Serra nada satisfeita com a concessão da BR 116

Share this

Na última segunda-feira (2), a ACIL foi palco de reunião organizada pelo Fórum Parlamentar Catarinense. Em pauta, a discussão sobre a otimização do contrato de concessão da BR 116, uma rodovia de alta relevância para a região e ao Estado.

A própria secretária nacional de Transporte Rodoviário, do Ministério dos Transportes, Viviane Esse e o presidente do Fórum Parlamentar Catarinense, Valdir Cobalchini, disseram que há muitas pendências e falta de apontamento futuro para a realização de obras, especialmente na extensão da rodovia em Santa Catarina.

A Serra, parece não estar nos planos nos próximos nove anos de concessão. Tanto que o vice-presidente da ACIL, Anderson de Souza, comentou a proposta apresentada pela Arteris que mostra que as obras prioritárias estão concentradas na área norte da BR 116, com prazos que se estendem até 2048, sem incluir intervenções em Correia Pinto, Ponte Alta e apenas uma no trevo de Capão Alto.

Portanto, é preciso concordar com o dirigente empresarial, de que não tem como defender a prorrogação de contrato que seja tão ruim para a Serra Catarinense.

Anderson reitera, que somente a extensão da área industrial de Lages, em que há a formação de grandes indústrias, nada está contemplado. Nem viaduto, nem terceiras faixas, e muito menos duplicação.

Descontentamento e providências

Ao final da reunião, ficou definida a elaboração de um documento conjunto entre a Associação dos Municípios da Serra Catarinense (Amures), a Associação Empresarial de Lages (ACIL) e a Associação dos Municípios da Região do Contestado (Amurc). Nele estarão pontuadas as obras de infraestrutura e melhorias necessárias na BR-116, visando a renovação da concessão rodoviária.

(Fotos: Sheila Rosa)

Deixe um comentário

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.