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A ajuda aos atingidos pelas enchentes no Rio Grande do Sul tem acontecido de todas as maneiras. Fui testemunha da organização, em Lages, e que faz muita diferença.
Na sexta-feira, 10, à tarde, um grande número de veículos, incluindo um ônibus lotado partiu em direção ao estado vizinho. Eram voluntários dispostos a ajudar na limpeza, na forma que precisar. Uma atitude que engrandece o espírito de solidariedade, neste momento difícil em que passam as comunidades gaúchas. Iniciativa como essa, com certeza deve ter também acontecido em outras localidades.
Por outro lado, no mais recente balanço emitido pela Defesa Civil, às 18 horas, deste domingo (12), a revelação de números estarrecedores. São 447 os municípios afetados; 81.200 pessoas em abrigos; 538.743 desalojadas; 2.115.703 afetadas; 806 feridos; 132 desaparecidos; 145 óbitos e 76.399 resgatadas. Os dados também contabilizam 10.555 animais resgatados.
Para tudo, mais de 27,5 mil pessoas compõem o efetivo de trabalho, munidas de 4.398 viaturas, 41 aeronaves e 340 embarcações. E quando tudo isso passar será a hora da reconstrução. Como vai ser?
Solidariedade
Não há como dimensionar um tempo exato para o fim do envio de donativos. O Rio Grande do Sul vai carecer de toda atenção por um longo período. O envolvimento solidário tem sido gigante. Mobilizações em torno da arrecadação de donativos são as constatações mais humanitárias já vistas.
Em Santa Catarina, como em tantos outros lugares do Brasil, nenhum município ficou de fora. Todos, de uma forma ou de outro promoveram arrecadações diversas, e que, por certo, ainda vão continuar.