Share this
Parlamentares e empresários defendem, a manutenção integral do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse). Para quem ainda não se deu conta, o fim do Perse está previsto em duas medidas provisórias (1202/23 e 1208/24) enviadas pelo Poder Executivo ao Congresso Nacional.
A iniciativa do governo Lula é alvo de críticas desde dezembro, quando surgiu a primeira das MPs. Para o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis, Manuel Linhares, o fim do Perse traria insegurança jurídica. “Qual o interesse de cortar as pernas de quem está se levantando da pior crise em sua história?”, questionou.
Durante a pandemia de Covid-19, o setor de eventos deixou de faturar R$ 230 bilhões; o de turismo, R$ 475 bilhões. Segundo os deputados, se não fosse esse programa, milhares e milhares de empregos teriam sido perdidos.
Criado em 2021 para a desoneração total de tributos sobre eventos, hotéis e turismo, entre outros, o Perse duraria dois anos, a fim de mitigar efeitos da pandemia de Covid-19. Em 2023, acabou prorrogado pelo Congresso. Na comissão geral, não houve quem defendesse o governo. (Fonte: Agência Câmara de Notícias)