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Deyvisonn da Silva de Souza, ex- prefeito de Pescaria Brava foi o primeiro réu, em uma ação resultante da operação, condenado em primeiro grau. Condenações anteriores foram em ações com réus que, por terem foro privilegiado, foram julgados pelo Tribunal de Justiça.
A Operação Mensageiro teve a primeira condenação em primeiro grau. O ex-prefeito de Pescaria Brava Deyvisonn da Silva de Souza e mais sete integrantes do núcleo empresarial da organização criminosa investigada foram condenados na Comarca de Laguna. A sentença foi proferida na terça-feira (3/9).
A Operação Mensageiro já resultou em outras duas condenações, ambas em segunda instância, pois há agentes públicos com prerrogativa de foro entre os réus.
Pena
O ex-prefeito de Pescaria Brava foi condenado a 58 anos pelo crime de corrupção (12 vezes) e a mais seis anos e um mês por integrar organização criminosa – um total de 64 anos e um mês de reclusão -, além da suspensão dos direitos políticos por oito anos e da devolução ao município do valor de R$ 213 mil, quantia angariada com a prática criminosa.
Além de Deyvisonn, os demais integrantes da organização criminosa foram condenados pelo crime de corrupção ativa, com penas que variam de três anos e seis meses a 25 anos de reclusão. Ainda cabe recurso da sentença.
A Operação Mensageiro
A Operação Mensageiro, que já está na quinta fase, apura um esquema de fraude a licitação, corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro nos setores de coleta e destinação de lixo, de abastecimento de água e de iluminação pública em diversas regiões de Santa Catarina. A primeira fase da Mensageiro foi deflagrada em 6 de dezembro de 2022 pela Subprocuradoria-Geral de Justiça para Assuntos Jurídicos, após uma investigação do GEAC e do GAECO. Gestores de Lages são também alvo da Operação.
Fonte: Coordenadoria de Comunicação Social – MPSC