica perto de Florianópolis, e depois tem que subir pela BR 282 até chegar em Lages. A situação da Madeira dos Campos de Cima da Serra, grande parte é levada para perto de Porto Alegre, e poderia entrar na Serra Catarinense, o que representaria uma economia em torno de 744 mil km por ano. A logística da maçã da Região Serrana também é afetada, atualmente vários produtores levam a fruta para Fraiburgo, percorrem entre 305 mil a 427 mil km a mais por ano.

Foto: divulgação

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